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Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


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- Distribución por dicionarios: CRÓNICA XERAL (1), MIRAGRES DE SANTIAGO (2), LIBRO DE NOTAS (3).

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R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
esse
essa
esso
isso
ese
esa
eso
esso
essa ora
adj. 'ese, esa, eso' (a veces equivale a 'este' o 'aquel' ). Tiene función adj. o pron. y deriva de ĬPSE, ĬPSA, ĬPSUM (REW 4541). Formas: esse (función adj. ) 20.13 "dizẽ... que era seu fillo - Lopo", 25.14, 27.14, 50.10 "morreu - Maffomat", 53.23"a - Omar", 54.23, 63.7 "en - logar", 86.23 "en - moesteiro" 113.72, 158.19 " - dom Gonçaluo" (alterna con aquel ), 160.13 " - don Vela", 184.54 "vijndeuos... a - lugar", 206.68,6 "en - lugar que diziã Pramaras... - jnfante", 259.36 " - Abis", 277.8 "era en C. - ducado", 279.51 "R. F. conde de T. et ouuo - conde en ella", 289.9 "dõ P. de T. mays - dõ Pero", 293.11,26 "do enperador... a que - enperador ouuera... cõ dõ F. rrey de C. et - dõ F.", 294.34, 295.21,22, 301.35, 513.35, 675.32 "en - tẽpo", 802.39 "os chamauã bem a - tempo gazulles et por - nume delles chamã a esse rey dos gazulles", 803.75, 815.17,18 "don R. arçebispo de T. ca - arçebispo dõ Rroderigo... mays - bispo dõ Iohan" (en 815.23 "aquel bispo" ), 836.11 "per - rreyno de Murça - jnfante dõ A." (l. 19 "este jnfante" ), 838.15 " - nobre... rrey" 845.8, 850.11,13 (c. 583),3,5 (c. 584) "de contra - Axaraf... - maestre cõ esses seus freyres... - maestre", 860.3 "en - lugar meesmo", 861.8, 863.33 "nõ llj derõ - uagar", 870.21 "caerõ muytos delles en - rio de G.", 871.25 " - Rreymõ B.", 874.13 " - castelo de T.", 881.8 "llis uedar - passo", 884.16 " - alcaçer dessa nobre çibdade", 884.17 (c. 625),5 (c. 627) "a - nobre rrey... - nobre... rrey don F.", 885.7,11,12,14 "de todo - senorio da Andaluzia... - bẽ auenturado rrey... - dia... a - nobre rrey", 886.3 " - bem auẽturado rrey", 889.17 " - nobre rrey", cfr. en esse ano ( en esse ãno ) 30.29, 51.14, 55.29, 80.12, 138.6, 155.6, 157.22, 174.64, 223.36 (en 35 "en este ãno" ), 224.15 (en 14 "en este ãno" ), 247.5, 248.44 (en 43 "en este ano" ), 250.4, 264.29, 805.12, esse ano 51.6, 241.4, 249.4; esse rrey 53.16, 54.12, 117.9,13, 158.18, 279.46, 284.74, 292.85 (en 87 "este rrey" ), 302.51, 802.41, 826.11, 832.17, 833.26, 835.14, 840.9, 883.13, en esse dia (significa 'aquel' ) 109.12 (en 13 "en este dia" ), 192.4, esse dia 137.31 "forõ albergar - dia a cabo de B." (en 30 "forõ albergar aquel dia çerca d' A." ), 219.36, 417.27, 418.6, 549.5, 625.3, 626.18,28, 708.5, 745.29, 783.17, 801.46, 804.92,95,106, 885.12; esse como pron. en 165.35 "aquel que appareçeu ẽno seu caualo... - matou", 802.40 "a - ", 804.96,106 "ca - foy depoys muy prouado en armas... et - que demãdaua o perdom foy o dicto Diego P.". La forma ese en 157.15 "que - dom Gonçaluo", 159.3 "en - reyno", 821.3 " - rrey", 838.13 "en - arraualde". El plur. esses (función adj. ) en 52.20 "estes som terra de C. et Touro et - logares que estauã hermos", 