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Corpus Xelmírez - Corpus lingüístico da Galicia medieval

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Número de contextos atopados: 96

1295 TC 1/ 262 Et assi acaeçeu que hũu dia, andando desarmado pela grã caentura que fazia, catando o muro do castelo per hu era mays fraco et per u se perderia mays agiña, ouuo assi de seer que, allj andando, que llj tirarõ hũa seeta, de que foy mal ferido ontre as espadoas. [+]
1295 TC 1/ 658 Et, depoys que foy finado, lauaronllj o seu corpo duas uezes cõ agua caente, et a terçeyra uez cõ agua rosada. [+]
1295 TC 1/ 751 Et. tã de rrigeo os ferirõ que passarõ a deanteyra; et, per hu el pasaua, semellaua fogo et seiã ç[ẽ]tellas que açendi[ã] as eruas, ca era meyado o mes de julio, quando faze as caenturas grandes et muy fortes. [+]
1295 TC 1/ 885 Muyto sangue foy en essa çerca derramad[o]; et grandes morteydades et grandes feytos, os hũus en lides et os outros en enfermidades grandes et gran doẽça que en essa oste caeu, ca as caenturas erã tã fortes et tã tendudas et tã destẽperadas que morriã os omes de destẽperamento corrũpudo do aar, que semellaua chamas de fogo, et corria tã aturadamente sempre hũu uento tã escalfado com̃o se dos jnfernos seysse, et todoslos omes andauã correndo agua todo o dia da grã sud[o]r que fazi[a], tãbẽ estãdo pelas sõombras com̃o per fora ou per hu quer que andau[ã], com̃o se en bano esteuessem; pero que per força llis convĩjna, que por esto que porlas grandes lazeyras que sofriã aujã a adoeçer et de sse perder y muy gran gent[e]. [+]
1300 XH I, 0/ 18 Et el começou primeyro aentallar os metaes et fazer em elles feguras [enleuadas] et de outra guyssa, et achou esto desta maneyra: seus yrmãos Jabel et Jubal et outros dos seteẽta et quatro de sus yrmãos et suas [cõpañas] andando por los mõtes, Jabel cõ seus gãados et Jubal andando buscando madeyros de que fezese seus estormẽtos de sua musica, achauã as siluas tã espesas, por que omẽs [nj̃gũus] nõ andarã ajnda por y nẽ cortarã y nada, et por la espesedũe do mõte nõ podiam por y andar nẽ passar de hũ lugar pera outro; et ençẽderõ os mõtes et tã grandes forõ os fogos que ardeu toda aerua et desy as aruores [grãdes] todas, et ajnda aterra cõ elles; et tã [grãde] foy acaentura que entrou dentro ajuso que fondeu metaes de venas que aly avia delles, et tanta foy aforça da fondiçõ quese [torçerõ] os metaes, et aly onde quedarõ et se queymarõ tomarõ ensy da parte de juso feguras de madeyros et de pedras et de que quer que su sy [acharom]. [+]
1300 XH I, 0/ 46 "Et disolle asy despoys desto, que frio et caentura, et agosto, et jnverno, et veraão, et noyte, et dia, et semear, et coller que sempre seeria et queria que fossem. [+]
1300 XH I, 0/ 88 Despoys destes omẽs primeyros vierõ outros, et entendiam mays as rrazões et as cousas, et pensarõ que algũas cousas de mẽestria deuyam aaver pera fazer os omẽs de vestyr de outra maneyra mays aposta que aquela que tragiam, et de quanto elles entẽdiã oprimeyro fazedor das cousas et anatura que nõ fariã asy aos omẽs andar de esta [guisa] [denũus], et tã desamparados de toda vestidura et que morreriã de frio et de caentura se al nõ ouvessem que vestyr. [+]
1300 XH I, 0/ 89 Et estes hu andauã ẽnos lauores et por los montes cõ os gáándos pararõ mentes aas eruas et áás aruores, et virõ cõmo cresçíam et se leuãtauã por sy [da] terra contra o çeo et pensarõ em ello et creerõ que [eram] creaturas mays chegadas aDeus que as pedras, que jaziam sempre quedas et frias, sem toda natura de alma, et nũca se mouyam nẽ caesçiam senõ seas mouya ou caentaua outro, nẽ [cresciam] nẽ floresçiam, nẽ faziã nẽ leuauã froyto de quese gouernasem os omẽs et as outras anymalyas, cõmo ofaziam as eruas et as aruores. [+]
1300 XH I, 0/ 92 Et despoys destes vierõ outros et catarõ ẽnas calidades dos quatro elamentos, et leyxarõ os outros et adorarõ ao fogo, departyndo sobre ello et dizendo que aquel elamẽto do fogo que era mellor et mays onrrado queos outros tres elamentos, et esto por estas rrazões: aprimeyra por quee mays alto et mays açerca do çeo que elles et aluz que alumea; asegunda por que ençarra aos outros tres que som aterra, et as agoas, et o ayre, et os escaenta, et os tẽpera acada hũ cõmo lle faz mester, donde [vem] a mayor parte da força et do poder por que nasçem todaslas cousas ẽnos outros elamẽtos, et cresçem et se acabã segundo seus tẽpos. [+]
