fora
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'fuera, afuera, excepto' , del lat. FŎRAS (REW 3431), que pasó analógicamente a FŎRA (por lo menos desde el s. XI). Muy usado en el texto: 18.17, 70.19, 131.30, 151.32, 160.1, 166.19, 171.102, 192.8, 228.14 "caualgou Mahomad - da vila", 253.69, 254.76, 255.33 "cõbatiã a uila de - ", 258.21, 271.6, 274.89, 323.14 "que nõ fossen - ", 371.3, 393.16, 395.3, 399.24 "et seyrõse - ", 400.20, 401.30, 417.3, 428.21 "os mouros que seyrã - ", 437.21, 460.34 "deu hũu grã salto - ", 476.4, 5 (c. 315) "seyr - ... et seyu - ", 505.23, 508.36, 509.5, 513.28, 517.18, 524.11, 525.15, 535.20, 536.16, 567.6 "seirõ - ", 569.11 "desque foron bẽ - " 633.3, 639.13 (c. 436), 654.31 "morar - ", 672.28, 696.16, 726.16 "ficou dom D. de - desamparado", 738.14, 739.37 "ca erã y de - bẽ XXXta mil omes", 741.35 "aas gentes de - do rreyno", 748.73, 755.36 "seyrõ - da vila", 768.11, 775.13,23, 791.4, 815.19, 828.35, 834.37,42 " - das paredes... seyu... - da uila", 838.12 (c. 570), 843.10, 845.15 (c. 577), 847.19, 858.7 (c. 593) "seyu - "859.16 "que seyssẽ - ", 867.7 (c. 606) "seyrõ a elles - ", 869.10 (c. 608), 874.6 "todalas cousas que de - tĩjnam", 885.15 (c. 628); 246.59 "tã bẽ os de dentro com̃o os de - " (id. 254.74, 381.7, 441.14, 473.23, 727.28, 875.24). Equivale a 'excepto' en 689.16 " - Coymbra que reteuo en sy", 792.17 "foy ende senor - Valença", 804.117 "nõ morreu y - aquel solamente que perdoar nõ quiso", 883.11 (c. 624) "al ende - a merçee que el quisese fazer" (id. 888.47), 891.33 " - de uiuer et de cõquerer". Se documenta desde el XI: a. 1038 "exetis illa casa de fora" (PMH Diplom. 184); a. 1048 "exetis illa casa de fora" (id. 224); a. 1192 "us herdamintus do conto e de fora do conto" (Voc. 1192-1193, 330); CSM 42.14 "e poren foran tirar / a Majestad' ende fora", 51.42 "dos de fora vẽo log' un baesteiro", 134.51 "de fora / da eigreja jazian", 32.11 "fora / a ssa missa", etc.; Airas Nunez (455, 871) "et anda ia fora d' abadia" (21); Miragres "poseos fora et matoos" (85); Gal. Estoria "deytouos logo fora do pareyso" (7.30); Fragm. Tristán "que o nõ soube outro fora a rreyna" (p. 43); a. 1347 "em juizo nen fora del" (Duro p. 190); a. 1442 "da çidade como de fora" (Ferro2 p. 40); Corónica Iria "fezo dentro huna capella a onrra de S. et de fora huna egllesia" (p. 94). Véase Morais y E. Rodríguez. En cast. desde el Cid (el cambio FŎRAS > FŎRA debió realizarse en época preliteraria y no como piensa Corominas DCELC II, 589 de fueras > fuera ). |