222.11 " - omes boos", 258.17 "cõ - berberis", 270.11 "et - altos omes", 301.10 "ontre - rreis", 415.15 "falade cõ Vidas et cõ - judeus", 613.45 "mãdou ficar as tẽdas per - outeiros en derredor", 825.7,8 "para - pobladores... et asesegar - castelos", 831.38 " - outros lugares", 834.41 "tẽendo arrequeixados - rey et mouros que dentro iaziã", 835.9 "correu M. et L. et C. et - lugares reuelados", 850.13 (c. 583),10 (c. 584) "cõ - seus freyres... a - freyres", 855.7 "et - ricos omes", 859.9 " - cristãos", 865.4, 867.3 "a essa parte du - dous ricos omes pousauã" (id. 868.11), 868.14 " - almogauares", 875.9 " - caualeyros que o conoçiã" (en 17 aquelles ), 877.8 " - rricos omes", 882.11 (c. 622),4 (c. 624) "a - onrados mouros... et - outros mouros", en 831.37, 836.7, 842.30, 847.20, 854.23,24, 862.4, 866.13, 874.3, 875.20,22, 878.20, 881.11, 883.12 y 884.13 " - mouros", cfr. esses en 13.43 " - das naues", esses que en 834.35, 843.16, 864.27 y 878.19. La forma eses en 13.38 " - das naues", 488.6 "os en que mays fiaua - se lle alçarõ", 836.30 " - lugares". Para el fem. tenemos essa en 12.14 "toda - terra" (id. 54.21, 142.22, 310.43, 434.22,24, 439.17, 786.32,45, 787.15, 790.18, 793.20, 823.22, 831.20 y 836.29; "toda - outra terra" en 266.30; "essa terra" en 303.15, 780.33, 783.5, 797.31 y 832.17), 51.13, 53.21 "por - meesma maneyra", 55.9, 91.6 "en - coua... que auja en - mõtana", 157.9 "a - Estremadura", 257.13,17 "en çibdade... en - jgleia de Sam Johane", 292.4, 486.21 "cõ - pouca gente que lle ficou", 619.63 "fezo - meesma demanda", 731.10 "et toda - costeyra do mar", 797.24,27 " Queyiada... et - vila de Queyiada... llj dera - villa", 805.8, 808.64 "contra a porta de M. ata que gãanarõ - porta", 816.53 "et - nobre rreyna", (en 59 esta ), 821.12 "et foy a - fronteyra" (id. 830.12, 832.12, 833.27), 834.2,8 "per - ueyga adeãte", 843.16 "en - yda", 850.4 "per - parte", 867.3 y 868.10 "a - parte", 871.9 "os que en - Tiriana outrosi estauã" (id. 873.3), 871.12 y 873.4 " - ponte" (en 871.10 "aquella ponte" ), 877.6 "contra - sua pousada", 881.8 (c. 620 y 621) " - çidade... esse passo et - guarda", 885.7,12 (c. 627),11 (c. 628) "en - dicta cidade... et - preciçõ fezo... en - oste", 886.3 " - nobre cidade", 889.17 " - nobre sancta jgleia", essa gente en 246.60 y 882.3, por essa razõ (por essa rrazõ ) 53.16 y 268.13, a essa sazom 24.14 (id. 83.5, 826.25, 854.6 y 867.3; ata essa sazõ 463.37; essa sazõ 849.6 y 880.3; en essa sazõ 877.3); essa cerca (essa çerca ) 37.48, 809.120, 856.4, 866.10, 875.4, 877.3, 885.2,9; essa noyte (essa noite ) 111.68, 169.70, 261.39, 271.4, 379.9, 408.11, 410.30, 417.28, 418.12, 425.32, 436.28, 443.15, 489.6, 555.2, 557.2, 608.28, 635.14, 699.7, 708.13, 717.20, 740.13, 744.18, 752.15 y 849.14. Como pron. essa en 219.35 "toda sua conpaña - pouca que ende ficou", 291.66 "ẽna mão seestra... cõ - teño o escudo", 802.43 "a - ", 854.9 "et passarõ - ", 863.40 "ena zaura... et ia quantos mouros en - ficarõ a vida", 888.44 "hũa foy - das mayores". La forma esa en 325.13, 384.35 " - noyte" (id. 768.18), 827.18 "en - sazõ". El plur. essas en 13.37 " - gentes", 