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'penitencia' , del lat. PAENĬTĔNTĬA (REW 6629). Formas: pẽedença 54.12-13 "en obras de - sancta" (A1 penjtençia ), 623.30-31 "hu tomẽ - do pecado", 657.16 "o bispo deullj - et solueo de todos seus pecados", peedença 223.29 "fezo - de seus pecados" (A1 penjtençia ), 349.16 "chorando en - ", 425.27 "os que nõ estades en - logo uos cõfessade", 677.13 "eu te farey tomar - deste peccado", pedença 74.22 "fez por ende bõa - " (A1 penjtençia ), penitençia, 86.25, 110.39 "fezerõ sua confessom et sua - ", penitẽçia 81.7 "quiso escoller carreyra de - ". La forma más ant. desde el XIII: CSM 26.3 "que tornass' ao corpo e fezesse pẽedença" (3), 95.14 "fez mui gran pẽedenz'en aquela hermida", 96.18 "mais pẽedença prender non quisera", etc.; Cr. 1344 "fez porem grande peendença" (II, 474); Miragres "et fezesen peedença de seus pecados" (p. 31), "et tomou peedença" (p. 86) (también 115, 171); Cr. Troyana "et uos me auedes dada moy grã peedença" (II, 39.14); Nunes Contr. "trager a peendença", "peendẽças que en este mundo nõ teve" (RL XXVII, 58); Virgeu de Consolaçon "o segundo he da peendença" (p. 5); Soliloquio "que nõ vees os peccados dos homẽes pera os chamar a peendẽça" (42.35); Orto Esposo "peendença" (27.34, 37.7, 51.5); Aves "o que faz peẽdẽça... o que esta en verdadeyra peẽdẽça... os que fazẽ verdadeyra peendẽça" (p. 37.7,10-11,20); F. Lopes Cr. D. Pedro "de que peendença podia fazer" (p. 90.84-85). Un ej. de peendença en Morais, otro del XV en Elucidário y Machado (DELP1 1711b). De aquí pendença: R. S. Bento "a paceẽça de Deus te aduz a pẽdẽça" (RBF V, 22); Cr. 1344 "ca vos tomaredes pendẽça" (III, 160); Graal "ca ja tam grande pendença nom me darás" (I, 75), "nom me partirei de pendença" (II, 381); Castelo Perigoso "que se meta esforçadamente aa pendemça" (Leite T. Arc. p. 49.8). Llega con este sentido al XVI (ejs. en Morais ) y según Morais y Figueiredo es aún pop. por penitencia. Desde el XV adquiere pendença el valor 'pendencia, riña' , con la forma divergente más mod. pendência (esta última citada por Morais en el XVII): Duarte da Gama "se fossem lẽbrados / das pendenças e das guerras" (Textos Port. Med. 337.62). Cfr. para esta acepción Malkiel Three etym., 307-316. Desde el XIV el cultismo penitencia: Cr. 1344 "os que estam em penitẽcia" (III, 186); Miragres "que fezesem penitẽçia" (p. 32), "todo home que vier en verdadeyra penitẽçia" (p. 171), cfr. "os seus pecados et fillam deles piadença" (p. 139); Gal. Estoria "en que fezessem penytençia" (51.26); Cr. Troyana "et en penjtençia de seus pecados" (II, 266.10); cfr. Frades Menores "amoestoos que fezessem pinitemçia... os quaaes nom fezerom penitençia" (II, 108), "que fezesem penetemçia dos pecados" (I, 135), "que pinitemçia te poderey dar" (I, 113); Corónica Iria "que fezo grandes penitençias" (p. 40); Orto Esposo 73.5; cfr. a. 1484 "de las costas e penitenza que lles deuia dar" (Ferro2 p. 369). Más ejs. en Morais. Cfr. Nunes Notas fil., 75 y Machado Gloss. S. Bernardo, 144. |