cruu cruyo crua
| Masc. |
'crudo, cruel ' , del lat. CRŪDUS, -A (REW 2342). Formas: cruyos 267.44 "de coyros - " (A1 cruus ), cruus 317.27 "ãdando ambos muy fortes et muy - en sua batalla"; crua 14.6 "hũa gente muy - ", 62.15 "foy muy - moller". Masc. y fem. desde el XIII: CSM 149.60 "que terria por crua cousa comer minỹo / ou bever de seu sangue", 175.76 "per que prendesse / eu morte crua e maa", 242.4 "o que no coraçon d' ome é mui cruu de creer / podeo santa M. mui de ligeiro fazer"; Airas Nunez (468, 885) "achey hũa companha assaz braua et crua" (4); D. Denis (B 1537) "nen ar semelhara cousa tan crua" (10); Estevan da Guarda (909, 1304) "come home cruu" (3); Cr. 1344 "fez fazer avarcas de coyro cruu" (III, 242), "que era hũa gente muy crua" (II, 411); Cr. Troyana "cõmo podedes agora seer tan cruu nen tan felon" (I, 341.13), "era todo feyto de coyros cruus" (I, 286.19); Gal. Estoria "et tanto o secauã ao sol que as tyrauã algũ pouco de sua natura crua et mudauam as em outro sabor mellor" (89.34); Nunes Contr. "o pã quando he cruu" (XXVII, 25); Cativo Monge "carne mééa crua" (BF I, 141.87); Graal "que vos veja morrer de tam crua morte" (49c, 147); Orto Esposo "cruu" (71.10); F. Lopes Cr. D. Pedro "durando per longos tempos grande guerra e muito crua" (p. 151.101), "moveo crua guerra contra Aragom" (p. 170.31), "a maneira de sua morte seendo dita pello meudo seria mui estranha e crua de contar" (p. 228.97). Desde el s. XVI el masc. es ya cru (véase Morais ), que en gall. sólo conserva la acepción 'crudo ' . En cast. cruo, crua se hallan en textos de XIII-XIV, pero ya desde Berceo crudo (Corominas DCELC I, 950a). |