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Corpus Xelmírez - Corpus lingüístico da Galicia medieval

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Está a procurar contextos do uso de castelão nos textos históricos do Corpus Xelmírez.

Número de contextos atopados: 54

1295 TC 1/ 76 E este Ffernã Rrodrigues foy padre de Pero Ffernandez, mays nõ do que disserõ Castelão. [+]
1295 TC 1/ 83 Et isto fezerõ os castelãos a Ffernã Gonçaluez, [o] hũu por que era bõo et muy esforçado et o al por que foy muy mays onrrado o senorio que ouve dalj adeante. [+]
1295 TC 1/ 83 Et dame siso et entendemento com̃o o possa fazer et de maneyra como te tenas tu por seruido de mj̃ et cobrẽ castelãos algũa cousa do que perderõ; ca, senor, longo tẽpo a que uiuẽ apremados et muy quebrantados dos mouros. [+]
1295 TC 1/ 105 Aos castelãos prouguelle muyto do que o conde dezia. [+]
1295 TC 1/ 121 [et] acaeçeu que foy esto ẽna era de DCCCC LaIX ãnos - os galegos oyrõ dizer o [des]acordo que era ontre os leoneses et ontre os castelãos, et começarõ a alçarse contra seu senor el rrey dõ Ordoño. [+]
1295 TC 1/ 126 Quando os castelãos oyrõ daquel casamento, prouguelles ende muyto, et teuerõ que era muy bem et bom casamento et carreyra d ' auerẽ todos paz et bem ontre sy. [+]
1295 TC 1/ 126 Os castelãos, quando souberõ que o conde era preso, forõ tã desconfortados et tã malandantes que per pouco nõ perderõ os sisos cõ o pesar que ende ouuerõ, et fezerõ tã gram doo per toda Castela que mayor nõ poderiã fazer. [+]
1295 TC 1/ 136 Com̃o os castelãos acharõ o conde Fernan Gonçaluez et a jnfant[e] dona Sancha, quando o yã buscar conno padrõ que tragiã ẽna carreta [+]
1295 TC 1/ 136 Poys que Nuno Lay ouue dita esta razõ, prougue delo aos castelãos muyto ademays, et outorgarõllj todos que era muy bem quanto elle auya dito, et que era boo acordo. [+]
1295 TC 1/ 136 Et o conde outrosy vijna cõ sua dona muy lazerado et, quando uirõ os castelãos vijr contra sy, coydarõ que era algarada de mouros que andauã correndo et descobrindo a terra, et ouuerõ muy gram medo, et forõ en gram coyta, ca nõ souberõ que fazer, ca nõ vijã mõtana a deredor du sse podessem acoller et defender. [+]
1295 TC 1/ 136 Et o conde teue[os] a ollo et foy parando mentes, et conoçeu logo com̃o erã os castelãos, que vijnã buscar seu senor. [+]
1295 TC 1/ 136 Quando os castelãos estas nouas oyrõ, forõ muy alegres et gradeçerõ muyto a Deus a merçee que lles fazia en lles dar seu senor sem lazeyra delles, et tã gramde era o gozo que ende auyã que llo nõ podiam creer. [+]
1295 TC 1/ 136 Senora dona Sãcha, en boo ponto fostes naçida p[a]r[a] castelãos, ca per uos auemos cobrado nosso senor. [+]
1295 TC 1/ 136 Os castelãos a hũu cabo alançauã et quebrantauã os tauolados, et os outros tragiã armas et bufurdauã; et en outro cabo corriã touros, et os jograres outrosy faziã y o seu, (et) andando pela vila fazendo muytas alegrias. [+]
1295 TC 1/ 136 Agora leix[a]mos aqui o conde Fernã Gonçaluez estar et os castelãos (enstar) en suas alegrias et en suas vodas et tornaremos a contar del rey dom Garçia de Nauarra. [+]
1295 TC 1/ 138 Et estauã ia cansados os hũus et os outros et começarõsse de uençer os castelãos. [+]
1295 TC 1/ 138 Quando o conde Fernan Gonçaluez viu que os castelãos erã mouidos para vençersse, dissolles: - [+]
1295 TC 1/ 138 Et os castelãos, quando oyrõ as suas sanas do conde, disserõ: - [+]
