logo sli logo ilg DDGM - Dicionario de dicionarios do galego medieval

Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


Está a procurar a palabra canto como lema no Dicionario de dicionarios do galego medieval.13 Rows
- Número de acepcións atopadas: 13.
- Distribución por dicionarios: CRÓNICA TROIANA (5), CRÓNICA XERAL (2), CRONOLOXÍA (2), CANTIGAS DE SANTA MARÍA (2), CANTIGAS DE ESCARNHO (1), HISTORIA TROIANA (1).

Se desexa realizar outra pescuda, pode calcar aquí.

K. M. Parker (1958): Vocabulario de la Crónica Troyana. Salamanca: Universidad.
canto
m. m. esquina; corner: Ena camara estauan quatro piares ẽnos quatro cantos, I 325.25, I 284.7.
canto
m. m. bloque de piedra; stone, block: lançauã lles dos muros que erã altos muytas pedras et moytos cantos, II 230.17.
canto
m. m. esquina, punto; corner, point, bit: nada nõ perdemos ca eynda el Rey priamo deseia a perder hũ canto que eynda ficou rremanesçent et esto he por hũa nada, II 164.6. Morais. canto.
canto
m. m. bloque: en pos esto leixauan vijr cantos de pedras... que lançauan sobre elles, I 170.11, I 365.17. Graal. canto 2ª acep.
canto
m. m. canción; song: as aves começan a fazer seus cantos, I 93.31, II 239.10. M-P o seu cantar.

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
canto
'canto (piedra) ' . No se conoce muy bien el origen; es posible que tenga conexión con el lat. CANTHUS (prerromano) 'aro de la rueda ' (véanse las dificultades que plantea Corominas DCELC I, 644). Una vez: cantos 526.18 "et... lançarõ - et tellas". Desde el s. XIII (Machado, DELP1 490, DELP2 529b, en 1322): CSM 65.150 "e fez-lle sa cama ben entre dous cantos", 193.16 "que eno mar o deitassen e un canto lle poseron / odeito aa garganta", 249.28 "ca pero que da cabeça sobelos cantos topou", 355.55 "un canto / de pedra", 358.2 "u jaziam muitos cantos lavrados"; a. 1322 "tanbem cantos e pedra come todo o al" (Desc. Portug. I, Suplem. 387); Graal "a crastra... era quadrada, feita de quanto talhado" (I, 276); Cr. Troyana "lançauãlles dos muros... muytas pedras et moytos cantos" (II, 230.17); Gal. Estoria "et porque nõ aviam pedra nẽ cantos" (161.23); Cr. 1344 "poserom fogo aas portas da casa et lançarom tantas pedras et cantos ataa que os entrarõ per força" (fol. 240aV); a. 1364 "outra cadea com que alçam os cantos grossa" (Machado Voc. XIV 249); a. 1455 "puxaron de çima da torre hun canto e deu en hua perna" (Ferro2 p. 322). La acepción 'ángulo, esquina ' está ya en el X: a. 988 "quomodo se leua de illo kanto de illas casas" (PMH Diplom. 97). En cast. desde el XIII (Berceo Duelo 180).