1300 XH I, 0/ 125 Sem, fillo de Noe, et Arfaxat, et Sale, et Eber, et [Falec], et Rragau, et Seruc, et Nacor, que forõ os da lyna das géérações, morarõ em Judea, em terra de Jerusalem; et quando vierõ os cananeos et forçarom et tomarõ aestes padres et aos seus da terra, et deytarõ os fora dela, et chamarõ elles aaterra Cananea do seu nome, sayo daly Tare que ficaua por lo mays grãde da lyna, et buscando bõa terra enque ficasse et morasse, chegou [aBabilonja]; et por la braueza del rrey et porla premya, et de mays porlos ydolos que adorauã aly publicamẽte, nõ quiso y morar nẽ ficar et foyse pera Caldea que era açerca daly, asy cõmo avemos dito, et achou bõa terra, caente, et cõplida de viandas et de outras moytas et bõas cousas. [+]
1300 XH I, 0/ 141 "Et ẽnos ydolos nõ ha poder nẽgum senõ queos que forem de madeyro que seos mãdares fender et fazer fogo delles, quete complirã ho offiçio do ydolo dos de Caldea, esto he, do fogo, et te caentarã et te [cozerã] viandas que comas, et esto te fara [a leña] que mãdares trager do mõte, que nõ ha em elles mays vertude nẽ mays poder que em aquela [leña]. [+]
1300 XH I, 0/ 183 Et Çesar, desto podes tu aver por testigo acolor meesma do pobõo que mora em Etyopia, que som todos negros, et am osangre queymado da grande caentura do sol, que aly faz opoder do seu feruor, et dos bafos do abrego, ou vendaual, quee [ontre] os ventos [omays] caente, donde am os omẽs daly acolor moy negra Et sobre esto tem tu que toda cabeça de rrio, qual quer que seja, que por geada ou neue quese faça, moyta agoa da, moyta agoa dela, que nõ jncha nẽ cresçe senõ desque entra overão, por que estonçes se começã arreter et deslyr as neues et as geadas que opoder do frio tem coalladas; mays o Nylo nõ leuanta tam altas suas agoas nẽ as cresçe ata que nõ nasçe ha estrella Cam, nẽ chega asua agoa ante áás rribeyras ata queo dia seja ygoal da noyte; et esto he ẽno mes de Setẽbre quando o sol entra ẽno signo da Libra; et por estas rrazões que ditas som nõ sabe o Nylo aley das outras agoas nem cresçe em jnverno et quando vay o sol moy alongado estonçes nõ ha asua agoa del ho offiçio queas outras agoas am; et quando vay o çeo destemperado, em medio dos grandes feruores do sol, estonçes sal o Nylo et trage amoyta agoa, et esto he su açytara de medio dia, que arde tanto que queyma; et esto se faz por que ofogo do eyxe do firmamẽto nõ se ençenda, et ençẽda el as terras et as queyme; et acorre desta guysa o Nylo ao mũdo. [+]
1300 XH I, 0/ 185 Outros ha y que coydam quea terra rrespira et ha ontresi hũas aberturas grandes feytas cõmo arcos, et som estas cõmo hũas couas que vã longas das hũas partes da terra aas outras, -et dizenlles ẽno noso latim cauernas, et tanto quer dizer cõmo cauas ou couas que som feytas por natura ẽnas entradas da terra -et que por aqui envia a terra seus [rrespiramẽtos] et por aly andam as agoas, et daqui andam os ventos que correm afaçe da terra et o ayre, et as agoas daly saym et alyse acollem et dende se leuãta amyngoãte et acresçente do mar; et que por [hũus] lugares de aquestes taes destas couas que som dentro ẽno corpo da terra, contam os que esto dizem que vay por aly agoa cõ hũ correr que leua calado et mãso et tornase do frio de septentriom et víj́ndo por medio d a terra que sal ao eyxe de medio dia quando o sol passa mays apoderado por la çidade de Merçe, et a terra esta toda queymada do feruor da sua grande caentura, et estonçes o Nylo da aly as suas agoas et as mana sobrela terra, et vay tã grande por atemperar aqueles ardores quese nõ ençẽda a terra, ca ençenderse ya se por esto nõ fosse; et estonçes myngoã orrio Ganges et orrio Pado et se acollem calando, esto he sem todo rroydo, aaquelas couas da poridade do mũdo; et estonçes rreçebe ensy o Nylo em aquelas couas da terra, agoas de todoslos rrios que ẽno [mundo] som, et trageas consigo, et deyta as por hũa fonte, cõmo [quer que] sejam moytos os manadeyros dela. " "Mays despoys nõ as leua por hũ calez, que sete som os lugares por onde corre alongados os huũs dos outros et moy grandes, pero os tres deles mays [son] grandes de moyto queos outros, segundo que conta [Plimo]; et diz que am estes nomẽs seguẽtes: [+]
1300 XH I, 0/ 186 Aleyxandre, que foy omays alto dos rreys ao qual aprovinçia Menfis d o Egyto ha ora, ouvo el envidia do Nylo de nõ poder el, que era cõmo señor de todo omũdo, saber oseu feyto do seu nasçemẽto et oseu acabamento, et enviou dos sabedores et escolleytos escodrinadores [de] Etiopia por los cabos da terra; et quando vierõ ááçitara vermella do eyxe do firmamẽto ouverõ aquedar aly, que nõ poderõ pasar, et vierõ aly ao Nylo et acharono caente. [+]
1300 XH I, 0/ 187 Et jndo adeante o Nylo, nasçendo ja ẽno Egyto, cõ sua grande agoa, que aly leua, çerca açidade Merçe quee poblada dos negros, et opobõo daly moy grande, et outrosi as agoas do Nylo aderredor moy grandes enque nasçem [as] aruores aque dizẽ ebenus, et som os madeyros deles tam negros cõmo caruõ, et som aruores de moyta folla et grande, et elles espessos, mays pero por nẽgũa soombra que elles y dem nõ podem temperar acaentura do tẽpo do estio; tam grande he et tam dereyto fere aly alyña do mũdo ao Leom. [+]
