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Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


Está a procurar a palabra pe como lema no Dicionario de dicionarios do galego medieval.10 Rows
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- Distribución por dicionarios: CRÓNICA XERAL (2), CRÓNICA TROIANA (3), CANTIGAS DE SANTA MARÍA (1), HISTORIA TROIANA (4).

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R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
ome
omẽ
home
ome boo
ome de pe
ome
omẽe
homem
plur. etc. 'hombre' , del lat. HŎMĬNEM (REW 4170). Formas: ome 4.39, 27.10, 50.24, 78.2, 90.35 "faredes de mỉ o mellor - d' Espana", 92.46, 93.19, 100.24, 101.36,38, 110.56, 113.71, 116.139, 124.28,37 "que era - de tã alta guisa com̃o el", 129.85,107, 131.19, 134.5, 135.16,31, 136.7, 137.42, 139.29, 145.13, 148.36 "ca sse pode per y perder hũu grande - ", 150,15, 152.65, 157.7,14,15, 160.11 "daquel grande - dõ Vela", 166.4, 167.23, 168.39,41,43, 172.13 (c. 109), 176.21, 180.26,27, 181.30,42,48,50, 182.55, 193.34, 195.10, 200.25, 208.12, 209.42, 219.37, 220.42, 225.4 (c. 135), 227.19, 266.26, 283.43,52,54,57, 288.10 "en guisa d' - desconoçudo", 292.8, 293.19, 294.4, 302.45, 312.8 "era - de muy grã curaçõ", 315.27, 341.64, 358.2,4,5, 371.4, 505.25, 507.19, 517.14, 546.15, 583.13, 589.29, 595.26, 613.22, 614.19, 619.67 (2 v.), 622.13, 624.8 "fillas de mao - ", 626.21, 640.15, 646.22, 652.7,10, 655.7, 657.11, 661.7, 663.14, 674.24, 686.31, 689.4, 705.20,21,25,29, 712.13, 721.27, 744.2,12, 750.22, 763.16,19, 760.29, 797.13, 804.97, 810.143, 811.162,163, 817.72 "de - barõ", 820.17 "o - soo ou a moller soa an alma", 853.70, 862.23,24, 875.8, 891.39, 892.65, 896.8 "et tãto - de prestar" om̃e 301.28, 327.63, 329.12, 331.42, 340.32, 393.18, 418.7, 437.10 "que sodes - de bõa ventura", 450.3, 454.20, 476.6,7 (c. 316) " - de muy boos custumes et muy poderoso - ", 712.16, 720.48 "foy - de grã fazenda", 729.4, 763.22, omẽ 78.14, 79.29, 94.47,48, 133.36, 134.45, 260.12,13,14,15, 261.33, 265.6, 278.43, 437.11, 609.11, 725.16, home 4.40, 27.10 "era - de maa parte", 94.38, 312.5,10, 431.10, 902.51. Casos más especiales: ome fillo dalgo 167.18,24,27, 538.10, om̃e fidalgo / omẽ fidalgo 669.5, 703.10, alto ome 175.5, 289.23, 650.31, alto omẽ / alto om̃e 34.6, 697.15, ome d' alta guysa 266.18,24, nobre ome 289.9, 572.32, 643.20, 741.40 (570.7 " - tã noble" ), nobre om̃e 645.81, omẽ nobre 266.24, ome d' ordim 283.45 ('religioso' ), rico ome 649.19 (véase RICO OME ), ome boo 'hombre honrado' 252.27, 417.9, 537.33, 603.15 (2 v.),10,15, 604.30,32,33,34,2,6, 605.20, 607.7,9, 608.22,24, 613.22, 669.5, 675.32, 764.32, ome bõo 505.22, 603.1, 608.26 ( boo ome 163.4, 545.11, 588.18), om̃e boo 378.29, 452.17, 466.7 (c. 306), 674.23, 675.44, om̃e bõo 824.55 ( bõo om̃e 809.102), omẽ boo 603.8,14, omẽ bõo 75.1, home boo 900.15, 901.33, ome onrrado / ome onrado 76.11 (c. 52), 77.32, 642,10 ( onrado ome 660.39), om̃e onrrado 712.19,28. Puede tener valor impers. 