W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
barva barvas	s. f.:	s. f.: barba: 5.38 barva non fez nen cercẽou cabelos; 69.83 a barva cãa; 124.43 esse dia rapara a barva; 403.39 messada / a barva || barvas: 85.50 queimando-lle las barvas e pois os grinões || barva pungente , barvas pungentes : com barba que começa a despontar: 355.12 ũu ome de Mansella, mancebo barva pungente; 392.15 Est'om'era pastorinno enton, e barvas pungentes.

M. Rodrigues Lapa (19702): Cantigas d'escarnho e de mal dizer dos cancioneiros medievais galego-portugueses. Vigo: Galaxia ["Vocabulário galego-português", pp. 1-111].
barva		= barba: {Afonso X} [mais] longos granhões / que as barvas dos cabrões 21.33; {Pero Viviaez} barva no queix' e no granhon 405.6; 124.15. || Como sinal de dignidade, entra em fraseologias de sentido moral: {Gonçal' Eanes do Vinhal} Taes barvas d' infanções non sei 169.8 = não conheço infanções tão honrados. || Na locução a quen lhi maa barva for = a quem se meter com ele, a quem for mau para ele: {Pero da Ponte} de x' el mui maas três cobras fazer, / ou quatro, a quen lhi maa barva for 352.11.