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Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


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- Número de acepcións atopadas: 7.
- Distribución por dicionarios: CANCIONEIRO DA AJUDA (1), CRÓNICA XERAL (1), CRONOLOXÍA (1), CANTIGAS DE SANTA MARÍA (2), CANTIGAS DE ESCARNHO (1), MIRAGRES DE SANTIAGO (1).

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Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1920): "Glossário do Cancioneiro da Ajuda", Revista Lusitana 23, pp. 1-95.
ainda
(ad + inde; com a vogal do fim a, por analogia com fora, contra, mentra, etc.); desde então, até agora, mesmo agora, 168, 4592; por acréscimo, em complemento 283 v., 2659, 2864, 9239. Vale sempre por tres sílabas. Cfr. inda.

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
aynda
ainda
ajnda
eynda
Einda
inda
'aún, aún + que ' . De etimología dudosa, pero probablemente haya que partir de ĬNDE (M. L. REW 4368; Meyer-Lübke Grammatik III, § 495; G. de Diego Gram. 149; G. de Diego Dicc. 3413; Coelho Diccionario; C. Michaëlis Gloss. CA: se combina ĬNDE + AD o AD + ĬNDE + AD ). Menos probabilidad tiene AD + HINC + DE + AD (de Leite Lições3 p. 398; Nunes Gram. Hist.6 p. 345; Machado DELP1 125b; DELP2 160b). Últimamente se ocupó de la palabra Corominas DCELC (IV, 907ab) siguiendo a M. L. Sería extraído de *aindagora 'hasta ahora ' sobre la forma primitiva endagora (en Asturias Occ. endagora 'todavía ' , en Cabranes andagora ), de aquí *aendagora (como ayer, acá, etc.) > aindagora (también *endiagora > *indiagora > indagora ). Formas: aynda 11.3 (c. 7), 13.38 " - depoys desto", 13.41, 14.6, 17.14, 20.12 "et dizẽ - nas estorias que", 25.20, 26.33, 33.17, 36.26, 66.10, 67.10,14, 70.17-18,20, 72.15, 96.10, 97.16, 98.36 "et nũca - teuerõ por bem de uollo enmẽdar", 101.27, 124.38, 131.37, 133.17,28, 150.14, 156.10, 159.15, 171.4, 172.6 (2 v.), 174.53, 183.29, 189.58,163, 190.11,27-28, 191.45, 192.15, 198.80 " - macar elles quisessem lidar", 198.87, 201.62, 206.73,11, 207.9, 209.53, 231.33, 233.11 (c. 141), 235.59, 237.12, 238.42 "et rreçeberõno todos por rrey et - que llj obedeeçeo Ysem", 239.8,16, 240.44, 242.28, 250.11, 252.30 "que llj faria mal por elo et - que llj tolleria o rreyno", 262.7, 266.30, 270.8, 282.12,23, 284.72, 285.5 (c. 167), 291.68, 295.25, 298.41,45, 300.25, 302.44, 303.15, 332.13, 334.16, 351.9, 357.28, 372.10, 384.33, 394.45, 455.39, 461.16, 569.11, 573.34, 578.51, 584.48, 664.43, 689.12, 690.40, 706.19, 709.5, 717.22, 733.15, 743.10, 762.19, 790.30, 797.13,25, 801.16, 802.18, 803.70,87, 806.15-16 (c. 547), 810.136, 819.41, 830.22, 837.4, 850.8 (c. 583), 851.9 (c. 585), 881.10 (c. 620), 883.17, 888.36, 895.4, ainda 532.2 (c. 363), 621.50, 628.38, 633.6, 820.13 (c. 552), 849.12, ajnda 106.43, 790.20, 812.28, eynda 18.32 "enviou logo hũu seu yrmão... cõ grãde oste... - sobrelos outros que el mãdara", 45.61, aynda que 'aunque ' 114.86, 141.24, 405.18, 435.6, aỹda que 622.17 " - lli pes", ainda que 550.31. La palabra se documenta desde el s. XIII: CSM 65.225 "aynda vos direi mais de mia fazenda", etc.; a. 1214 "e mando ainda que..." (Test. Afonso II, 259); Roi Fernandiz de Santiago (487, 902) "e Deus que mj fez este ben / ainda m' outro ben fara" (14); Airas Nunez (466, 883) "ainda lhes ffazede outra preitessija" (7), etc. (otros ejs. en Machado Gloss. CBN, 101b); a. 1299 "e ainda vos damos duas leiras" (Duro p. 166); a. 1302 "dizemos ainda que se vos quiserdes esta herdade mandar" (id. p. 168); Miragres "et aynda agora a onrra moyto" (132); Cr. Troyana "aynda que daqui escapes nunca poderemos entrar ẽna vila" (I, 102.12); Gal. Estoria "mays nõ vos diso ajnda donde et cõmo" (5.19). Ejs. posteriores en Morais y Magne DMC s.v.). Einda en XIII-XIV: a. 1228? "se alguun mercader in uilla do Burgo ueer de cadaun troxello se desplegar e einde uender de in portagen j solido" (Salazar 19.12); a. 1290 "dizemus einda que... non seyades tiudos de criar" (Duro p. 162), a. 1294 "et frontouos por este notario que se o einda non fezestes que non façades" (CDGH 272); a. 1305 "eynda mando vender as miñas ssortellas" (id. 498); Cr. Troyana "tal cõmo eynda agora fazẽ ẽnas iglesias" (I, 363.5); a. 1315 "dizemos einda que estes herdamentos de suso dictos non vendades... dizemos einda que hun de vos seya pessoeiro" (Duro p. 173); a. 1318 "dizemos einda que..." (id. 174); a. 1324 "dizemos einda que este casar non vendades" (id. 175); a. 1336 "damosvos einda a leira das Fonteelas... einda vos y damos as castannas... dezemos einda que" (id. 181, 182); a. 1357 "dizemos einda que o dito casar nonno vendades" (id. 205). La otra variante gall.-port. inda desde el s. XIII: CSM 305.35 "e ynda daquestes novos e dos pretos e da guerra", 272.30 "se pode ynda seer"; a. 1296 "e inda vos damus y a herdade do Viso" (Duro p. 165); a. 1315 "e inda vos damos o herdamento" (id. p. 173); a. 1329 "et inda nos daredes cada ano por heyradigo II quarteiros de pan" (id. 177).