'uno, nadie, alguien, cualquiera' : ome 45.52 "ca nũca - assi foy esterrado", 50.16, 68.17, 89.28,8, 101.22,24,35 "nõ sabemos - no mũdo que... et deue - auer grã siso... que - perde" 119.22, 136.24, 146.18, 147.18 "nũca naceu - no mũdo", 148.45,52, 149.57 "nõno sayu a rreçeber - ", 154.29, 173.30,37, 177.45 "que nõ foy outro - cõ el", 179.95, 192.22 "nõ achãdo - nẽhũu nẽ mouro", 194.55, 197.45, 200.39, 310.11, 392.23 "todo - que" (id. 397.10, 613.45,21, 805.129, 875.16), 454.32, 499.16 "que nũca fossem contra elle cõ - do mũdo" (id. 541.32, 588.27, 604.35, 626.18, 642.4, 645.74, 646.6, 656.38, 705.9, 742.55), 505.13 "que llj nõ saberia - poer preço", 523.13, 535.15, 570.39, 573.34, 581.24, 593.15, 615.26, 622.17, 644.68, 654.16, 656.44, 664.35 "nõ acharõ - viuo", 664.37, 666.36, 804.100,113, 823.39, 825.84, 826.29, 880.6 (c. 620), 888.47, 889.28, 892.55,60,63, 896.10, omẽ 40.37, 133.27 "ca do que sse - paga esso tẽ por mellor" (habla una mujer), 261.27, 272.33 "nũca fiz mal a - do mũdo", om̃e 12.25 "nom ouue y - que", 14.6, 376.20 "per - do mũdo" (id. 405.19, 702.30, 727.29), 383.10,12, 435.13, 436.26, 660.4, 669.13, 671.21, 749.76, 753.44, omem 355.38 "nõno atendo de - do mundo". En plur. tenemos: omes 13.36 "mays de quatrocentos - ", 19.8, 26.47, 28.29, 109.27,30, 112.36 "que de muy longe as oyriã os - ", 125.13, 130.121, 136.5, 138.54, 139.21,25, 145.16, 146.19, 147.19,29, 150.24, 151.36, 153.16, 154.10,17 "leuoulle ende... muytos - ... quantos - a en Espana", 170.101, 172.8, 185.56, 189.63, 194.54, 197.56, 203.14, 204.26, 217.17,18, 220.44, 221.3, 222.11 (c. 132), 227.24 "chamou logo seus - " (en muchos lugares, como aquí, significa 'vasallos' ), 235.62, 240.36, 246.63, 256.38, 259.27, 266.17, 267.46, 272.35,42, 278.25 "viijº mĩll - " ('soldados' ), 286.12, 308.5, 321.44, 368.5 (c. 223), 376.13, 381.14, 386.17, 389.18, 409.22, 410.26 "contra todos os - do mũdo", 424.5 "por todos os - d' armas", 425.25, 426.7, 432.26, 435.12, 446.10, 460.39, 465.39 "estes - santos", 468.21, 470.12,13, 489.5 "sete mĩll - d' armas" 494.19, 497.6, 504.6 (c. 338),6 (c. 339), 507.26, 508.13, 524.20, 527.30, 531.22, 535.14 (2 v.),17, 537.9, 546.6, 548.29, 551.12, 556.6,12, 560.34, 583.7,23, 623.28, 624.13 "et - de tal lugar com̃o nos somos", 649.14, 656.29,47, 657.7, 676.19, 684.25, 686,18, 691.19, 704.29 " - d' armas", 715.3, 722.36, 724.19, 740.11,14, 748.66 "de - armados", 756.12, 774.22, 781.9, 784.38, 790.32, 805.127,133, 808.79, 816.50 "de - d' armas", 817.73, 818.24, 822.11 (c. 556), 839.19, 850.5 (c. 585), 855.6 (c. 589), 862.17, 885.6 (c. 601), 876.25, 879.5 (c. 617), 885.12,14 (c. 628), omẽes 39.6, 50.8, 78.4, 100.13, 102.65, 481.9, 816.68, omees 110.61, 167.5, homes 26.45, 79.4, 88.11 "doutros - d' armas", 98.45, 101.41, 902.51,65. Casos especiales: omes boos 'hombres honrados, nobles' 76.9, 107.83, 222.11 (c. 133), 243.38, 263.14, 291.57, 328.4 (c. 192), 334.4 (c. 195), 335.7, 338.16, 340.40 ("cõ todos os - boos onrrados" ),41, 341.47,49, 344.8, 358.5 "contra os ricos omes et contra todos os - ", 368.2 (c. 223), 380.11, 381.3 "cõ todos seus rricos omes et cõnos - da oste", 390.3, 403.22, 412.25, 420.3, 439.4, 452.4,5, 462.26, 488.15, 527.36, 542.10, 544.5, 546.6, 551.2, 633.3, 676.22 "os condes et os rricos omes et os outros - ", 682.11, 683.1, 698.22, 701.4,9, 710.22 "os rricos omes et os - da terra", 716.9, 719.16, 730.21, 736.15, 756.14 "os rricos omes et os - da terra", 760.32, 762.6,21, 763.25,27(c. 519),28 (c. 620), 771.2, 772.36,39, 773.44,3, 783.26, 787.5,12, 800.30, omes bõos 26.25, 28.31, 76,14, 333.38,2, 334.5,8 (c. 195) "erã - et