rico rica
| adj. |
' rico, poderoso, noble, excelente, espléndido, bueno, fino' , del gót. REIKS (cfr. Gamillscheg Hist. ling. visigodos, 230; Rom. Germ. I, 375; Corominas DCELC IV, 12b-13a). Puede ser adj. o sust. Formas: rico 63.13 "tornou - et auondado", 353.36, 354.28, 418.15, 471.14, 483.25, 514.24, 573.4, 649.19, 659.7, 663.35, 676.11, 679.5, 838.14 (c. 570) "era muy - lugar", 895.58 " - ficas de terra et de... uassallos", rrico 21.46, 66.16, 116.149, 121.7 (c. 79), 185.64, 239.21, 279.48, 331.32, 332.6, 412.30, 428.20, 440.28, 444.36, 471.19 "do pobre com̃o do - ", 593.13, 736.6, ricos 42.91, 345.22, 415.28, 431.16, 438.38, 472.5 "seus presentes muy - ", 498.36, 505.8, 573.7,10, 613.8 "muy - estrados", 650.5, 652.16 (c. 445), 663.39,3, 664.44, 889.19, rricos 185.65, 236.77, 420.34, 517.11 "mandou trager muy - panos para estrados", 529.11,14, 537.29 "os - ", 545.17 "comiã as eruas... et tijnãse por muy - os que as podiã auer", 557.5, 580.5,11 (c. 398) "estrados que erã muy - ", 593.21, 595.24, 613.5 "panos d' ouro muy - ", 751.8, 755.44, 756.48, 805.136, rica 300.26, 841.24, 886.3,11,14 (c. 629), 889.29, 892.48 "conquista tã alta et tã - ", rrica 453.28, 613.6 "a sela... era... muy - ", 785.30 "que era muy - cousa", ricas 12.16, 138.59 "forõ muy - as vodas", 310.56 "muy - parias", 314.8 "et muy - dõas", 678.31 "suas uodas muy - ", 889.25 "muy - moradas", rricas 35.7 "fezo suas cortes... muy - ", 412.29 "muy - parias", 597.25 "deullis muytas doas et muy - ", 602.10 "muytas selas - ", 715.10 "suas vodas muy - ", 734.30 "escolas... muy - ". Desde el. s. XIII: a. 1220 "Don Rico" (PMH Inquis. p. 35a); CSM 9.13 "hũa dona... rica e mui nobre", 97.21 "un rico pano y deu"; Pero da Ponte (1174, 1640) "quen d' amigos mui pobr' é / non pode mui rico seer" (7); Roi Paez de Ribela (1046, 1436) "un ric' ome / mui rico" (2); Miragres "moy boa vila et moy rrica" (p. 88), "dom Lois moy nobre et moy rriquo rrey de F." (p. 169); Cr. Troyana "porque senpre foron rricos" (I, 104.31); Gal. Estoria "porque aquela terra era ja rrica" (111.17), etc. Otros ejs. en Morais y E. Rodríguez; en cast. desde el Cid. |
rico ome
| fem.: |
' individuo correspondiente a la primera clase de la nobleza' . Formas: rrico ome 718.13, 761.45, rico ome 15.32, 509.15 (c. 342), 896.7 "jnfante et tãto - ... jnfançõ... caualeyro... ome de prestar", rrico omẽ 280.80, rrico om̃e 362.29, rricos omes 24.12 (c. 18), 37.60, 41.52, 66.29, 70.18, 83.4, 104.17, 121.7 (c. 80), 123.2, 290.43 "caualeyros fillos dalgo - et condes", 291.70, 292.79, 294.33, 321.44, 338.23, 355.20, 358.6, 381.2, 389.27,31, 411.15,14 (c. 262), 413.4, 478.25 (2 v.), 617.11 "condes et - et jnfanções et caualeiros", 640.2, 676.22, 708.7, 710.21, 714.46, 715.58,7, 731.8, 739.43, 744.13, 745.21, 747.46,52, 755.46, 756.14, 757.8, 760.27, 762.5,12, 763.23, 768.27, 770.17,17-18, 773.45, 777.2 (c. 530),3 (c. 531), 781.23, 783.12, 845.11, 846.21, 872.53, 873.9, 877.8, 894.51, ricos omes 104.24, 123.12, 124.30, 126.15, 146.10, 285.8, 291.76, 334.12, 358.5, 368.1 (c. 223), 403.2, 480.21,27, 498.1, 576.2, 620.21, 621.44, 676.13, 677.15, 680.32, 696.9, 701.54,13, 739.29,30, 762.14, 769.3, 829.4 (c. 560), 839.11, 841.18, 855.1,4 (c. 588),3-4,7 (c. 589), 867.3-4 (c. 606), 868.11 (c. 606), 877.56,59,2,10, 889.25, 892.60, 894.43, rricos omẽes 61.1, 98.32-33, 104.14,19, rricos omees 63.8, rricos homes 61.4-5, 87.12, 104.10, 320.17, rricos homẽes 60.7. Funciona en toda la E. M.: a. 1208 "meus ricomen nen prestameyro nen maiordomo" (PMH Leges 537); a. 1209 "ningun ricome que ha uila touer... todo ricome" (id. 892); a. 1214 "os meus riquos omees... esses meus riquos omees... os meus riquos omees" (Test. Afonso II, 260); a. 1218 "nec aliis Ricome de Lemos" (BCMO IV, 44); a. 1224 "maiordomus nec prestamarius nec riqus homo" (PMH Leges 600); a. 1255 "et meus Riqus homo similiter" (id. 604); a. 1260 "Ricome Roy Gomez" (Salazar 28.15); a. 1265 "cun el Rey et cun el ricome" (Sponer 121.27); a. 1269 "don Affonsso ricõme" (Salazar 56.21); a. 1273 "mandey chamar meus ricos homéés" (Portel p. 110); a. 1278 "Ricome en Galliza sou fillo dom Affonso" (Salazar 75.9); Johan Garcia de Guilhade (B 1503) "uy eu estar noutro dia / infanções con hun ryc' ome" (2), etc.; Cr. 1344 "e os bispos e os condes e os ricos homeens" (II, 460); Graal "ante quantos ricos homeẽs i eram... e os ricos homeẽs" (II, 24); Gal. Estoria "recordandosse da palaura que o seu rrico omẽ M. lle cõsellara" (148.4), etc. Información en Elucidário; Pimenta Fuero Real p. 410-416; Pidal Cid p. 826-829; Tilander F. Aragón p. 548-550; Vidal Mayor p. 274. Existió también el fem.: CSM 212.13 "peden aas ricas donas de suas dõas enton"; Johan Soarez Coelho (V 1024) "quen trobar non deuer / por ricas donas nen por infanzoas" (7). Tanto rico-homem como rica-dona se usan todavía en port. en lenguaje arcaizante (ejs. en Morais ). |