fazenda
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'batalla, combate' 'estado (de una persona), situación, asunto, condición, intereses' , de una forma *FACĔNDA, en lugar de FACIĔNDA (REW 3129). Es muy corriente la acepción 'batalla, combate' , alternando con BATALLA o LIDE: fazenda 7.31, 8.42, 11.10 (c. 7) "ouverõ sua - ... conos mouros", 17.24, 25.14, 33.21, 98.45 "por çem lãças bõas sse vençe a - quando Deus quer", 114.95, 139.13, 164.11,17,21,25, 165.34,36,38,40,42, 197.44-45, 198.72, 219.19, 268.64, 291.61,67 "gram batalla cõ os mouros et aa ẽtrada da - ... aquella - ", 486.9, 541.28, 568.48, 569.20, 571.14, 572.25-26, 586.7, 587.27, 591.20,22, 592.28, 605.216, 639.3, 655.18, 658.56, 687.44,47, 751.4, 787.16, 801.46, 802.31, 804.105,106,116,120, 832.20, 863.2, ffazenda 17.25, 99.9, 901.27 (en 901.26,29 batalla ), fazẽda 164.27, 189.60, 230.24, 801.40, 832.18, 848.10 (c. 581), 854.12, fazendas 8.46, 163.5,9, 284.8, 307.22, 309.37, 326.31, 340.36 "com̃o todos sabiã que era uençedor das - " (en 340.27 lide, 33 batalla, 34 batallas ), 688.8, 691.3, 714.45, 885.6 "en - et en torneos". Es acepción que dura desde el XIII al XV: CSM 277.1 "en hũa fazenda que ouveron con mouros", 408.16 "e foi en hũa fazenda bõo ardid' e ligeyro"; Cr. 1344 "el rei dom Ramiro despois que livrada foy a fazenda ficou no campo" (II, 405); IV Livro de Linhagens "e veerom aa fazẽda em Guimarãaes. E disse a rrainha: comde, comvosco quero entrar na fazemda... a fazemda foy feita... nom fezeste siso que aa batalha fostes sem mym, mais tornadeuos come de cabo aa fazemda" (Crest. Arc. 32); III Livro de Linhagens "meus filhos que me escusauã nas fazẽdas... e mea nobre caualaria que eu auia prouada ẽ muytas fazẽdas" (id. 58). Viterbo Elucidário cita esta acepción en el XV. También es corriente como 'estado, situación, asunto, condición, intereses' : fazenda 27.8 "et pode trager sua - cõ siso", 78.16 "fazia todauja muy ben sua - ", 91.28 "guyara Deus tua - assi que tu vençeras todo o poder", 120.10 "et sabia bem trager sua - ", 167.8 "et soube y toda a - do conde", 168.46 "que uos eu diga mjña - ", 173.32 "nõ sabia nada da - de Yseem", 213.26 "et saber da sua - del", 231.25 "a hũu escudeyro cõ que fazia mal sua - ", 262.11 "ordinou sa - ante os bispos" (id. 349.21, 557.4, 658.1, 758.7), 288.12 "quando ouue de morrer cõtoullj sua - toda", 310.10 "sõo çerta que a sua - a de seer en mayor estado", 312.29 "como llj auẽo en sua - " (id. 312.2), 417.10, 533.8 (c. 365) "falou conos que o guardauã toda sua - " (id. 555.1), 586.4 "estaua guisãdo sua - ", 606.53 "senpre leuou sua - adeante", 609.12, 632.9 "eu irey guisar minha - para este casamento", 646.5-6 "começoullj a contar sua - ", 655.3 "começou a coydar en sua - ", 694.7 "outras cousas que llj dissera de sua - ", 703.38 "por guardar nossa onrra et nossa - ", 720.48 "foy om̃e de grã - ", 763.20 "que soubesse del rrey sua - com̃o llj ya", fazẽda 310.50 "loãdoo muyto et pagandosse de sua - ", 417.23 "sabades tanto de mjna - ", 537.3 "metiã sua - en sua mão" ('se metían en sus manos' ), 632.7 "que nõ tenho tã bem mina - com̃o... tenho", 653.38 "ouue de ueer toda sua - ", 656.39 "mjna - do meu corpo", 733.2 "enmendou sua - ". Son acepciones de toda la E.M.: CSM 7.37 "mui mal vossa fazenda / fezestes", 9.165 "foi aa dona contar ssa fazenda", 11.14 "trager / con mal recado / a ssa fazenda sabia", 355.63 "vos... dixe mia fazenda", etc.; Cr. Troyana "homes d' alto lugar et de gran fazenda" (I, 111.11), "disolle A. toda sua fazenda" (II, 106.4); Cr. 1344 "era sisudo assaz e sabia teer ben sua fazenda" (III, 16); Fragm. Tristán "maysla fazenda de dom Tr. era em outra guisa ca el dissera aa rreyna" (41); Gal. Estoria "et fezóó sabedor de sua fazenda" (55.33); Oficios "delleitandosse em aproveitar sua fazenda" (43.11), "dos feitos da fazenda ou das cousas da comunydade" (80.3); D. Eduarte Ensinança "hũa de desposiçom do corpo e outra da fazenda" (10.7); Aves "e en cuja fazenda travã e rroẽ" (p. 23.33); Imitação Cristo "porque muito embarga ao rreligioso o trauto e a fazenda dos fectos secullares" (p. 21.4); Nunes Contr. "corregeu sa fazenda e viveu muy sancta vida" (RL XXVII, 38-39); F. Lopes Cr. D. Pedro "que perteeciam aa ssua fazenda" (p. 103.19), "que entom tiinha gram fama de fazenda e honrra" (p. 115.17), etc., etc. De la acepción 'asuntos, negocios' se pasó a 'riquezas, bienes' y también 'ganado' , usual en gall. y N. de Portugal (véanse estas y otras acepciones modernas en Morais y Figueiredo, el gall. facenda en E. Rodríguez ). Cfr. Corominas DCELC II, 862. |