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Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


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R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
gente
jente
plur. 'gente' 'soldados' 'comitiva, séquito' , del lat. GENS, GĔNTIS (REW 3735). Es palabra muy empleada. Formas: gente 13.5, 14.18,27, 16.7 (c. 10), 18.14 "apoderouse de muy grã - et foy sobre Toledo", 21.37 "caualleyros dos seus sen a outra - ", 22.4,5, 32.10, 41.50, 55.7, 71.3 (c. 48), 88.10, 90.2,3, 91.17,35, 92.7, 99.5, 102.56, 106.43, 126.18, 132.46, 145.1, 161.7, 222.6, 228.7, 229.11, 237.9, 246.61, 258.21, 295.20, 295.25,35, 304.30, 320.9 "ajuntou muy grã poder de - ", 321.35,37, 334.3 (c. 196), 353.36, 354.21,29, 365.13 (c. 220), 366.3, 381.1,10,11 (2 v.), 394.37,41, 412.23, 413.9 (c. 263), 418.10 "chegoulle hũa conpaña de - ", 418.20, 422.4, 424.14 (c. 272), 433.16,19, 434.20, 435.36, 438.35, 440.20 "mãdou armar a - ", 442.8, 458.6 "et muy grã - da clerizia", 469.6, 474.24, 480.9, 486.21, 489.13,17, 492.7, 493.29, 495.27,32, 497.16,19, 501.18, 502.17, 503.26,31, 504.34,37, 506.5 (c. 341), 511.12,13,14,16, 515.13, 516.3, 521.26, 522.4,18,18-19, 526.18, 534.22, 535.3, 536.5, 537.28, 538.3,4,5 "seirõ a ele muy grã - de mouros... tragia pouca - ", 544.7, 545.11, 549.6,13, 555.18, 556.30, 557.4,8,11,12 "muyta - da sua... quanta - y auia... da - de pee... sen rrapazes et sen outra - meuda", 559.23,5 "leuade uosco uossa - ... os caualeyros et a outra - ", 560.30, 564.24, 565.8,11, 567.19, 568.33, 569.10,25, 571.18, 573.36, 576.3 "et os condes de Carrõ cõ muy gram - et outras muy grandes gentes", 582.6, 608.35, 612.36 "ca uẽ comjgo muy grã - ", 627.1, 635.16, 636.19, 638.14, 642.16, 643.20,43, 647.36 "a - cruzada que alo passaua", 654.11,16,28 "con muy grã poder de - ", 655.16, 657.5, 666.34,49, 671.9, 682.26, 684.18, 685.34, 693.32 " Cordoua era muy poblada de muy gram - ", 694.33, 699.16, 702.15, 703.20, 704.21, 712.6, 713.17, 719.13, 721.7,19, 727.19, 731.6 (2 v.), 738.9, 739.29,37 "et outra - muyta... omes de pee et a - meuda era sen conta", 740.10,22, 741.26,27, 742.47,53 (2 v.),54, 743.15,25, 753.44, 756,15 "tanta era a - dos pobres", 758.20, 768.10,21, 774.27, 775.2,3,5, 776.22, 781.14,22, 785.16, 790.12,23 "cõna mays - que pode auer... fezo hũu tropel da sua - ", 799.15,3 (c. 545), 800.16, 801.17, 802.23 "da muytedue da - dos mouros mortos", 805.133, 807.31,46, 810.135,137,142,144, 811.154,182, 812.185,204, 813.238,241, 817.76, 823.27, 829.10 (c. 560), 832.9,14, 833.12, 834.27, 835.7 (c. 566), 838.6 "cõ toda sua oste de sua - que y consigo tĩjna", 845.16 (c. 577), 848.11 (c. 580), 850.10 (c. 583), 856.10, 857.15 "cõ gran - bem armada", 859.5,13 (c. 594), 861.6 (c. 598), 867.7,13, 873.10,18,19, 874.11 (c. 612),7 (c. 613), 877.5,12,13, 878.7, 882.9 (c. 622),3 (c. 623), 885.18, 886.12, gẽte 99.2, 641.16, 696.18, 810.123,132 "cõ muy gran - de caualo et de pee", cfr. gente en 20.23 "muyta bõa - d' armas", 557.11 y 800.14 " - de caualo", en 424.14 (c. 272), 522.17, 526.13 (c. 358), 557.1, 565.4, 749.78, 799.12,19, 800.31, 833.25 y 854.9 " - de pee" (en 612.20 "sen outra - muyta de pee", 767.45 "et muy gram - de omes de pee" ). Se construye, a veces, con el verbo en plur.: 162.17 "de muy gram - que erã", 187.16 "a - quando o souberõ forõ muy alegres", 198.84 "a muytedũe da - forõ a elles", 267.50, 741.26, 743.19,30 "enviou muy grande - que guardassem... et a mays - ficarõ çerca da agua". También se emplea mucho en plur.: gentes 11.5,7 (c. 7), 13.37, 14.7, 18.17 "vijnr cõ poucas - ", 20.9,17, 27.19, 46.77 "o espanto que delle aujã as - ", 52.6, 73.8, 93.33, 101.26, 115.116, 158.21, 170.78, 176.19, 187.18, 205.48, 222.12-13, 235.41, 237.5, 302.48, 308.3, 320.6, 332.29, 344.12, 357.2, 364.10 "el rrey dõ Sancho tĩjna muy grandes - ", 374.16,5 (c. 230), 381.38,7, 388.8 (c. 239), 390.42, 416.11,18, 418.4, 431.13, 438.3,5, 441.7, 460.4, 469.15 "aiũtou todas suas - caualeyros et beesteyros et peões", 479.16, 480.27, 494.14, 515.10,12, 531.10, 532.8, 548.17, 549.10-11, 553.16 (c. 381), 565.10, 572.12, 576.3,13,19, 577.23, 583.27, 586.8, 592.45, 605.28, 636.24, 648.15, 656.43, 658.42,45,54, 659.29, 662.29, 663.18, 670.13,18, 671.7,8, 687.41, 688.57, 694.12, 696.9,15, 698.27, 731.7, 735.3, 736.11, 737.34,39,45, 738.1,5,8,23, 739.34,36, 741.35, 742.2-3, 743.13, 754.9, 755.31, 757.7, 759.25,28, 772.18, 797.18, 801.41, 802.44-45, 803.57,68-69, 804.122, 815.36, 835.16, 836.5, 839.18, 841.10, 842.28, 844.13 (c. 575), 846.9, 851.9 (c. 585), 882.5, 885.9 (c. 627), 886.14, 888.53, 889.23,26,30,33, 892.54, 806.10, 897.28,50, 900.5 (2 v.), 901.32, 902.75, gẽtes 12.27, 14.16, 67.17, 162.6, 234.19, 339.15, 405.16, 471.15, 542.21, 660.18, 665.1, 715.11, 738.4,10,16, 751.21, 802.21 "as - de pee", 839.24, 842.36, 901.35, jentes 98.44. Se documenta desde el s. XIII: CSM 6.43 "pois se foron as gentes", 181.18 "con bõa gent'esleuda / d' armas", 165.40 "sas gentes armar mandou", etc.; Afons' Eanes do Coton (1116, 1584) "por non saber / el assy as gentes bem guarecer" (3); Martin Moxa (504, 917) "de Martin Moya posffaçam as gentes" (1); Johan Airas (550, 963) "e uei' as gentes partir de fazer / ben que soyam" (3), etc.; Miragres "com̃o A. cõquereu a España cõ grã gente" (p. 85); Cr. Troyana "el Rey nastor et con sua gente" (I, 98.11); Gal. Estoria "a converter as gẽtes a Deus" (29.35); Corónica Iria "por la grande gente de homes d' armas et homes de pee" (p. 44), etc. En la E. M. se usa muy corrientemente el plur., pero ya desde finales del período arcaico se va imponiendo el sing. (véanse ejs. en Morais y E. Rodríguez s.v. xente, que es la grafía gall.). Para el cast. véase Corominas DCELC II, 723.

