lebre lebor lebore
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'liebre' , del lat. LĔPUS, -ŎRIS (REW 4991). Una vez: 56.32 "el sseendo mederoso tal com̃o a - ". Desde el XIV: Pero Menino Falcoaria "que hũ falcão matasse de golpe hũa guarça ou hũa lebre; pero ja aveio a caçadores que virão a falcão matar a lebre" (44.2-3); Livros Falcoaria "matão as perdizes et as peguas et algũs delles os corvos e lebres... pera se principiarem nas lebres, ha mister que tragas bos galgos" (BF I, 211.137,140, etc.); Orto Esposo 96.12, 192.27; Livro d' Ancos "de cẽ falcões bornis hũ não mata fermoso a lebre por que a çarra na unha" (p. 40), "toma os cabellos da lebre e dalhos cõ carne de gato a comer" (p. 42). Antes la variante lebor: Afonso X (B 457) "huun galguinho uil / que hũa lebor de mil / non filhasse... quando lebor achasse... quando lebor leuantasse" (6,12,15); lebore en Miragres "ou hũu poo, hũa grua ou hũa lebore" (p. 134). Como top. ya Lebor en 1097 (PMH Diplom. p. 514). Machado (DELP1 1310b, DELP2 1391a) cita lebre en el XVI como masc., pero es falso: se trata de lebrel. Más ejs. en Morais y E. Rodríguez; en cast. desde el XIII (Corominas DCELC III, 88). |