de sancta vida... erã - et entendudos", 341.57, 352.15, 474.28, 504.7 (c. 339), 505.8 "erã - et ricos", 506.5 (c. 340), 512.23, 525.11, 537.2, 542.3 (c. 373), 554.38, 555.8, 654.23, 683.36, 685.2, 686.27, 698.14,21, 706.1, 707.31, 762.4, 763.17, 767.54, 774.36, 782.3, 785.15, 788.31, 871.27, 881.6 (c. 621), 459.22 "muytos - de ordim" (id. 222.8), bõos omes 101.43, 241.52, 642.7, omẽes bõos 25.23, 77.21, 78.8 "dos caualleyros et dos - de Castella", 83.14, 88,12 "os - d' estorias d' armas", 104.26, omees boos 281.98, omẽs bõos 715.4, homes bõos 79.23, bõos homẽes 77.26 "muytos - et onrrados", omes onrrados / omes onrados 141.32, 239.4, 289.11, 418.3, 452.9,20, 524.6 "os - mays onrados", 535.22, 546.10, 549.2, 551.8, 557.3, 576.10, 577.33, 581.26,28, 613.8 "os condes et os outros - ", 614.4, 620.10, 621.45, 657.4, 660.37, 664.22, 676.13 "condes et ricos omes et outros - " (id. 677.16, 696.10), 701.9, 709.31, 741.32, 745.28, 747.41, 787.27 ( onrrados omes 249.5, 349.19), altos omes 'nobles' 3.5, 7.29, 14.10, 25.21, 35.11, 36.13, 52.5, 66.28, 76.2,15, 113.54, 126.8, 158.34, 176.25, 200.19,25, 204.34, 227.11, 237.6, 255.29 ("os mays - de sua oste" ),34, 259.27, 270.9,12, 272.22, 273.52, 289.13,21,25, 290.29,49, 294.33, 295.26, 296.39,41, 300.6, 301.11, 307.24, 337.7,9, 341.56, 389.35, 403.20, 405.13, 440.17, 444.24, 498.3, 577.37, 578.38, 614.18 "aos - onrrados", 667.19 "aos rex et aos - ", 668.10, 680.32 "os condes et os ricos omes et todolos outros - ", 686.22,24, 688.7, 729.7, 748.65,70, 749.81, 887.16, altos omẽes 22.15, 317.33, altos omees 57.61, altos homes 839.10, altos homees 24.7, nobres omes 670.14, 696.17, 750.30, 826.27, nobles omes 701.52, 729.11, 739.46, cfr. 91.31 "de rreys et de grandes omes" (id. 151.37), 808.81 "hũu dos grandes omes do rreyno", 411.7 "dos mayores omes de Castella", omes fillos dalgo 640.3, omes d' alta guisa 9.22, omẽes d' alta guysa 93.32, omes de prestar 444.32, omes de gran cõta 738.24, omes d' ordem 804.109 ('religiosos' ), omes d' armas 9.12, omes de pee ('soldados de infantería' ) 217.21, 221.10, 418.21, 425.4, 590.13,14,16,17, 758,17, 767.45, 780.23, 782.28, 788.29, 800.10, 878.23, omes de caualo ('caballeros' ) 565.4 "çincoẽta mil - ", 570.32, 572.27, 739.37, cfr. omes a caualo 832.16. La expresión ome boo es muy usual en la E. M. para indicar a las personas más ricas o notables de un lugar: CSM 43.5 "un ome bõo que en Darouca morava"; a. 1260 "et auido conssello con homéés bóós et ssages" (Sponer 129.29); a. 1258-1261 "oméés bóós... omes bóós" (Salazar 33.22, 40.8); a. 1242-1252 "et cõ homijs buus sages" (id. 7.24); Miragres "hũu home boo clerigo de santa vida" (p. 14); IV Livro de Linhagens "e outros homeens boons e rricos que em Portugall auia" (Leite T. Arc. 43.7; cfr. ps. 178b-179a); a. 1432 "e procurador e omees boos... os ditos omees boos" (Ferro2 p. 17, 18); a. 1433 "poseron por omees boos contadores pera que tomasen as contas a todos los procuradores... aos ditos omees boos... rejedores et omees boos do dito conçello... por omees boos" (id. 19, 21); a. 1434 "juises e rejedores et procurador et omees boos" (id. 23); a. 1434 "nos o conçello, juises et rejedores e procurador et omees boos da dita çibdade" (id. 25). Véase en Morais homem bom. La expresión ome de pe aún en el. XV: a. 1437 "a todos los