54.19 " - jgleias", 497.12 "et queria irse per - serras", 629.42, 798.17, 822.5 "auendo prazer cõ - ambas rreynas", 871.7 "a Tiriana et a todas - partes". La forma esas en 39.10 "todas - terras", 416.17 "manda castigar - gentes", 773.42 "et queymou todas - villas". Es corriente la expresión essa ora 'entonces, en ese mismo momento' : 125.17 "et - dom O. o Mao ouuesse de yr", 187.19, 201.60, 214.55, 246.44, 261.25, 274.86, 275.96, 815.11,14,17, 844.13 "tornar a aquel estado en que os - tĩjna". También en essa ora 156.15 y a essa ora 181.49. Para la forma neutra tenemos: esso 22.10, 112.21, 133.27,43, 204.34, 274.73, 437.17 "o conde quando oyo esto disse: Çide - sera uerdade", 532.11, 585.23, 584.40, 624.20, 631.9,19, 665.19, 749.14, 751.18, 773.43, 777.7, 790.7, 814.5, 833.9 "et fezo - meesmo et a A. - meesmo", 838.8, 872.43,47; por esso 107.81, 123.18, 165.51, 168.52, 208.18, 234.39, 252.31, 348.16, 461.17, 544.15, 624.16 " - as leixamos" (en 624.15 "por esto" ); por todo esso 102.60 "nõ leyxarõ de passar - ", 150.13, 243.53, 482.27 ('sin embargo' ), en todo esso 204.29, 834.35 ('mientras tanto' ), con todo esso (cõ todo esso ) 799.10, 847.5, 865.11, 881.11. La forma eso en 393.20 y 787.24 " - meesmo"; isso en 50.18 "en - que dizes", en 89.12 y 637.6 "por - ". Las formas ports. son esse, essa, isso (las dos primeras normales desde el s. XIII), en gall. mod. ese, esa, eso. El neutro esso se documenta en toda la E. M. y llega en port. hasta el XVI (cfr. Machado, DELP1 901ab, DELP2 952ab): CSM 25.28 "poder / d'esso fazer non averia", 392.42 "ant' o alcayde levado / foi con esso que furtara"; Johan Soairez Somesso (B 106) "por esso quer' eu muj gran ben querer / a esta dona" (10); D. Denis (150, 547) "esso que dizedes" (23), etc. Orto Esposo "esso" (4.10); Cr. Troyana "et esso mijsmo he" (I, 129.22); F. Lopes Cr. D. Pedro "ca esso medes tiinha el em voontade de fazer" (p. 149.71); Vita Chr. "esso meesmo" (2,11a,108); Vida S. Bernardo "esso o homẽ de Deus per espaço de tamanho caminho nunca vira" (p. 137), etc. La forma mod. port. es isso, con extraña metafonía. No está aclarado el cambio, pues no satisface decir que es forma metafónica. Tampoco puede pensarse en una forma dialectal impuesta, como hace Machado (DELP2 1324a), ya que lo mismo debiera suceder entonces con el masc. y el fem. Se documenta desde el XIV y se va imponiendo desde el XV: D. Pedro de Portugal (1041, 1431) "eu non foy homen diss'isso / hu m' as promessas faziam" (15); Orto Esposo "jsso" (27.9); Oficios "e isso meesmo o assessego do coraçom" (57.7); Imitação Cristo "por isso" (p. 15.38), "por ysso" (p. 31.35), etc.; F. Lopes Cr. D. Pedro "e isso meesmo aos seus sogeitos" (p. 88.25), "e que isso meesmo fora ja a elle trautado" (p. 150.81), etc. La expresión essa ora 'entonces' se documenta desde el XIII y aún se usaba en el s. XVI contraída en essora (ejs. en Morais ): CSM 9.142 "e log' a tormenta quedou essa ora", 15.131 "essa ora logo sen tardada"; Afonso X (69, 486) "e diss'em essa ora" (24), etc. Véase para esta expresión Gili Gaya A la hora. Para el cast. Corominas DCELC II, 372-373.

