besta besta bescha bestia
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'caballería, cabalgadura, animal de carga o para cabalgar, fiera ' , del lat BĒSTĬA (REW 1061 cita el port. besta equivocadamente como ant.). Formas: besta 91.10 "o conde nõ pode yr de - pella mõtana tras o porco et ouve a dezersse do cauallo", 314.13 "deçeu da - ", 408.8, 416.19 "dizẽ que demandou - para caualgar", 527.34 "a liura da carne da - ", 528.54 "se algũa - morria", 530.18, 537.27 " - nỉhũa para caualgar", 555.17 "dhũa - muar", 585.15 "tã grã medo de hũa - " (= león ), 691.13,16,17 "que caualgasse en - ... caualgar en - ... tal ora com̃o caualgasse en - ", 722.34,35,10, 887.16 "que ala querẽ sobir de - ", 898.2,3,6, 8,9,12, bestas 92.44 " - brauas nos comerã aqui" (id. 604.24), 141.30 "de panos et de - ", 227.25 "em suas - ", 395.3, 436.22 "por que tragiã as - cansadas", 437.28 "mandou que lles desem as - " (= caballos ), 495.11, 501.23 "et perdeu y muytas - ", 503.25 "muytas - carregadas de vianda", 528.53 "et carne nõ auiam nẽhũa senõ de - ", 529.11 "a carne das - que morriã", 530.17, 535.14, 564.20,25 "para as - ... deçerõse das - ", 598.47, 599.20 " - ou aues et que as comeriã", 605.13 "deçerõ a el das - ", 616.11 "mãdou que llis dessem as - et caualgou o Çide", 644.50 "as azemelas et as outras - et animalias estranas", 674.18, 740.12 "os omes et as - ", 753.40 "et muytos caualos et outras - ", 756.18 "muytos caualos et muytas muas et muytas - de caualgar", 781.9, 800.34 "as azemelas et as outras - ", 811.158, 812.198, 837.13 " - carregadas", 838.13 (c. 570), 839.19, 850.4 (c. 585), 855.6 (c. 589), 865.6 (c. 602), 866.7 (c. 603) " - et gãado", 879.5-6 (c. 617), 894.11, 902.66 "as - et as anjmallas". Desde el s. XIII: a. 1258 "que el Rey aia seis bestas... nem faça ter outras bestas na estrebaria... nom tragam bestas em na casa del Rey... nom tragam bestas" (PMH Leges 198); a. 1261 "nem enuyem sas bestas nem seus homens rroussar fora da vila" (id. 205); CSM 124.46 "assi que ave nen besta dele non comiu per ren"; Roi Queimado (944, 1385) "encima da besta en que hya" (12); a. 1296 "cũ quatro bestas" (Salazar 97.17); Johan Garcia de Guilhade (1109, 1499) "mays cada que quyser caualgar / mandade sempr' a besta chegar / a hun caralho, de que caualguedes... / se uola besta ensselada andar... / ca pela besta sodes soldadeira" (6,9,11), etc. (ejs. en Machado Gloss. CBN, 209a-210a); Cr. Troyana "quantas anjmalias et bestas ẽno mundo son" (I, 306.24); Gal. Estoria "o sexto dia criou as bestas grandes et as pequenas" (4.24); Miragres "pos en sua voõtade de yr en rromaria... en hũa besta" (180), etc. Existió en XIII-XIV la forma popular bescha: CSM 155.53 "que a mi fazer non queira o que a beschas non faz / nen a aves", 189.11 "hũa bescha come dragon toda feita", 228.6 "ssequer nas beschas mudas demostra sa piadade"; a. 1274 "todolos gaados de qual natura quer que seian e as beschas" (Portel 113); Graal "e foi per u cuidou que achasse mais toste sa bescha... eu vou depos ũa bescha que vi passar agora per ante mim e é a bescha tam estranha" (II, 241). También se usó el cultismo bestia: a. 1162 "homo qui bestia caualar habuerit non det pousada" (PMH Leges 390); CSM 1.32 "bestias d' arada", 31.6,46 "que quinnon / queren end' as bestias mudas... mas este novelo non / yra nas offereçudas / bestias qu' en offereçon / sson aos santos rendudas", etc.; Cr. Troyana "et bestias et prouiços et aues" (I, 183.24); Graal "vistes ja a bestia ladrador" (II, 44). Véase también Machado (DELP1, 359a; DELP2 423b); Morais y Magne Gloss. Graal 207-209. En cast. desde el Cid. |