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Corpus Xelmírez - Corpus lingüístico da Galicia medieval

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Número de contextos atopados: 101

1275 CPb 1/ 6 Folgança e seguramento muy grande an os homees quando sse concellan con (seus) amingos e por ende disso hun sabio que ouo nome talio que (en) nehua cousa (non pode) homee auer amingo a quen podesse dizer (seguramente) sua voentade assi como assi meesmo. e disso en outro lugar. deliura con teu amingo todalas cousas que ouueres (a fazer). primeyramente sabe quen he el. porque moytos (omees) que pareçen amingos de fora. e son falagueyros de parauua que an a uoentade contraria do que demostran. e como quer que estes (ataes) afalagan a omee (e) por mays seer amados. [+]
1290 FD I, 2, 3/ 125 Outroſy ſe algum demanda seus parentes por ſeruidue pode ſeer perſoneyro tam bem en demandar como en defender por liurandade de ſeus parentes ſeruos. [+]
1290 FD I, 2, 3/ 127 Et quando eſtes preytos ſobre dictos acaezerem entre padres et auoos et biſauoos ou fillos ou netos ou biſnetos uos deuedes a ſaber a uerdade ſen pellonganzea neũa et liurala o mays agina que poderdes. [+]
1295 TC 1/ 16 Et, isto liurado, tornouse el [rey] dom Ordono, et veerõse ele et suas cõpanas para suas terras, cõ muy grã pressa et cõ muy grã onrra et cõ muytos mouros catiuos. [+]
1295 TC 1/ 19 Et, isto liurado alj desta guisa, el rrey dom Ordono tornouse para sua terra rrico et onrrado et alegre et bem andant[e]. [+]
1295 TC 1/ 31 El rrey dom Alffonso, logo com̃o ysto oyo, tomousse cõ huus poucos de caualleyros que y fficaram cõ el, ca todollos outros sse foram poys que a batalla de Benauent[e] ffora uençuda et liurada. [+]
1295 TC 1/ 78 Et seendo alcayde de leue poucas uezes liuraua pleito per juyzo, mays ante punaua en auĩjnr os omẽes per amizade et per amor enos pleitos que uĩjnan ant ' el, ca nõ per afrontallos per sentença de juyzo. [+]
1295 TC 1/ 134 Et uos desnuadeuos dos panos et, mentre que nos ysto liurarmos, gardaruolos a o conde. [+]
1295 TC 1/ 136 Os castelaos, estando todos chegados en hũu para auer acordo ontre sy sobre esta priiom do conde, falarõ muyto de com̃o o poderiã sacar et liurar ende. [+]
1295 TC 1/ 256 Et, pois que ouuo liuradas todas suas cousas que erã a prol do rreyno, uẽosse para Leõ et começou de fazer a çibdade de Leõ et pobrar o que Almãçor et seu fillo Abtelmolit destruyrã, com̃o e dicto suso ante desto. [+]
1295 TC 1/ 277 Este dom Teobalt, rrey de Nauarra, poys que foy rrey dalj, auendo muy [a] coracõ de fazer seruiço a Deus, ajuntou muy grã cauallaria, et passou o mar et foy liura[r] de poder de mouros a sancta terra de Jherusalem. [+]
1295 TC 1/ 285 Et el rrey dõ Pedro, liurado esto, lidou cõ aquelles mouros en Alcorçe, fiandose muyto en aquellas orações daquelles sanctos omes, et matou y muytos delles. [+]
1295 TC 1/ 397 Et contou aa jnfante com̃o avya liurado o preito do reto. [+]
1295 TC 1/ 435 Conta a estoria que, poys que vyo o Çide que se nõ podia este pleyto liurar sen lide, mandou parar suas azes et disse aos seus: - [+]
1295 TC 1/ 457 Et, desque ouue liurado cõ elles, tornouse per [o] monte Pironeo [a] España. [+]
1295 TC 1/ 519 Et estauã com̃o a moller que esta de parto et nõ he liurada. [+]
1295 TC 1/ 519 Et diz que valia o cafiz do triigo doze morauedis, et o do peynço IX morauedis, et o da çeuada sete morauedis, et o(s) das legumas çĩco morauedis, et a quarta do mel hũu morauedi et medeo, et a quarta das çebolas duas terças de morauedi, et a arroa do queyio dous morauedis et meyo, et a liura da carne do carneyro vj diñeyros, et a da vaca quatro diñeyros de plata, ca entõ nõ corriam outros diñeyros. [+]
1295 TC 1/ 526 Et valia a liura da carne da besta a hũu morauedi. [+]
1295 TC 1/ 526 Et carne nõ auiam nẽhũa senõ de bestas, et esta muy pouca; et, se algũa besta morria, valia a liura da carne dela tres morauedis. [+]
1295 TC 1/ 529 Et os da vila erã em muy grã coyta, que nõ achauã vianda a cõprar, cara nẽ rrefeçe, gafis nẽ fanega, senõ onças ou liuras. [+]