omees de pe fillos dalgo... dos ditos omees de pe fidalgos... omees de pe" (Ferro2 p. 171); a. 1432 "A. da Fonte ome de pe do dito abade" (id. 251). La forma ome desde el XIII: a. 1209 "tod ome que sua moller de beneycion ou de iuras lazares (sic)" (PMH Leges 867), "ome que estouer en uela" (id. 889); a. 1253-1254 "como omes que amo e quero ben" (Salazar 14.1); a. 1260 "si algũ ome contra esta carta quiser uijr" (id. 30.4); a. 1278 "a proueyto de home" (id. 74.11); Pero da Ponte (1169, 1635) "que home pedir non ousa" (10), etc. (home es la forma gall. mod. y también pop. port.: cfr. E. Rodríguez y Morais ). Del XIII al XV existe la variante escrita omẽe: a. 1214 "aos oméés d' ordin" (Test. Afonso II, 259); Miragres "enganador de homẽes" (p. 19); D. Eduarte Ensinança "todollos homẽes" (4.1); Frades Menores "beverom os omees" (I, 27), "os omeens" (II, 189), "os moços e os homees... omeem viil" (I, 81), etc. En port. mod. homem (cfr. Morais ), forma documentada desde el XII: a. 1152 (copia posterior) "todo omem de fresno que filar moler a forcia" (PMH Leges 380); Pero Garcia d' Ambroa (B 1578) "nul homen" (19); CSM 382.7 "ca segund' e Deus e omen", etc. El sentido indefinido es bastante corriente en la E. M.: CSM 66.51 "ome non poderia / preçalas", 6.85 "null'om ' y que emende"; Graal "assi que podera homem i veer mui grã gente" (I, 37); Cr. Troyana "aly podera home ueer estrayo torneo" (I, 98.27); Castelo Perigoso "ou se homem diz suas oras escondidamente" (Leite T. Arc. 50.11). Aún en los clásicos (cfr. Sá de Miranda "e homem dá se mais que deve / muitas vezes ó cuidado" en el Gloss. Sá Mir.; aquí se cita otro ej. de Gil Vicente ). Véase también Palhano Leal Cons. p. 118-120. Cfr. para el cast. Corominas DCELC II, 934-935.
pee
pe

'pie' , del lat. PĒS, PĔDIS (REW 6439). Formas: pee 576.12 "que llj queria beyiar o - ", 480.18, 742.58 "ao - do Muradal" (id. 743.30, 779.6, 807.32), a pee 110.55, 137.49, 268.10, 419.3 "a serra... pousarõ - della", 497.5, 784.9 "naçia - de hũa torre", de pee 91.11 "yr - ", 167.5, 267.51, 408.8, 427.36, 597.11 "fezeo yr - ", 602.11, 684.15 "et ficou - " (id. 726.20), omes de pee 'soldados' 217.21, 221.10, 418.21, 425.4, 590.13.14,16,17, 748.66 "omes armados de - ", 758.17, 767.45, 780.23, 782.29, 788.29, 800.10, 878.23, gente de pee 'soldados' 424.14 (c. 272), 433.16, 522.17, 526.13(c. 358), 557.11, 565.5, 612.20 "outra gente muyta de - ", 749.79, 799.12,20, 800.31, 802.22 "as gẽtes de - " (id. 803.57), 810.123,132 "gẽte... de - et de caualo... gẽte de caualo et de - ", 833.25, 854.10, 424.6 "omes d' armas asy de caualo com̃o de - ", 568.46, 800.15 y 869.10 (c. 608) "os de - ", 753.35 "dos outros de - ", 612.19 y 790.28 "escudeyros de - ", 806.13 "almogauares a caualo et de - " (id. 834.27), 854.17 "enos de - ", 857.32 y 865.6 (c. 601) "de caualo et de - ", 860.17 "desses de - ", 864.19,21 "conpana de - ... et de - gran conpaña", 865.12, en pee 565.12 "leuãtouse - ", 580.9,12,2 (c. 399), 617.2, 618.45, 619.59,2, 623.32, 628.41, 657.5 "parouse - ", 834.37 "nõ llis ficou cousa nẽhũa - ", pe 169.68 "ao - ", pees 23.4,9,10 (c. 17), 56.30, 98.49, 120.28, 178.62 "aos - do caualo", 183.13, 191.33 "a - de Rroy V.", 210.7,8, 223.28, 276.36, 324.19, 326.23, 554.36 "forõ beyiar os - ao Çide", 564.25, 584.36 "nõ se pode teer