M. C. Barreiro (1985): O léxico dos Miragres de Santiago. Memoria de licenciatura. Universidade de Santiago de Compostela.
ese
esa
eso
dem. .- 1.- pron. dem. " ese, esa, eso". ESE, 29.14 "dou Judas sinal que aquel que el beijase ese fillasen"; 36.7 "-Aquel que alumea os çegos, [...] et sãa os demoniados, ese sabe que eu nõ soo mẽestre"; 36.8 "-Quen he ese de que tu tã grãdes cousas dizes?"; 53.3 "et ela lle diso: -Ese por que tu pregũtas era meu Deus et o meu Señor"; 123.13 "-Deus que sen semente d' outro ome formou Adã, ese fezo seu Fillo naçer do ventre da Virgẽe sen semente d' o utro ome"; 123.21 "ese faz da Virgẽe, Deus et ome naçer, ficando salua sua uirgindade sen semente de home"; 125.3 "ese tornara todos homẽs, en sua carne meesme, et ẽno seu espiritu, viuos ao dia do..."; 191.1 "-[O] glorioso apostolo Santiago, cuja merçee et ajuda tu chamas, ese che acor[r]a agora"; 228.9 "-Señor das uertudes, ese he rrey da gloria". ESAS, 233.17 "-Das tuas creẽças som esas?". ESO, 202.17 "-Eso coydaua eu de fazer com̃o tu dizes"; 233.8 "Et San Tome lle diso: -Por que me dizes eso?"; 233.18 "nõ ey de creer o que nõ vejo, mais o que vejo eso creo et afirmo". // POR ESO , 3.4 "Et por eso a trouxe aqui"; 36.1-2 " Vespasiano de pequeno avia hũa infirmidade ẽnos narizes de vespas que lle ende sayam, [...] et por eso era chamado Vespasiano"; 36.4 "-Señor mẽestria nõ sey nĩhũa, et por eso nõ te poso sãar"; 139.1 " Baldouĩ et Tedriquo espargerõse por lo monte et asconderõse et por eso gorirõ"; 202.15 "eu amote moyto, et por eso veno a ti por che dar cõsello"; 206.11 "tinã as portas [ç]arradas. Et eles por eso forõse tristes para sua pousada".
____ 2.- adj. dem. ESE, 54.13 "Ese pano he cousa que se podese cõprar por ouro ou por prata?"; 121.11 "-Quen he ese Cristo por que tu crees?"; 147.6 "Et el en ese dia cõfesarase et rreçebera o corpo de Deus"; 178.8 "-Ponme aqui ese morto"; 185.12 "foy ao sepulcro en ese meesme ãno".

F. R. Tato Plaza (1999): Libro de notas de Álvaro Pérez, notario da terra de Rianxo e Postmarcos (1457). Santiago de Compostela: Consello da Cultura Galega [Glosario, pp. 237-711].
eso
dem. dem. neutro "Iso / eso". Aplícase a algo que se acaba de dicir.
____ eso (1): "por pensõ de X morauidís cada hũu ano, segundo que o / mostrara porlo foro, e eso mjsmo a vjna de Yllã" 2869.
________ Do lat. ĭpsum. O neutro esso documéntase en toda a Idade Media, desde as CSM, e en port. chega ó XVI (Lorenzo Crónica s.v. esse). A forma mod. en port., tamén existente en gal., ten i-, cunha inflexión vocálica non explicada de todo (vid. s.v. este). Nos textos gal. medievais hai documentacións de isso na Cr. Gal. (mentres que non se atestan en Maia; vid. p. 685); modernamente existen en certas zonas de Galicia, no extremo nordeste da Coruña e no ángulo suroccidental de Pontevedra (vid. Fdez. Rei Dialectoloxía pp. 69-73, mapa 27). Na zona onde se sitúa o texto actualmente segue presentando as formas con e-.




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O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

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