creença crença
| plur. |
'creencia ' , del lat. med. CRĒDĔNTĬA, del plur. neutro de CREDENS, -NTIS (REW 2306). Formas: creença 380.22 "suas cartas de -", 894.29 "dizendo parauoas de muy gran - "; creẽça 604.3 "carta... de - ", 872.33,34 "en - uerdadeyra... de toda - uerdadeyra", 894.31 "cousas de grã - ", 896.25 "et adoroa en - de santo spirito"; creẽças 894.25 "creendo et outorgando todas - uerdadeyras que a todo fiel cristão conuẽ creer". Desde el XIII: CSM 84.64 "pola ta firme creença e por ta gran devoçon", 96.38 "por Deus e por sa creença", etc.; Estevan da Guarda (916, 1311) "entender pode quant' é mha creença" (4); Miragres "fillando creẽça en Jhesus" (28), "aviã grã creença en el" (29), etc.; Cr. 1344 "e pera esto lhe mandou dar suas cartas de creença" (III, 380), "et leuaua hũa carta de creença scripta cõ seu sangue" (fol. 255aV); Cr. Troyana "cada hũa delas ten tal creença que deve a auer a maçaa por fremosura" (I, 125.16); Gal. Estoria "et ajnda doutras créénças" (51.14). Llega hasta el XV esta forma: Virgeu de Consolaçon "fe e verdadeyra creença" (93); D. Eduarte Leal Cons. "com protestaçom d' aver sobrello firme creença" (349); F. Lopes Cr. D. Pedro "vimos hũa carta de creença que nos enviastes... e disseromnos da vossa parte a creença que lhes mandastes" (p. 96.32,34); a. 1442 "e por virtude de hua carta de creença que y logo presentou" (Ferro2 p. 39). Desde el XIV la forma port. mod. crença (véase Morais ): Gal. Estoria "hum Deus sóó... que el começou crẽça et maneyra de ley" (150.7); a. 1329 "ueerom a mjm e derom me hũa carta da crença do dicto Concelho e antre as cousas que me disserom per essa crença foj..." (Desc. Portug. I, Suplem. 29). La forma gall. correspondiente es crenza (en Carré ), que no sé si existe en alguna parte; totalmente falsa es crencia (en E. Rodríguez ), que se emplea literariamente; digna de tener en cuenta es creenza (en Cuveiro y Valladares ), que posiblemente sea pop. En cast. desde el XIII (Berceo Sacrif. 55). |