enos - ", 616.21,24, 655.23, 657.14, 669.22, 670.17 "aos - do escano do Çide", 678.9. Desde el XIII: a. 1214 "ante seus péés" (Test. Afonso II, 260); F. Caldelas "da barba ata los péés" (Salazar 19.24); CSM 13.18 "so os pees", 14.47 "foi-ss' en pees log' erger"; Afonso X (74, 491) "ante os pees de sseu senhor" (36); Johan de Gaia (1043, 1433) "a pee dhuna torre" (b); Miragres "et foise saão a seu pee" (p. 16), "moytos de caualo et de pee" (p. 87), "matarõ y o caualo a C. et el ficou de pee" (p. 90); Gal. Estoria "por los synaes dos péés" (31.15), etc. Es grafía aún corriente en el XV y que llega al XVI (Machado, DELP1 1699b; DELP2 1778a, cita un ej. de Gil Vicente ), pero ya desde el XIII se encuentra, a veces, el mod. , general desde el XVI: a. 1209 "por mano ou pe" (PMH Leges 889); CSM 15.27 "a pe dũa serra", 191.16 "juso a pe desse monte"; Caldeiron (1152, 1619) "ha hũ palm' e meio no pe" (13); Gil Perez Conde (B 1523) "se non guarir per pe de boy" (7); Gal. Estoria "ao pe de aquelas serras" (57.21); Cr. Troyana "os antipedos tragen... os dedos dos pees atras et en cada pe an oyto dedos" (I, 328.10). Cfr. Morais y E. Rodríguez; ejs. ants. en Machado Gloss. S. Bernardo, 143b. Aplicado a la infantería es de toda la E. M.: Corónica Iria "çinquo mill omes de pee e de caballo" (p. 47). Véase Corominas DCELC III, 777, Pidal Cid p. 796.

K. M. Parker (1958): Vocabulario de la Crónica Troyana. Salamanca: Universidad.
pe
m. m. pie; foot (Vid. dedo, m. dedo del pie; toe), I 328.10, I 124.25, I 110.9.
teer pe
aguantar, resistir; to maintain, hold, retain: ouueron por força a leixar o canpo que nunca lles poderon teer pe ata o mar, I 102.5.
beesta de pe
f. f. ballesta que tiene un apoyo (Vid. beesta de torno), II 124.2.

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
pe
pee
s. m s. m.: 37.12 dun ome coytado a que o pe ardia || pl.: pes: 134.44 en pes nen en mãos; 166.18, 354.27 caeu ontr'os pes das bestas || meter pe : 245.90 Ouv'espanto do rio, non ousou y meter pe || decer a pe : 121.27 estava... en un seu palafré / fraco... E deceu dele a pe || levar-se en pe : 135.108 en pe / sse levou e diss'|| andar de pe : 236.3 || a pe de : 15.27 a pe dũa serra; 52.15 a pe dun mont'; 107.46 a pe dũa figueira; 191.16 a pe desse monte || pee: 37.1 como Santa Maria fez cobrar seu pee ao ome que o tallara; 64.3, 127.53, 341.70 non foi ferida nen en pee nen en mão || pl.: pees: 13.18, 14.47 foi-ss'en pees log'erger; 33.34 dar / foi de pees en xermentos; 53.7, 59.33.

K. M. Parker (1977): Vocabulario clasificado de los folios gallegos de la Historia Troyana. Illinois: Applied Literature Press.
leuãtado en pe
expr. de pie; on foot, standing: hũ rrapazillo posto por encãtamento et leuãtado en pe, 196.33.
teer pe
expr. mantener una posición establecida; maintain a foothold: ouverõ por força de leyxar o cãpo, que nũca lles poderõ teer pe ata o mar, 73.28.
gente a pe
expr. infantería; infantry, foot-soldiers: mays pero nõ leuarõ cõsigo gente a pe nẽ balesteyros, 135.37.
õme de pe
expr. soldado de infantería; foot-soldier: os õmes de pe esten todos por las barreyras a cada parte, 133.25, 134.14.




Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022
O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

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