1300 XH I, 0/ 208 Loth sayo de Sodoma quando os angeos esto diserõ, et chegou aSegor quando o sol saya sobre la terra, et despoys que el aly foy, cayo fogo do çeo sobre Sodoma, et Gomorra, et sobre as outras duas çidades Adama et Seboym, et destroyoas, et sufondoas todas ẽno abysmo, et fezoas hũ lago rredondo et caente cõmo fogo, segũdo diz mẽestre Godofre; et toda aterra que estaua em rredor dellas, et os omẽs, et todas las outras cousas viuas, et as aruores, et todos los outros hedifiçios et lauores, et quanto era dentro ẽnos termynos daquela terra, todo foy destroydo et perdudo. [+]
1300 XH I, 0/ 208 Et [meestre] Godofre conta que asy he caente cõmo fogo; et [hũus] lle dizem mar de sal, por la agoa [quee] moy salgada, et os outros lle chamã mar morto por quese nõ criam aruores ẽna rribeyra, nẽ se criam peyxes em aquela agoa, nẽ aves, nẽ outra cousa viua nẽgũa, cõmo ẽnas outras agoas, et por que deyta dessy alugares [hũus] cospes negros de betume, et em aquela terra dizem aspalat por lo englut daquel bitume, et poserõ lle por ende nome [algũus] o lago Aspalat, que quer tanto dizer cõmo olago [do] bitume. [+]
1300 XH I, 0/ 209 Conta Paulo Orosio ẽno terçeyro capitolo do primeyro libro do lugar onde eram estas çinque çidades et diz asi: et ẽna fronteyra [de] terra de Arabia et de terra de Palestina, aly hu os mõtes daquelas terras se abayxam das altezas ao chão et ao pe daqueles montes diz quese fazẽ [hũus] campos moyto grandes, et chãos et de moy grandes anchuras; et diz que avia esta terra acaentura et oatẽperamẽto do sol, nem mays nẽ menos, senõ cõmo aterra avia mester pera seer moy plantadia. [+]
1300 XH I, 0/ 209 Et por que ante queas destroyse Deus rregauãsse as terras de Sodoma, et daquelas outras çidades da agoa do Jordam, asi cõmo [oparayso] de Deus, et cõmo terra do Egito do rrio Nylo, de cõmo vem aSegor, segundo conta Moysem ẽno trezeno capitolo do Genesis, departe aly Paulo Orosio, esto foy por que os moradores daquelas çidades aviã moy grandes abondamẽtos de todaslas cousas, ho hũ [porla] caentura do sol, quee cõmo natura [de] fogo, et por lo moy bõo rregamento do rrio Jordam, et nõ agradesçiam esto a Deus, nẽ conosçiam quelles Deus dera estes bẽes aly, nẽ que por El os aviam, et errarõ tam de máá maneyra queos matou Deus cõ aquelas duas cousas: ahũa por la caentura do sol quelles criaua aquelas cousas, enviou sobre elles, et sobre a terra, et sobre todaslas suas cousas aqueles rrayos, et aquel fogo do çeo queos queymou todos; et por la agoa que aviã pera rregar queos [enrriquiçesse et despois] queo ouvo queymado et tornado em çíj́nsa et em poluo, diz queas sufondou et fezo sayr agoa dos abismos que todo aquelo cobrio et ajnda oje esta feyto lago, et esta agoa quee tal -diz - que asy cõmo aoutra et acaentura do sol criauã aly todas cousas, que asy estoruarõ despoys aly este fogo et esta agoa quese nõ criem y. [+]
1300 XH I, 0/ 247 Et dizem os sabios que estas rrazões querem dizer esto, em esta semellança: que Jupiter estonçes lida com Saturno et ovençe et odeyta do seu rreyno et lle talla aquelo por que omẽ he varõ, et nasçe dende Venus ẽnas agoas do mar quando aplaneta de Jupiter tempera amaldade da planeta de Saturno, et tirao dela, et lle estorua omao tẽporal que faria; et das agoas do mar que Saturno terria [enbargadas], et oayre ẽna terra faz las criar ẽna terra et andar soltas, et outrosi cresçer os froytos cõ aplaneta Venus ajuntada cõ acaentura do Sol, su quẽ esta, que do vmor et da calor se criam todas las cousas. [+]
1300 XH I, 0/ 250 Et o sol vay moy alto em medio do firmamẽto, et acaentura he moy grande agora, et atodas partes véés aqui montes, et por te nõ queymar nẽ tostar aesta sesta tam grande vayte pera hũa desta soõbras, et terras y asesta, et ampararteas da caentura, et folgaras; et se temes de yr ala soa, cõmo andas por medo de algũas bestas saluages que andam ende y, por ventura, eu yrey cõtigo et defenderte ey, et se eu te acõpanar segura yras, ca eu [sõo] deus, et nõ ajnda qual quer dos deus, mays aquel que teño et manteño cõ [myña] grande mão et meu grande poder os çelestiaes çeptros et señorios, et eu [sõo] oque deyto os [rrayos] do çeo. [+]
1300 XH I, 0/ 292 Por esto te seruy víj́nte ãnos et te gardey teus gaãdos, et nũca comy carneyro de tuas ovellas, nem ho achou besta braua quelle podesse mal fazer por que tu menos ouveses, et se algũa cousa se ende perdia ou mo furtauã, moy bem me demãdauas todo, et eu pagaua de todo cõmo tu bem sabes; et noyte et dia traballaua, et sofria soles, et caenturas, et frios, et agoas, et todo tempo forte queme acaesçeo et nõ durmya por gardar bem teus gáándos, et desta guysa te seruy estes ãnos, os quatorze por las tuas fillas, et os seys por aquela parte queme ouviste adar por la garda [das] tuas greys, et tu dez vezes me mẽtiste et nõ me atendiste oque posiste comygo, et por ventura pobre et myngoado, et sem consello me leyxaras tu agora. [+]
