muytedũe multidõe multidõoe multidom multidão
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'muchedumbre' , de MŬLTĬTŪDO, -ĬNIS. Formas: muytedũe 198.84 "a - da gente forõ a elles et prenderõnos", 199.94 "os mouros... a - delles çercarõno" (en ambos casos A1 muytudue ), 694.14 "tam grande foy a - delles", 817.77 "a - das uertudes", muytedue 802.23 "da - da gente dos mouros", muytedũem 33.6 "eram tã muytos que fiandosse ẽna - " (A1 moytedue ). No tengo ejs. de esta forma: cfr. Gal. Estoria "nõ sera mester multydũe de agoas" (46.11); Corónica Iria "que lles darian gran multitue de pagaos" (p. 62). Para el gall. mod. citan Carré, E. Rodríguez y Franco Grande moitedume, de uso literario; Irmandades da Fala extrañamente multidume. Son formas recreadas por los escritores modernos ajenas a la lengua hablada y aún desconocidas por Cuveiro y Valladares; E. Rodríguez y Franco Grande citan también multitú, multitude. En port. con cambio de suf. se creó multidão, con forma arcaica multidõe desde el XIV: R. S. Bento "se a multidõe nõ leixa" (RBF V, 36); Cr. Inf. Santo "a multidõe da jente" (p. 64); Biblia "hũa multidõe d' angos" (p. 57), "e creçam em multidõe sobre a terra" (p. 73); Frades Menores "presemtes gramde multiidõe de fraires" (I, 107), "tamta multidõe de pexes" (I, 227), etc. También la forma multidõoe: a. 1361 "auja hi multidõõe de pescado" (Desc. Portug. I, Suplem. 37); Soliloquio "a multidõoe da tua dulçura" (5.15), "segundo a multidõoe da tua grandeza" (22.13), etc.; Oficios "segundo juizo da multidõoe" (70.29) (82.17, etc.); F. Lopes Cr. D. Fernando "que nenhuuma arte nem multidoem de covas lhe prestar podia" (I, p. 8); Frades Menores "vio em sonhos multidoõe de fraires" (I, 92); Imitação Cristo "com a multidõoe da door que nom poderõ soportar" (p. 45.28-29). Otra forma es multidom: Cr. 1344 "tãta era a multidom dos mouros" (III, 199); Orto Esposo "multidom" (13.33, 192.19, 260.33), también "multidooem" (32.24, en B multidoom, id. 49.25), "multidoom" (92.36, 168.30); Soliloquio "a multidom da tua dulçura" (49.29); Frades Menores "com multidom de angeos" (I, 211), "tamanha multidom de pexes" (I, 227); Imitação Cristo "o numero e a multidom dos tibos e ocçiosos" (p. 32.38); Livro da Montaria "quando a multidom he grande" (Textos Port. Med. 531). Desde el XVI es normal multidão (ejs. en Morais ), pero ya está en el XV: Cr. Cinco Reis "grãde multidaõ de vermes" (cap. 10, p. 153). |