1295 TC 1/ 138 Et os castelãos, yndo enpos elles, matarõ et [ferirõ] muytos delles, en guisa que bem tomarõ emmenda do mal que elles auyã feycto a Castela. [+]
1295 TC 1/ 140 Andados vi(jte) ãnos do rreynado deste rey dõ Sancho -et foy esto ẽna era de noueçentos et saseenta ãnos; et andaua outrosy o ãno da encarnaçõ do Senor en noueçẽtos et XXXta; et o enperio d ' Enrique en XV -, a condessa dona Sancha, auendo gram pesar do padre que era preso, falou cõnos castelãos, et dissolles assy: - [+]
1295 TC 1/ 142 Et ouuerõ parauoas cõnos castelãos. [+]
1295 TC 1/ 142 A reyna de Leõ queria muy gram mal aos castelãos por que llj matarã seu padre, a dom Sancho, rey de Nauarra, et punaua de buscarlles quanto mal et quanta desonrra podja. [+]
1295 TC 1/ 150 Quando os castelãos oyrõ que o conde era preso, ouuerõ muy gram pesar, et fezerõ poren tamaño doo, com̃o se o teuessem morto deante. [+]
1295 TC 1/ 150 Et por que o curaçõ do ome anda sempre bolindo et pensando arte ata que ache carreyra per hu possa conprir aquelo que a sabor, nõ queda et a forte cousa sse faz ligeyra de fazer desta guisa, ca o grande amor todalas cousas vençe; et os castelãos tã gram sabor auyã de sacar da priiõ a seu senor o conde, que seu curaç[õ] lles disso qual seria o mellor. [+]
1295 TC 1/ 153 Et desta guisa que aqui auemos contado seyrõ os castelãos de prema et de seruidue et de poder de Leon. [+]
1295 TC 1/ 160 Poys que os mouros ouuerõ firmado paz cõ este rrey dom Ramiro, com̃o dissemos, et forõ seguros del que nõ a[judaria os castelãos nẽ lles acorreria cõ] ajuda nẽhũa, chegarõ sua oste muy grande et veerõ a terra de Castela sobre o conde Fernan Gonçaluez, que era entõ dela señor. [+]
1295 TC 1/ 166 Et os castelãos fezerõno assy, et prouguelle muyto con a vijnda do conde et de quam ben se soubera vingar. [+]
1295 TC 1/ 172 Et des entõçe a aco foy chamado aquel mouro alhagib, que quer dizer en seu (al)arauigo tãto com̃o en castelão "pestaña" et "ome que teẽ en lugar de rey". [+]
1295 TC 1/ 207 Et Alagib quer dizer en arauigo tãto com̃o "sobreçella" ẽno castelão, o[u] "ome que tem lugar de rrey", com̃o auemos ia departido suso ante desto ena estoria; por que a sobreçella assy he com̃o defendemento et cubertura dos ollos, ca assy era el cubertura et defendemento de seus poboos. [+]
1295 TC 1/ 218 Et aj[ũ]tarõsse todos en aquel [lugar a] que en arauigo dizẽ Canãtalaçor, et en castelão quer dizer "altura de vuytores" . [+]
1295 TC 1/ 271 Alcemos hũu tauolado en meyo da rrua, et os caualeyros castelãos, com̃o som omes que sse preçã desto, querram y uijr a solazarse. [+]
1295 TC 1/ 287 Este rrey dõ Afonso, o Batalleyro d ' Arãgõ pobrou Soyra et lidou cõ os castelãos et uençeos. [+]
1295 TC 1/ 307 Et o mayor medo que os mouros ouuerõ foy por que virõ os castelãos et os leoneses juntados en hũu, et por que os auja de mandar rrey sabio et entẽdudo. [+]
1295 TC 1/ 353 Et, yndo asy arranc[a]do[s et] os castelãos ferindo et matando en elles, tomou el rrey en si piedade et mandou que os nõ matasem, poys que erã cristiãos. [+]
1295 TC 1/ 361 Pero en cabo forõ maltreytos os castelãos et foy ferido o conde dõ Moño, et preso o conde dõ Garçia et derribado do caualo; et forõ vençudos os castelãos et prenderõ el rrey dõ Sancho. [+]
1295 TC 1/ 361 Venauos en mente o b[õo] pre[z] que os castelãos ouuestes sempre [et] queredeo oge cobrar. [+]