R. Lorenzo (1968): Sobre cronologia do vocabulário galego-português. Vigo: Galaxia.
{ainda
einde}
.- AINDA (125b: 1258): 1214 "mando ainda que... mando ainda que" (Test. Afonso II, 259); 1228? "e einde uender" (Salazar 19.12).

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
ainda
inda
adv.: adv.: mais, além disso: 65.225 Aynda vos direi mais de mia fazenda; 92.42, 161.32, 177.27, 313.12 aynda vos mais direi || mesmo agora: 12.19 meu Fillo mataron... e aynda non queren con ele paz || nen ainda : nem sequer: 273.37 non foi en preito que sol ũu fio achasse, / nen aynda enos panos do altar; 319.31 nen valian ervas nen escantações, / nen aynda santos a que orações / fazian por ela. {Cf. inda}.
inda
ainda
adv : adv.: 272.30 se pode ynda seer; 305.35 E ynda daquestes novos. V. ainda.

M. Rodrigues Lapa (19702): Cantigas d'escarnho e de mal dizer dos cancioneiros medievais galego-portugueses. Vigo: Galaxia ["Vocabulário galego-português", pp. 1-111].
ainda
= mais, além disso: {Afonso X} e ainda vos end' eu mais direi 23.8; 19.15. Ligado a que, já aparece com sentido concessivo: {Pero Garcia d' Ambroa} ainda que o ome queira buscar, / que o non possan en toda a terra achar 340.12.

M. C. Barreiro (1985): O léxico dos Miragres de Santiago. Memoria de licenciatura. Universidade de Santiago de Compostela.
ainda
{aynda}
adv. .- adv. de tiempo " aún, todavía". 24.11 "Por que me pregũtades do fillo de Deus?, ca el se aa destra parte de Deus, seu padre, et ainda ha de julgar os mortos et os viuos"; 31.9 "ainda verra tenpo que nõ ficara en ti pedra sobre pedra porque nõ conosçiche o tẽpo de teu Saluador"; 51.6 "Et conta ẽnas Estorias Escolastiquas que er[ã] ainda emigos por outra rrazõ"; 58.4 "et lan[ç]arõno en hũu poço que acharõ en hũu monte hu ainda agora dizẽ que apar[e]çẽ os demoes..."; 79.1; 89.21; 194.2. AYNDA, 132.2 "et aynda agora a onrra moyto"; 141.7 "Ca Rrulã nõ conosçia aynda Marsil"; 142.18; 193.16.




Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022
O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

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