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
quanto
quanta
quanto
canto
adj. ' cuanto, cuanta' , del lat. QUANTUS, QUANTA (REW 6933). Formas: quanto (adj. ) 34.7 " - mal podia", 47.13, 110.39, 133.17, 141.20, 143.35, 244.54, 245.42, 302.38,51, 328.6,11 " - bem fezera... et - mal lles pode fazer", 390.38, 417.3, 422.11, 488.17, 490.23, 491.13, 494.15, 516.9, 520.22, 523.14, 545.10, 550.18, 564.37, 572.24, 574.17, 606.40, 608.30, 633.17, 645.90, 660.3, 682.4, 715.55, 722.16-17, 724.25, 725.27, 741.34, 769.6, 783.22, 810.128, 881.7 (c. 620), 886.1 (c. 630), 890.1 (c. 633), 893.1, quantos 31.9 "matou - mouros y achou", 37.37, 154.17, 204.34, 246.67, 272.22, 273.46, 327.48, 349.12, 375.5, 381.14, 423.6, 474.4, 503.15-16, 511.21, 633.3, 641.6, 791.13, 798.14, 812.187, 813.229, 821.3 (c. 553), 841.25, 855.7 (c. 588), quanto (pron., generalmente seguido de v.) 4.37 " - le fose mester", 6.33 "destroyndo - achaua et matãdo enos mouros - podia", 19.35, 39.16, 40.31 "ffazerle mal - podese", 42.77,87, 44.30, 46.75, 56.44, 66.24, 73.14 "que podera chegar a ela - seeria andadura dũu meyo dia", 79.1, 85.20, 89.14, 91.33, 93.9, 96.16, 97.23-24, 99.3, 102.54, 106.42, 111.68, 116.153, 121.6 (c. 79), 131.25, 134.47, 136.27, 141.30, 151.33, 161.8, 171.104, 178.72, 180.23, 187.22, 192.6-7, 193.41 "armarõsse - poderõ", 213.33, 219.31, 222.11 (c. 133), 238.34, 240.34, 243.45, 244.54,17,18, 246.64, 248.23, 253.51,55, 266.26, 268.9, 302.56,58, 314.8, 317.21,23, 326.24, 330.21-22, 332.34, 334.10, 340.19, 345.20, 348.4, 352.27, 357.13, 360.13,22, 361.15, 367.3 "foy - pode para el rrey", 371.19, 372.17,19, 384.34, 386.10,20 "fogindo - pode", 394.33, 399.8, 400.10, 403.15, 410.4 (c. 260),3 (c. 261), 411,8,16, 413.13, 414.11, 416.20, 418.15, 419.8, 429.4,12, 430.2, 434,8, 435.39, 437.25, 438.6, 443.5, 444.19, 449.10 (c. 293), 470.21, 473.27, 478.22, 485.41, 487.4, 489.15, 494.10, 495.28, 500.20 "por saber - montauã as rendas da villa", 504.5 (c. 338), 507.15,25, 508.36,40, 509.11, 510.6, 513.33, 516.7 (c. 349) "que sse veesse - podesse", 517.18, 518.21, 521.20,26, 524.32, 526.19, 528.43, 530.24, 531.6 " - melhor podesse", 534.29, 537.6, 539.31, 548.24,33, 550.23 "que dizia uerdade - era na morte del rrey", 551.17 "que - eno seu senhorio ele queria seer senhor de todo", 553.15 (c. 382), 557.7, 558.15, 561.39,15, 562.31,32,36, 563.46,49, 564.20,42, 565.10,14,16, 572.15, 573.10 " - nos mays ricos formos mellor uos poderemos seruir", 597.22, 608.14, 612.39, 616.30, 622.57, 624.33, 625.46 ("todo he mester - sabedes" ),49, 628.21, 636.37, 640.20, 642.18, 648.24, 653.28, 655.25, 657.26, 659.16, 667.26, 670.30,34, 677.17, 684.22, 685.33, 699.22, 702.14, 703.40, 714.30, 723.16-17, 729.63, 738.18, 743.11, 762.9, 763.11, 765.11, 773.48, 774.22, 777.8,11 "por uerdade - era a madre bẽno mereçia", 778.26-27, 779.11, 780.35, 783.8, 793.7 (c. 540), 798.11,17-18, 804.106, 808.70, 809.109, 811.181 "en guardar mellor vossa oste de - sse guarda", 818.34, 819.42, 824.63, 826.24,30,6, 834.24,32,36,37, 835.13, 838.16,19,22, 840.34,10,11 "de - del quisese fazer", 841.12, 843.9-10, 845.15 (c. 577), 856.12 (c. 590), 865.10 (c. 601),9 (c. 602), 866.9 (c. 603), 871.21, 872.42, 882.10 (c. 624), 883.5, 887.10,12 "nẽ saber - seria", 889.9, 894.48, 3.14 " - mays pode" (id. 20.26, 50.22 "uẽose... - mays pode", 56.23, 67.21, 68.13, 142.7, 169.74, 249.18 "tãto mal a Çul. - mays podo", 254.7, 255.11, 274.76, 489.18 "foysse para ala - mays pode", 507.29, 689.7, 692.37, 708.5, 722.33, 724.11, 728.48, 823.17, cfr. 143.27 "a fugir - mays poderõ", 194.67, 209.36, 225.7, 250.13, 360.21, 422.13, 473.3, 474.6, 683.13, 701.55, 736.18, 849.7), 27.7 " - el mays pode" (id. 72.26, 83.9, 297.18, 605.32, cfr. 38.65 " - el mays podia", 760.14), 289.16 " - elles poderõ", 152.48 " - mays et mellor podia" (id. 480.16), 196.32 " - mays agina poderõ", 482.28 "et - mays llo diziã tãto mayor pesar tomaua" (id. 598.44, 606.58, 615.28, 738.5, 784.7 " - gaanaua cada hũu atãto auya" ), 201.52 " - mays lo deues - tu a fazer", 459.23 "auẽerõse por - o feyto era de sanctidade" (id. 541.30, 575.12, 675.44,48, 901.42 "alçarõ a este dom A. por rrey por - era ssua moller ffilla del rrey" ), quantos 30.17, 42.79, 50.9, 89.16, 120.18-19, 130.113, 141.20, 147.16, 160.10, 177.38, 218.23, 238.33 "todoslos matarõ - y auia", 243.47, 251.14, 255.16, 336.36, 377.4, 381.40, 389.31, 402.10 (c. 251), 413.16, 425.28, 428.30, 431.16, 435.13, 443.10 (c. 286), 507.21, 525.2, 528.43, 536.18, 553.11, 562.33,43, 573.5, 577.39, 579.74, 581.18, 588.17,22, 589.31, 601.34, 611.39, 617.11, 634.19, 640.9, 657.7, 665.5,29, 666.50, 672.37, 703.19, 705.9, 716.14 (c. 491), 736.21, 738.6, 769.13, 800.13 "per - seer poderiã", 804.117, 835.7 (c. 567), 840.13, 841.10, 843.19 "per - elles todos erã", 846.13, 872.40, 886.8, 889.28, 892.60,61, 893.77, 894.44, 895.17, quãtos 548.10, quanta (adj. ) 143.35, 316.43, 333.49, 338.28, 378.30, 433.18, 490.22, 531.13, 545.10, 548.14, 550.18-19, 555.9, 557.8, 562.21,30, 564.37, 572.24, 608.30, 616.30-31, 641.24, 645.80, 651.6, 713.19, 727.31, 755.38, 799.15, 807.31, 810.129, 874.7 (c. 613), 881.7 (c. 620), quantas 9.8, 48.42, 97.11, 133.25, 149.78, 164.13, 165.39, 253.68, 276.39, 510.17, 697.20, 709.3, 803.76, 808.63, 816.55, 872.46, 878.14, 888.52, 891.20, 893.21, quanta (pron. ) 247.70, 424.14 (c. 272), 507.24, 657.5, 799.15, 812.196, 895.14, quãta 541.32 "tãta onrra - nũca fez", quantas 131.35, 494.14 "tãtas gentes - mays podesse auer", 844.12 (c. 175). La forma quanto es de uso normal en port. desde el XIII (ejs. en Morais; C. Michaëlis Gloss. CA p. 73; Nunes Amigo III, 669; Mettmann Gloss. CSM 251-252); también en gall. ant.: Johan Garcia de Guilhade (351, 748) "quantas achou"; 162); Cr. Troyana "quanto mays poderon" (I, 118.26); Gal. Estoria "tomou della quanta mays podo" (10.29), etc. En gall. canto (véase E. Rodríguez ), que aparece raramente en textos ports. ants. (véase CBN núms. 308, 366, 383, 1480 de Machado); a. 1290 "canto de suso dicto e" (Duro p. 162); Graal "de canto se mais metia na furesta, tanto se mais alongava" (I, 224), "cantos cavaleiros eram" (II, 40); Orto Esposo (cfr. s.v. quanto ). Machado cita canto en 1382. Cfr. además Cunha Codax 157-158. Para el cast. Corominas DCELC I, 956 y Pidal Cid p. 813. Véase EN QUANTO y IA QUANTO.

