enguento inguento onguento unguento
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'ungüento' , del lat. ŬNGUĔNTUM (REW 9070). Dos veces: enguento 644.62, enguẽto 644.64. Esta forma se documenta desde el s. XIII: CSM 206.41 "seu enguento aduss' a bõa sennor / e untou-lle ben a chaga"; Gal. Estoria "buscou ha maneyra de fazer a purpura et os enguentos dos cabelos et dos corpos con que olessem bem" (135.38); Frades Menores "hũua buçeta de emguento... e poslhe aly o emguoemto" (I, 343). Otro ej. del XV en Morais. Se ha perdido esta variante en port., pero se conserva popularmente en zonas galls. Desde el XIV la variante inguento: Pero Menino Falcoaria "inguento cetrino" (4.21); Cr. 1344 "mirra et de balssamo... esto he cousa muy preçada ca desto sse faz huũ jngoento com que hungẽ os corpos mortos... cõ tal jngoento foy despois ungido o corpo do Cide" (fol. 263bV); Contempl. S. Bernardo "hũũa boçeta de jnguento precioso" (BF VI, 117); Livros Falcoaria "e toma o ingoento da queixada do porco e untalhe cada dia a mão" (BF I, 229.706), "e poen tudo ysto a cozer até que se faça inguento" (id. 230.737); Orto Esposo "jnguento" (163.30); Frades Menores "tragemdo boçetas de inguemtos" (I, 337), "a qual trazia huum inguoemto com o qual me ontou" (I, 344). Es forma aún pop. en gall. y port. La variante onguento en CSM 34.27 "specias d' Ultramar, balssamo nen onguento" (en To está unguẽto ). El mod. unguento desde el XIV: Pero Menino Falcoaria "e que soldas e que unguento devem d' aver" (1.12), "fazendolhe aquellas unturas com aquelle unguento" (42.12); Livros Falcoaria "e untalhe os cravos cada dia com este unguento" (BF I, 230.737); Orto Esposo "hunguento" (20.33, 164.27); Soliloquio "ẽ odor dos teus unguẽtos" (5.12), "nẽ odores de flores e de unguẽtos" (64.5); Livro d' Ancos "e faze unguento e untalhe a mordedura cõ elle" (p. 43). Cfr. Corominas DCELC IV, 650. |