1350 HT Miniaturas/ 71 Et quando aquesto acaesçeu, sabede que ja era (a) caentura en aquel tẽpo, ca as aruores todas erã cubertas de follas. [+]
1350 HT Miniaturas/ 122 Et por que o dia era bem claro et a caentura ya creçẽdo, rreluziã contra o sol os escudos que erã pintados de ouro et de azur. [+]
1350 HT Miniaturas/ 150 Et moytas vezes ben a grã peligro por la caentura que he grande. [+]
1350 HT Miniaturas/ 292 Et esto he por que aquela terra he moyto alongada do sol, et nõ pode rreçeber caentura. [+]
1350 HT Miniaturas/ 294 Jndia, Persia, Amapea, Suria, [Mesopotanja], Fenis, Siria, Conçiana, Azonis, Palestina, Ysauria, Medra, Seria et esta postromeyra he a mays caente d ' estas prouỹçias por que e [mais] achegada a oriẽte mays todas estas [proujçias] vos [leyxarey] por cõtar, senõ hũa soa por que começey esta rrazon [+]
1370 CT 1/ 308 Et porque o día era ben claro et a caentura ýa creçẽdo, rreluzíã cõtra o ssol os escudos, que erã pintados de ouro et de azur. [+]
1370 CT 1/ 489 Et muyto ameúde perdía sua color et tornaua amarelo et uermello, et outras uezes se lle tomaua hũ frío moy grand sen mesura, et outras uezes grã caentura. [+]
1370 CT 1/ 497 Et dizeruos ey cõmo: muytas uezes torno amarelo, et outras uezes en caentura, et (en) outras en grã friúra, et nõ acho conforto en cousa do mũdo que seia; et, sen falla, se me este mal muyto dura, pouco será a mĩa uida. [+]
1370 CT 1/ 598 Et esto he porque aquela terra he moyto alongada do sol, ca nõ pode del rreçeber caentura. [+]
1370 CT 1/ 598 Et a caentura he y tã grande et tã sobeia, porlo sol que está muyto achegado, que ome do mũdo nõ pode y morar. [+]
1370 CT 1/ 653 Et alí leuarõ moy ben juntada cõ bálsamo et cõ mirra, que ia mais por frío nẽ por caentura que fezese nõ daría de si mao [o]dor. [+]
1390 MS [I, 1]/ 34 Et Tito, quando o vio, encheuse de nojo et de tã grã sana, que a door et a friura que tina ẽnos nẽbros cõ prazer, tornouse en tã grãde caentura que logo foy saão. [+]
1390 MS [I, 1]/ 34 Et en outro dia voluerõ alo et apareçeulles ẽnas suas vestiduras cruzes de sangue; et ao terçer dia uoluerõ alo et o terreo deytou de si caentura de fogo que os queymou todos. [+]
1390 MS [I, 1]/ 117 Et asi com̃o ẽno sol som tres cousas: o esplandeçemẽto et a craridade et a caentura, et pero he hũu sol. [+]
1390 MS [I, 1]/ 136 Señor Ihesucristo, por cuja creẽça eu leixei a mĩa terra et vin a estas terras estrayas por enxaltar a cristianidade, onde eu moytas lides vinçi dos mouros por la tua grraça, et onde eu moytas chagas et deostos et pelejas et escarnos et caenturas et cãsaço et fame et frio et moytos outros traballos padeçin, encomẽdoche, Señor, esta mĩa alma en esta ora en que jasco, ca asi com̃o por mĩ et por los peccadores quiseste naçer et morrer en cruz et seer soterrado en moymento, et deçer aos Infernos et quebrantarlos et tirar ende os teus santos, et ao tercer dia rresurgir d ' ontre os mortos et despois sobir aos çeos que nũca forõ desanparados da tua presença et da tua santidade; asi a mĩa alma, Señor, por la tua misericordia seja liure da morte perdurauele que he o Inferno. [+]
1409 TA III,4/ 59 Jtem deuen fillar o potro en tenpo rezente et tenperado, ca se for caente o tenpo, por rrazon de traballo que non ha husado, lligeiramente poderya pirigar et coller dano en allgũa parte do corpo. [+]
1409 TA III,4/ 61 Et pois que o da agoa trouxeren deuen lle exugar et trager os pees et as coixas, ante que o metan na estada ou na casa, porque se entrar no estrado con as coixas ou con os pees mollados por rrazon do fumo et da caentura do estrado, fazense ennas coixas et nos pees enfirmidade a que dizen gallas, que quer dizer ouos que ueen de maos humores, et esto non deue escaeçer. [+]
1409 TA III,4/ 61 et agoa para o Cauallo deue seer molle et tiuada, et ia quanto salgada, et corrente pouqo ou nymjgalla, porque ha agoa caente molle engrosa engorda mais que a outra. [+]
1409 TA III,4/ 65 Nota que quando O potro for mais Nouo et mais çedo ferrado, tanto auera as huñas molles et mais fraqas, porque o huso dandar sem ferraduras crja as huñas mais duras. Deuen guardar que non comia nen beua o Cauallo quando veer caente et suurento, et deuen no cubryr dalgũa quousa, et andar mansamente con el ataa que arrefeezca, et sabj que o caualgar muito da Noite enpeçe ao Cauallo, et Se enton ueer suurento non pode seer tambem pensado como de dia para comer sua çeea como sooe, et porque pode ligejramente moiro mais arrefeçer porllo aar da Noite, que he mais fryo que o de dia. [+]