1295 TC 1/ 362 Et, fa(n)llando en esto, chegoulle mãdado com̃o el rrey dõ Sancho era seydo da pri[i]om, ca o tomarõ os castelãos per força aos caualleyros a que o elle leixara, et que estaua aparellado para lidar cõ elle outra uez. [+]
1295 TC 1/ 366 Disy tornouse para os castelãos, que ouuerõ cõ elle muy gran plazer. [+]
1295 TC 1/ 373 Et a jnfante dõna Orraca et (a)os de Çamora, quando souberõ que chaamente avya os rreynos, ouuerõ medo que queria yr sobre elles, pola deserdar; et, sospeytãdo esto tomarõ por cabedel a dõ Ares Gonçaluez, amo da jnfante, que, per seu syso et per seu esforço, se emparasem dos castelãos se mester lles fosse. [+]
1295 TC 1/ 387 Et, se nos os castelãos rretarẽ a estes prazos, [darllo emos]; se nõ deytalo emos da villa, que nũca ia mays torne ante uos. [+]
1295 TC 1/ 388 Conta a estoria que os castelãos que forõ buscar seu senor, et acharõno na rribeyra do rrio hu jazia mal ferido de morte. [+]
1295 TC 1/ 390 Et entõ leuãtouse hũu caualeyro castelão, muy esforçado et de gram guisa, et dizi[ã]lle Diego Ardoñes, fillo do conde dom Ordoño de Lara, et disse: -Se me outorgardes todo o que auedes dito, eu farey este reto aos de Çamora pola morte del rrey dom Sancho, noso senor. [+]
1295 TC 1/ 391 Eu catarey xijze castelãos et uos dade outros doze da terra de Leõ. [+]
1295 TC 1/ 392 Et outrosy conta o arçebispo dõ Rrodrigo que os castelãos et os nauarros que se ajũtarõ en razõ de guardar lealdade. [+]
1295 TC 1/ 392 Outrossy diz o arçebispo dõ Rrodrigo que en este dia chegou mãdado al rrey dõ Alfonso dos castelãos. [+]
1295 TC 1/ 403 Rrey dom Afonso, vos venides jurar por morte del rrey dõ Sancho, uoso yrmão, que, se o matastes ou fostes en [cõ]sell[ad]o[r], dizede que ssy, se nõ tal morte moyrades qual morreu el rrey, vosso yrmão; vilã uos mate nõ seia fidalgo, vena doutra terra que nõ seia castelão. [+]
1295 TC 1/ 683 Conta a estoria que, estando Castela et Leom sem gouernador qual deuya a auer, depoys que finou el rey dõ Afonso, leuãtouse contenda a Castela et a Leom cõ Arangõ, ca pesaua muyto aos castelãos por que el rey dom Afonso dera as mays das fortolezas aos arangoeses et por que leixara sua senora et teuera que sse leuãtara muy grã desamor ontre elles. [+]
1295 TC 1/ 683 Et os castelãos, quando o souberõ ajũtarõse en hũu cõno conde dõ Gomes et cõno conde dõ Pero de Lara. [+]
1295 TC 1/ 707 Et rrespondeulle Fernã Rruyz, o Castelão, et disse: - [+]
1295 TC 1/ 707 Senor, nõ (llj) podedes de dereyto prender nẽ dizer mal por esta rrazõ ao conde dõ Amrrique, ca el guardou o que deuia; et nõ lle podedes dizer mal por esto, senõ que fezo bem et dereyto et lealdade; et oge mays nõ tenades mays ollo por el rrey, ca lealdade dos castelãos uolo am tollido. [+]
1295 TC 1/ 718 Et matou seu sogro, o conde dõ Osoyro, que era cõnos castelãos; et mat[ou] Aluar Guterrez, yrmão de Rruy Guterrez; et matou outros moytos; et prendeu outros moytos. [+]
1295 TC 1/ 718 Et ouue en ela dõ Pero Fernandez, o Castelão, que foy om̃e de grã fazenda et muy onrrado. [+]
1295 TC 1/ 797 Et mandou a dõ Aluar Peres de Castro, o Castelão, que fosse cõ el por guarda do jnfant[e] et por cabedel da oste, ca o jnfant[e] era muy moço aynda et nõ era tã esforçado. [+]
1390 MS [I, 1]/ 70 Et demais ainda tomou toda a terra d ' Espana et d ' Andaluzia que tinã os mouros, a terra dos serranos et dos pardos et dos castelãos et terras dos alaraues et dos nauarros et dos vizcaynos. [+]




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