fim fin
| fem. |
'fin, término, muerte' , del lat. FĪNEM (REW 3315). Es siempre fem.: fim 349.9 "ẽna luz que nõ a - ", 655.15 "iras aa vida que nõ ha - ", 659.31 "ena luz que nõ a - ", 680.19 "aa vida que nõ a - ", 900.18 "et aa per - ffuy enpoçoado", ffim 63.14 "a sua - ", fin 64.16 (c. 41) "en sua - ", 657.11 "toda a boa andãça do ome aa - he", ffin 102.49 "a - do mũdo". Se documenta desde el XIII (véase Lorenzo Cronologia 181) hasta el XVI como fem.: CSM 17.71 "mui pret' é a vossa fin", 245.41 "vilão, oge sseerá ta fin", etc.; a. 1279 "áá fim de vos et de vossos fillos" (Salazar 76.20); Estevan da Guarda (930, 1324) "ssa ffyn" (20); Cr. 1344 "se el muy bõo foy ẽno começo de seu reinado, melhor foi em sua fym... e a sua fym foy muy honrrada" (II, 463); Miragres "ata a fim do mũdo" (73); Cr. Troyana "que poñamos algũa fin a esto" (I, 135.33); Gal. Estoria "o começo nẽ a fim das cousas" (3.10); Corónica Iria "fasta a fin de Abraam" (p. 32); Oficios "e qual he a fim dos bẽes" (173.15); Imitação Cristo "no começo... e outros na fim" (p. 26.51); Soliloquio "ẽ na fim da ẽtençõ" (32.30); D. Eduarte Ensinança "por desejo de honesta fym" (46.12), etc. Como fem. aún es pop. en la región del Duero y en Galicia (aquí se dice popularmente a fin do mundo ). Como masc. hay ejs. desde el XV: Imitação Cristo "no fim gravemente sentirom quan vil e nemigalha era o que amarom" (p. 40.33), "em todalas cousas oolha ho fin" (p. 44.3). Véase Morais, E. Rodríguez y Machado DELP1 987b-988a, DELP2 1046b. También Corominas DCELC II, 526 (en cast. desde el Cid ). |
fino fina fin fino
| adj. |
'fino, puro' . Es adj. modelado sobre el sust. fin con la acepción 'lo sumo, lo perfecto' (cfr. Corominas DCELC II, 527-528; FEW III, 567b). Es inadmisible que se trate de un italianismo, como se dice en REW 3315 y acepta Machado, DELP1 989-990, DELP2 1048, que conocía fino en el XVI (cfr. Lorenzo Cronologia 181). Formas: fino 577.34, 620.14 "d' ouro - ", fina 644.56 "de muy - prata". La primera forma que se documenta es fin: CSM 369.49 "a sortella d' ouro fin, ca non d' arente"; Johan Lobeira (B 244) "leonoreta, fin rosetta" (9, 11, 22, 24, 36, 38). Aún en el XV: "vistida de ouro fim" (Leite T. Arc. 97.2). Desde el XIV fino: a. 1320 "de boa prata fina" (CDGH 366); Cr. 1344 "ẽ este ryo colhen as limaduras do ouro fyno" (II, 45), "scudellas d' ouro fino" (fol. 258aV); Cr. Troyana "çem mil marcos de prata bẽ pesada et bẽ fina" (II, 172.6); Gal. Estoria "de bõo latom fyno" (162.12); F. Lopes Cr. D. Pedro "dobras de boom ouro fino" (p. 132.35). Más ejs. en Morais. En cast. desde el XIII. |