1409 TA III,4/ 65 no tenpo caente Leue o Cauallo cuberta de lino por rrazon das moscas. [+]
1409 TA III,4/ 65 non deuen cauallgar o Cauallo nen lle fazer noio des juno por todo o mes meiado ataa çima dagosto, mais deuen no gardar, como dito he, En llugares frios et deue husar deruas et doutras cousas uerdes, et se en el caualgasen por lla gran caentura que enton faz et por llo gran traballo poder se ya de dentro desecar. [+]
1409 TA III,4/ 65 Et esto meesmo semellauelmente se deue guardar no mes de janeiro porque porllo gran frio o Cauallo caente ou surento ligeiramente arrefeçe. [+]
1409 TA III,4/ 81 Verme he enfirmidade açidental que se jeera domores caentes et sobeios et começase no peito do Cauallo ou antre as coixas apar dos Colloõs et fazese ende jnchaço que deçe aas coixas et cebra por moitos llugares como vuçera, os quaes humores juntados en huun por llongo tenpo, corren depois a hũa llandooa que am os Cauallos naturalmente ontre hũa parte et a outra do peito a preto do coraçon et aas uezes antre as coixas arredor dos colloos por hũa door que sol auiyr por rrazon dos espiritos et dos homores que y soen correr porque naturalmente toda cousa demanda et cobiça outra semellauel a sy mesma; [+]
1409 TA III,4/ 81 et se a chaga for no peito por rrazon do uento llegena con pano de lino ou de llãa, et non o tanga nen descubra ataa tres dias, et des ally adeante llauen con o uyño caente as chagas duas uezes no dia, et a noite as craras dos ouos con azeite et metam y estopa, et tiren ende a prjmeira que coseren et ponanlle esta estopa de cada dia como dito he; [+]
1409 TA III,4/ 81 Et depois acabados os Noue dias filla cal uiua et mel craro, tanto de huun como doutro et pouco de bõo vjno, et amasa todo desuun ataa que se faça maça, et mete esta maça no fogo, ataa que se faça della caruon et deste caruon fage poo, et llaua as chagas con viño caente duas uezes no dia, et fage as estopas miudas et talladas con cuitello, et enuolueas en aquel poo et ponas nas chagas. [+]
1409 TA III,4/ 91 ffazese as uezes door dentro no corpo do Cauallo que uen de uentosydade, que entra porllos poros no ventre et eno corpo del quando uen caente ou suurento et esta ao aar ou ao vento et non o tragen neii pensan del, et esto lle faz jnchar o corpo et llatejar os jllaes et acoita moito o Cauallo. [+]
1409 TA III,4/ 91 fage canella de huun palmo da mais grosa cana que achares et untas dazeite caente, et metea o mais que poderes no cuu do Cauallo, et llegally o cabo della na rrayz do rrabo de gisa que non posa sayr do cuu do Cauallo sem rrecado, et vnta moy ben con azeite caente os jllaes do Cauallo et cubryo moy ben, et caualga llogo en el sen outra detença, et uay en bom paso quanto mays poderes contra llugarres montosos et fageeo sobyr rrigyo porlla reita, andando asy escaentarse ha et saira a uentosidade. [+]
1409 TA III,4/ 91 Et sayra porlla canella onde quer que jouuer no ventre et depois dalle a comer Cousas caentes asy como trigo, feeo, espelqa ou melga, et dalle a beber agooa caente con vino et con semente de feuncho en booa cuentidade. [+]
1409 TA III,4/ 91 Et lleix o Cauallo auer sede por tanto tenpo que beba de grado todo esto, et para folgar mais trageeo por llugar caente moi paso vsando desta cura ataa que seia liure et saão da dita door. [+]
1409 TA III,4/ 93 Et Depois fillem dous homes senos paaos rredondos et nedeos et vntenos dazejte caente et ponanllos nedeeamente premendoo da hũa parte et da outra começando na deanteira et yndo premendo o uentre et os jllaes rrigiamente contra a çaga con aquelles paaos et pois que asy esfregaren et trouxeren o uentre saqem as ditas estopas ou panos do cuu do Cauallo et caualgen en el et lleuenno en pequeno paso contra llugares montossos et de reita andando porllos ditos llugares ataa que esterqe ou llançe fora a dita decauçon que lle dentro meteron ou que faça huun ou o all. [+]
1409 TA III,4/ 93 ffilla o cardo benadito et A Erua tu et a tasna et as rreizes do espargo et juzbarbeira, tanto de huun como doutro et fage todo feruer desuu con agooa en olla noua et pois que esto for ben coito pono caente con pano arredor da uerga qual uires que o podera sofrer et liao moy ben et pois for fryo acaenta todo outra uez ben et ponllo. [+]
1409 TA III,4/ 97 Et aas uezes se faz a dita enfirmidade quando algũa das ditas doores apreta tan moito o Cauallo que do cansaço grande et da door ou do escaentamento os homores et a door se esparge mansamente porllos nenbros, et despois deçe aas coixas; [+]
1409 TA III,4/ 97 cozan o orio na agooa, et desferam o Cauallo, et ponllo caente nos pees et nas maãos con panos ben liados, et daly a comer da ceuada asaz. [+]