M. C. Barreiro (1985): O léxico dos Miragres de Santiago. Memoria de licenciatura. Universidade de Santiago de Compostela.
gente
jente
subst. .- subst. 1.- " gente, persona, pueblo". 74.1 "eu vy a esta terra para destroyr a gente pagãa porfiosa"; 74.12 "Et marauillãse os mouros porque viã a gente de França moy boa"; 99.5 "Et mãdou que d' ali endeante os françeses nõ fosem seruos de nĩhũa gente estraya"; 106.2 "-Rrogote que me digas por que a terra en que tu nõ as dereito [...] por que a tomaste aa gente da nosa lee"; 180.11; 225.1,3,18; 228.14. GENTES, 71.3 "Et as gentes que el cõuertera en Galiza"; 231.12 "avẽo asi que Sam Tome apostolo estaua preegando en hũa çidade a moytas gentes". JENTE, 20.1 "Et era tã santo ome que a jente d' aquela terra pelejauã [...] para tãjer o fio da sua vestidura"; 37.11 "et ençarrou dentro moi grã jente que y viera a festa de Pascoa"; 50.2,6,8; 51.7; 94.12; 102.10; 106.4; 110.8; 143.9,10; 177.15; 185.4; 209.6. JENTES, 17.4 "se ali a el as jentes vã en rromaria"; 30.1 "Este he o que foy testemoyo da verdade aos judeus et aas outras jentes"; 32.12; 92.7; 106.5; 127.13; 170.7.
____ 2.- " ejército, soldados, tropa". GENTE, 85.1 "com̃o Aygolãdo cõquereu a España cõ grã gente"; 96.5 "Despois d' esto Aigolando foyse [...] para Santes [...] cõ sua gente"; 104.8 "envioulle dizer que lle dese prazo en que podese sayr cõ sua gente da vila para lidar cõ el"; 107.8 "baptizate tu et tua gente et escaparas a vida, senõ lida cõmigo"; 107.12 "mays eu et mĩa gente lidaremos cõtigo por tal pleito"; 108.2 "et cõ todo esto se a mĩa gente for vençuda". GENTES, 32.13 "virõ [...] traier por lo eer [...] et moytas jentes armadas que se jũtauan nas nuves et çercauan a çidade cõ gentes moyto espantosas". JENTE, 37.8 "Et poso moytos ãnos en jũtar moy grã jente sen cõto"; 37.9 "et en tenpo de Nero enperador, cõ moyta jente chegou [...] a Iherusalem, et çercoa"; 85.4 " Argulando cõ moy grã jente entrou a Espana et cõquereua toda"; 90.14; 95.3; 97.11; 100.12; 103.10,12,13; 105.3; 113.7,10,11; 114.14; 127.10; 137.18; 211.10,11. JENTES, 73.12 "jũtou moy grãdes jentes et entrou a Espana para cõquirir os mouros"; 103.13 "et desi Ougel rrey [et] Costantĩ endeãtado de Rroma cõ suas jentes".
________ 3.- " séquito, comitiva". JENTE, 43.14 "et tomou todo los judeus que y achou, et dou sentẽça sobre eles cõ acordo de sua jente"; 65.11 "yra aa rrayna [...] et entõ a rrayna, descalça et cõ moi grã jente yra aa pousada, et nõ podera nĩhũa gisa entrar vosco ẽna casa".




Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022
O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

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