balde (de-) en balde
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'en vano, ocioso, sin ocupación, sin hacer nada ' , del ár. B¡IL 'en vano, inútil ' (Neuvonen Arabismos 166-170; Steiger Contr. Fonét. 106, 151, 307; Dozy-Engelmann 234-4; Eguilaz 335; Lokotsch 271). En el ms. de balde 102.52 "et cõtar os dias bõos ca os que sse passam - nõ nos poderemos cobrar" (en A1 valde ); 147.22 "toda nossa lazeyra seria passada - ", 841.20 "ca ia tempo era de seir et de fazer algo ca ia muyto auja que esteuerã - ", 843.14 "por nõ comer pã folgado nẽ estar - ", 847.6 (c. 579). Desde el XIV: "ociosidade, que he quando stá de balde e non faz o ben que lhe he mandado" (Inéd. Alcob. I, 149; cita de Machado Infl. Arábica ). También en balde: Cr. 1344 "mas nõ foy esto muyto embalde, ca tam grande foy o dampno que fezerõ ennos mouros que pera sempre fallarõ delle" (III, 60); Cr. Troyana "aquel que grande algo gaaña... enbalde o gaañaria se o non despendesse a sseu prazer" (II, 59.5); Virgeu de Consolaçon "en balde tende suas mãos a Deus o que as nõ tende segundo seu poder" (Crest. Arc. p. 132); Imitação Cristo "porque esto he muito a meude em balde" (p. 21.15), "em julgando os outros homem trabalha em balde" (p. 27.4). Se conservan ambas expresiones en gall.-port. Véase también Machado (DELP1 308b, DELP2 378b; Comentários BF VI, 290; Infl. Arábica II, 16). En cast. desde el XIII (Neuvonen Arabismos, Corominas DCELC I, 376a-7a). |