1409 TA III,4/ 99 Outra enfirmidade ueo ao Cauallo apreso do polmo que sarra os furados de dentro porque espira o polmon pello qual çarramento o Cauallo adur pode soprar como lle conuen, et fazeselle que sopra moito porllos nares et ferenlle ou lateianlle os jllaes, a qual door auen ligeiramente ao Cauallo groso, ca por rrazon do traballo desagisado et da caentura et da gordeen que se dessolue ençarranse ao Cauallo as arterias do polmon en alguũa parte a preto do polmon, a aqual enfirmidade chama pulsiuo ou polmoeira. [+]
1409 TA III,4/ 99 primeiramente filla cousas caentes para dessolueren a sustancya da gordeen que he callada nas entradas do polmon en esta gisa: [+]
1409 TA III,4/ 101 Outra enfirmidade uen ao Cauallo que lle ten enbargados os nebros et os Nerueos et aas uezes aduz asy jnchaço et estira asy o coiro que adur o pode omen fillar nen apertar con os dedos et non pode andar como se se sentyse de fondo et aas uezes lagrimeganlle os ollos, et esto auen quando o cauallo uen caente et suurento, et o param en lugar fryo ou uentoso porque entra entom o uento no Corpo pellos poros que estam abertos por rrazon da caentura et da suuor, Et esto faz estar o Cauallo atirido que non pode andar, et atal door chama Jnfustico. [+]
1409 TA III,4/ 101 primeiramente pararas o Cauallo en lugar caente et caenta enno fogo pedras, et lançaas so o uentre do Cauallo, et Cubri o Cauallo de hũa cuberta de llãa, et llança sobre aquellas pedras agooa caente tanto que as faças fumegar en gisa que se uolua o Cauallo en suuor todo. [+]
1409 TA III,4/ 101 Et depois çinllalle aquella cuberta, et este asesegado naqel lugar ataa que se cunsuma toda a suur del, et depois desto esfregalle os nerueos et as coixas ameude con azeite ou con manteiga, depois faze çenrrada de çinza das pallas do trigo et das allas pallas et das maluas, todo qeimado desuũo, et desta çernada caente qual a poder sofrer feiranlle as coixas et os neruos e non no mouer daquel lugar caente, et vusenlle destas cousas ataa que torne a seu estado. [+]
1409 TA III,4/ 103 Et esto uen da magridade prollongada do pouco comer et do grande escaentamento. [+]
1409 TA III,4/ 107 Para esta door que dizen Cimoyra, que uen de humores frios et uellos na cabeça do Cauallo, ou doutra cousa, digo que deuen logo cubrir a cabeça do Cauallo con llaa caente, et este en llugar caente, et coma cousas caentes, pero soe prestar ao Cauallo que ten a cabeça fria pazer a miude eruas peqenas et tenras porque en mergendo a cabeça et tirando as eruas con os dentes, deçen da cabeça a moor parte dos homores porllos nares para fora. [+]
1409 TA III,4/ 109 Outra enfirmidade ha y que tragem doores a toda a cabeça do Cauallo et fazeeo tosyr et apretalle alj o goto, et fazelle jnchar os ollos et aas uezes llagrimeiar, et nos jllaes llateiar, et esto uen ligeiramente quando meten o Cauallo na estada moi caente, et tirano depois ao uento. [+]
1409 TA III,4/ 109 Jtem. Para esto ual o trigo ou o Centẽo coito et metudo en huun saco et posto aos nares do Cauallo caente qual o poder sofrer llegao a cabeça en gisa que o posa rreçeber o fumo porllos nares et comer do graão see o quiser comer. [+]
1409 TA III,4/ 109 Para esto val a manteiga mesturada con olio de louro posto ontre os nares gardandoo o Cauallo das cousas frias et vse das caentes, et beba ameude agooa caente morna, asy como he contyudo na door da cabeça et por tal maneira se poderya liurar. [+]
1409 TA III,4/ 111 primeiramente ao ollo que llagrimeia faras na fronte do Cauallo estritorio que quer dizer pegamaço como enprasto et rreello as apar das trincheiras, et filla o poo dalmeçega et azeite et as craras dos ouos, et amasa todo moy ben et pono en pano de lino ancho de quatro dedos, et seia tan longo que atanga de hũa trincheira aa outra et meio da fonte ponlle este enprasto et tenao ataa que se exugen os ollos, et quando quiseres tirar este enprasto mollao con azeite arredor, et con agoa caente et leuantao leuemente. [+]
1409 TA III,4/ 113 Danase a llengooa do Cauallo caentes et fazese en ellas moitas vçeras et desuariadas, danase as uezes do moso, do freo et as uezes do mordimento dos dentes, et as uezes de hũa enfirmidade que chama o maao polinise, Onde o Cauallo he atormentado et perde gran parte do comer. [+]
1409 TA III,4/ 115 Cuando uires jnchar o Cauallo en algũa parte do espinaço fageo rraer no lugar que for jnchado et fage enprasto de farina triga con craras douos anaçadas, et pono con hũa peça de pano de lyno que cobra todo o jnchaço, et quando lle este enprasto tolleres, tolle o mais mansamente que poderes, depois se se en alguun lugar apanar a podreen dese jnchaço furaras con lançeta aguda et caente na punta o fundo do jnchaço ataa que cheges ao uurmo et que se posa liurar por y todo aquel mal et depois vntaras con vnto de porco aquel lugar. [+]