R. Lorenzo (1968): Sobre cronologia do vocabulário galego-português. Vigo: Galaxia.
{canto}
.- CANTO (483b: XVI): CSM 85 "cantavan saborosos cantos" (58); 103 "ao canto da passarỹa" (2).
{canto
quanto}
.- CANTO (490a: 1322 'pedra'; sem doc. 'ângulo'): 988 "illo kanto de illas casas" (PMH Diplom. 97); 1294 "delas casas dos pesos atáá o canto das mhas fferrarias... e do canto das mhas fferrarias ataa a Rua" (Desc. Portug. Supl. 18.11, 17); CSM 355 "e comprou... un canto de pedra" (55) (102.58, 193.16, etc.); Miragres "en cada hũu dos quatro quantos" (166.3).

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
canto
s. m.: s. m.: 85.58 cantavan saborosos cantos; 103.26 Atan gran sabor avia daquel cant'e daquel lais; 220.16 con mui fremosos cantos; 288 22 cantando mui dulces cantos.
canto
s. m.: s. m.: pedra grande: 102.58 tantos / deitaron pos el de cantos; 193.16 tal conssello preseron / que eno mar o deitassen, e un canto lle poseron / odeito aa garganta; 249.28 da cabeça sobelos cantos topou; 355.55 comprou en outro dia por seus dinneyros un canto / de pedra pera a obra de Vila-Sirga ; 358.2 un logar u jaziam muitos cantos lavrados.

M. Rodrigues Lapa (19702): Cantigas d'escarnho e de mal dizer dos cancioneiros medievais galego-portugueses. Vigo: Galaxia ["Vocabulário galego-português", pp. 1-111].
canto
= o acto de cantar: {Afonso X} Non me posso pagar tanto / do canto / das aves 10.2.

K. M. Parker (1977): Vocabulario clasificado de los folios gallegos de la Historia Troyana. Illinois: Applied Literature Press.
canto
m. m. bloque de piedra; huge, stone block: poserõ por los muros balesteyros et arqueyros moytos, et outros para deytar cantos, et outros para deytar paaos agudos, 297.23, 348.11.




Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022
O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

Powered by Debian    Powered by Apache    Powered by PHP    Powered by MySQL