1409 TA III,4/ 115 Et deuen logo esto rraer moi ben et ponanlle cada dia o poo da cal uiua mesturada con mel, lauando ante as chagas con vjno ou con vinagre caente, et gardeno que lle non ponan sella nen cousa ataa que as chagas seian soldadas. [+]
1409 TA III,4/ 115 Nota que a cal et o mel solda mellor as chagas que nenhuun dos outros poos sobre ditos, ante que nas chagas lançem poo deuennas llauar con vino ou con vinagre caente. [+]
1409 TA III,4/ 117 Para esto val moito a çinza caente con azeite amasada. [+]
1409 TA III,4/ 117 et rrenouar lla meezjna et tirando de rreiz o corno et mete na chaga estopa petada con cal envolta et con mel, encheea ende ben toda llauada primeiramente a chaga duas vezes no dia con vjno forte ou con vinagre caente ataa que a chaga seia soldada et non lle ponan sella ataa que seia a chaga saã encoirada. [+]
1409 TA III,4/ 121 Reeras primeiramente os llonbos ou as rrens do Cauallo, depois faras pedamaço desta gisa, rreteras o pez, estendello as en pelle que posa cubrir os llonbos et as rreens dancho et de llongo, et depois fillaras duas ditas dramas de bollo armenico et do armonico et do pez grego et do galbano et do ençenço branco et dalmeçega et do sange do dagron et de agalla et de todas estas fillaras jgualmente tanto de huun como doutro et faras ende poo, et deste poo deitaras sobre llo pez da pelle, et seia o pez caente; [+]
1409 TA III,4/ 125 et fage ende poo et fageeo rreter de sunn et pono caente sobre lla anca do Cauallo qual o poder sofrer, et stendendoo por todo o lugar da door et depois llogo llança por çima asaz da estopa ben metuda et non lla tollas ataa que caya de seu con o cabello. [+]
1409 TA III,4/ 129 et pois que todo for coyto, pono como enprasto caente, qual uyres que o podera sofrer, sobre aquel callo ou jnchaço, et llegao moy bem. [+]
1409 TA III,4/ 129 Para esto ual moyto a çebolla asada con myucas que nacen na terra et o ouo anaçado con azeite et asado ataa que espese, et poerlle esto caente todo como enprasto duas ou tres uezes enno dia, et uallem estos enprastos aa callosydade se for rrezente, mays se for uella et dura deuese rreer, como ja dixe, con hũa lançeta, escaruarena meudamente para del sayr todavya sange, depoys ponlle ençima sal et sarro de cuba, tanto de huun como doutro mudo ensenbra, ben mudo, et apertao ben con peça de pano, et leixo estar liado por tres dias; [+]
1409 TA III,4/ 129 Para esto ual o ouo torrado ataa que se faça duro et depois tollelle a casca et faz tal como bollo, et pono ençima caente, pero nenbrete que ante seia rreydo o callo como dito he, et rrenouallas este ouo duas uezes no dia. [+]
1409 TA III,4/ 131 filla o fenun et o gretum que quer dizer alfforua et a linaça et esquilla que quer dizer çebolla aluarrãa et termentína que semella algedran et a rreyz do maluisco tanto de huun como doutro por jgualdade et pisa moy ben todo con exulla uedra de porco et faz ende hũa masa et coze todo con uyno, meyxeo ameude ataa que se coza ben, depois ponllo caente qual uyres que o poderan sofrer en pano de lyno ao longo do nerueo que he jnchado et legao moy ben, et esto lle mudaras duas uezes no dia. [+]
1409 TA III,4/ 131 Et tena este enprasto por Noue dias, depois toler llas este enprasto mollandoo arredor con agooa caente et vntaras o neruo con vntura. [+]
1409 TA III,4/ 133 Et para os fazer pellar filla tres partes de cal uyua et a quarta parte dazernefe, et mooe todo, meixeo en agoa feruente et cozeo tanto que, se lle meteren a pena da galina que a pelle, et de tal decauçon caente quanto o Cauallo poder sofrer vntaras a juntura danada. [+]
1409 TA III,4/ 133 Et asy lleixo teer y aquella decauçon arredor da juntura ataa que se della pellem lligeiramente os cabellos, depois llauen con agoa caente a door et a juntura para raeren ende os cabellos. [+]
1409 TA III,4/ 133 depois vntaras as danaduras con vmgento de seuo de carneiro et de çera et de gema tanto de huun como doutro coito todo ensenbra con pena de gallina duas uezes no dia llauandoas ante as danadurras con ujno feruente caente, et ellas jxutas, depois vntallas do dito vngento ataa que as danaduras desta door seian soldadas, gardandoo non se tanga dagoa nen do estrabo, et soldadas as chagas como dixe, legen con corda a uea mestra da coixa, et sangreno adedentro como he contiudo no capitollo que dizen esparauanes, et liurando ende conuinyuelmente o sange, queimaras de moitas qeimaduras conuiniuilis a dita danadura, asy como ia de suso dito ey; [+]
1409 TA III,4/ 135 fazense ainda enfirmydades ontre as junturas das coixas et as huñas que rronpem o coiro et a carne a maneira de sarna Et tragen caentura a que dizen gretas. [+]
1409 TA III,4/ 135 et gerase quando a besta meten mollada no estrabo caente ante que a exugen. [+]
1409 TA III,4/ 135 toma fulugem et tres partes dazinlheue et outras tres douropiment et pouca de cal uiua et de mel craro tanto como todo esto et amasa todo ataa que se torne espeso como vngento, et llaua as gretas con vjno caente et exugao ben et depois ponlle deste vngento huun pouco caente duas vezes no dia et guarda senpre o Cauallo que o non tanga naquel lugar agoa no estrabo, pero sabey que lle uallera moito destar manaã et noite na agoa do mar; [+]
1409 TA III,4/ 135 fage cozer os farellos ou semẽas do trigo en vinagre forte et mete con esto hũa peça de seuo, et mete todo ataa que espese feruendo ao fogo, et depois pono caente qual o poder sofrer sobre lla juntura jnsartillada, et llegao con huun pano et esto lle rrenouen duas uezes no dia; [+]
1409 TA III,4/ 135 Et se ficar algũa escadeẽa desto nas coyxas, que non seysem fora, faze enprasto da allosona et da alfauega de coura et do gigante pisado todo esto con exulla vedra de porco et amasado con faryña de trygo et con pouco de mel et coyto ao fogo en huun testo, et pois posto caente sobrello llugar et llegallo moy bem et lleixallo y seer por alguun tenpo et depois preme ben aquelle lugar et sayra ende que quer que de dentro ficou. [+]
1409 TA III,4/ 139 A esta door acorreras en esta gisa por que se non pode curar por engentos nen por outras qousas que ben seian, por en mester he de a qeimaren con ferro rredondo caente naquell llugar hu se começa que por rrazon do fogo a cebradura trauesa non podera mays creçer. [+]
1409 TA III,4/ 141 A esta door acorreras en esta gisa por que se non pode curar por engentos nen por outras qousas que ben seian, por en mester he de a qeimaren con ferro rredondo caente naquell llugar hu se começa que por rrazon do fogo a cebradura trauesa non podera mays creçer. [+]
1409 TA III,4/ 145 alinpa a huña ataa sas rreyzes contra o touello dapar de a coroa do pee ontre o uiuo et a huna morta con puxauante ou con grosa ataa que começe a deitar sange, et depois toma a Cooura et tallalle o rrabo et a cabeça, et o al que ficar desfaz en peças myudas et coçeas en olla chea dazeyt, et cozase tanto ataa que se desfaçan os ossos, et ffacesse ende vngento et deste vngento huun pouco caente vnten as rrayzes duas vezes no dia, et vusen del ataa que se moyra a seda et se torne a huña a seu estado. [+]
1409 TA III,4/ 145 Et Nota que se asaren en espeto de pano as postas da Cooura grosa, et colleren ende a grosseen en algũa cousa et poerena caente aqual tiraren de sobre llos braços no polmon que teuer o Cauallo no espinaço della aauondo et huun dia consumira todo o polmon et a destruira; [+]
1409 TA III,4/ 147 et seian caentes quaes as poder sofrer postas en hũa peça de pano ancho que çerque o pee darredor todo et llegeno ben et esto lle ponan duas vezes no dia. [+]
1409 TA III,4/ 147 tallaras llogo con grossa toda a huña da chaga de gisa que a huna non tanga a carne uiua porque o prememento da huña faz grande enbargo aa carne uiua et non leixa soldar a chaga et pois que for a huña tallada darredor da chaga como dito he, llaua a chaga con vinagre ou con vjno caente, et desy curese a chaga con soldas como desuso he contado et gardem a chaga dagoa ataa que seia soldada. [+]
1409 TA III,4/ 151 Et Nota que todas llas encrauaduras que ha de dentro non tangen ao Cauallo ligeiramente se podem curar se foren linpas et ben aparelladas et lles meteren dentro na chaga seuo ou çera ou lleite ou outra qousa grosa que ante feruan con sal, et con esto asy caente queimaren ben a chaga, et gardena da agoa et de lixo et garira, esto he prouado. [+]
1409 TA III,4/ 151 Jtem. Val para esto o poo dagalla et da murta et do llentisco metudo dentro na chaga, llauada ha chaga ante con vinagre forte, et Nota que todas llas danaduras dos pees ou das hunas que aueen por caion de clauo ou doso ou de fuste ou doutra qoussa qualquer que entre no uiuo da huña, ante que o pee ou a huña tangan para o cortaren como conuen deuenlle poer farellos ou semeas coytas con seuo de carneiro et con maluas en vinagre ataa que seian todos espessos et caentes quaes os poder sofrer et teellos abafados con pano, ben liados des a mañaa ataa as Noyte ou della Noyte ataa a mañaa. [+]
1409 TA III,4/ 159 quando quiseres cangar o Cauallo fageeo ante escaentar et suar et depois a pouco tenpo sangreno nas veẽas en que se deue sangrar et gardao depois que no dia da sangrya non beba moyto nen coma senon a meatade da çeea que sooe a comer ou a terça parte, et en outro dia siginte denlle as duas partes, eno terçeiro dia denlle entregamente sua çeea. [+]




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