1295 TC 1/ 529 Et ualia a liura do trijgo en graao hũu marauedi et medeo, et da ceuada hũu morauedi et oitaua, et do painço hũu morauedi meos quarta, et das legumhas hũu morauedi, et da linhaca j morauedi meos quarta, et do queyio iij diñeyros, et das ce[bo]las j diñeyro, et dos figos dous diñeyros, et das uerças çĩquo diñeyros, a panela do azeite viijo diñeyros, a liura da carne das bestas VI morauedis, a liura do coyro da besta ou da vaca Vco diñeyros, a liura dos nẽbr(elh)os vj diñeyros, a cabeça dos alhos hũu diñeyro, a liura do brugo das vu(h)as hũu meyo diñeyro de plata, ca nõ corria entõ outra moeda. [+]
1295 TC 1/ 534 Et valia entõ a vianda ena villa: a liura do trigo iiij morauedis, et a liura da çeuada IX morauedis et quarta, et a liura do peinço ij morauedis et meyo, et do vinho ij morauedis et meyo, et a onça do queyio j morauedi, et dos figos ij diñeyros et meyo, et a onça do mel I morauedi, et das algarauas ij diñeyros meos quarta, [et] a liura das uerças I morauedi de prata, ca nõ corria entõ outra moeda. [+]
1295 TC 1/ 542 Et valia a liura del logo X morauedis eno começo et depois a xij morauedis. [+]
1295 TC 1/ 546 Et eu ey posto en meu coraçõ de ouuir as uossas querelas duas uezes ena somana, o lũes et o joues; et, se preitos apressados ouuerdes, vijnde quando quiserdes et liuraruolos ey, ca eu nõ me aparto con (outr)as molleres a comer nẽ a beuer com̃o o am por custume os mouros uossos senhores, que os nõ podedes auer quando queredes; mais eu per mj̃ o quero ueher et liurar. [+]
1295 TC 1/ 549 Mais o Çide enuioullis dizer que nõ podia hi seir aquele dia, por outras cousas que tijnha de liurar, et que lljs mãdaua que sse fossem esse dia et que uehessem o lũes. [+]
1295 TC 1/ 561 Et, desque esto todo foi liurado, mouerõ de San Pedro, fazendo suas iornadas. [+]
1295 TC 1/ 627 Et demays que se nõ liuraria por ende seu feyto. [+]
1295 TC 1/ 627 Et mandou que calassem, ca el queria liurar o preito deste reto "conos meus alcaydes, asi com̃o entenderẽ que e dereyto. [+]
1295 TC 1/ 631 Conta a estoria que, liurado todo isto, segundo que auedes oydo, estando todos ena corte del rrey, entrarõ pelo paaço messegeyros del rrey d ' Arangõ et de Nauarra. [+]
1295 TC 1/ 707 Et o conde dõ Mono adeantousse ante os outros; et, en uez de tomar el rrey et tragelo al rey de Leom, tomoo et fugiu cõ elle para Atẽça, assy que por liurar seu senor nõ catou pola menagem que fezera al rrey de Leõ. [+]
1295 TC 1/ 707 Et o conde por liurar el rrey de sogeyto nõ deu nada por ende, nẽ rrespondeu nẽhũa cousa. . [+]
1295 TC 1/ 707 Et o conde diso que disesse o que teuesse por bem, mays el que liuraria seu senor de seruidũe, et que tomasse ẽno seu corpo vingança, qual teuesse por bem. [+]
1295 TC 1/ 797 Et, desque os dictos rreis ouuerõ feytas suas vistas, el rrey dõ Fernãdo sayo ende et começou a andar pelo rreyno de Leõ, com̃o rrey et senor, veendo et liurando suas cousas a ben parãça de seu rreyno. [+]
1295 TC 1/ 801 Que uos diremos? assy dolauã en elles com̃o fariã en senos madeyros, sem sse defender [d]e nẽhũa defenssom; a praça foy muyto agina liurada dos mouros, os hũus mortos et os outros catiuos et os outros fugidos. [+]
1295 TC 1/ 827 Et liuradas suas cousas que auja de liurar et de aderẽçar, salio ende cõ sua madre et cõ sa moller, as dictas rreynas dona Berĩguela et dona Johana, et foyse para Burgos. [+]
1295 TC 1/ 829 Chegando el rrey dõ Fernando a Burgos et estando y liurando suas preitesias cõ seus ricos omes et cõ os da terra, acaeçeu que se ouue a desauĩjr Diego Lopez, senor de Biscaya, cõ el rrey. [+]
1295 TC 1/ 840 Quando este rrey de Graada acordou cõ seus mouros en esto que dicto auemos, et veendo que outra carreyra nõ auja y tã boa para poder ficar en sua onrra et en seu senorio et para liurar seus mouros et sua terra de destroymento, veẽosse meter dereytamente en poder del rrey dõ Fernando et ena sua merçee, et beyioullj a mão et tornouse seu uasalo en esta guisa: que fezese del o que quisese. [+]
1295 TC 1/ 842 El rrey dõ Fernando sayu de Jaem, auendo y liurado todas estas cousas que dictas sõ, et auendo tomado seu acordo sobre aquel consello que llj fora dado en deytar sua oste sobre Seuilla, seyu dalj et leixou y a dõ Ordoño, seu alcalle, que partisse o que de partir era, et mandoullj com̃o fezese. [+]
1295 TC 1/ 864 Capitolo de com̃o acorrerõ os bispos de Cordoua et de Coyra ao prior do Espital et o liurarõ do poder dos mouros [+]
1295 TC 1/ 864 [Et] a guisa de omes esforçados que aujã sabor de liurar seus cristãos de morte et de mãos de seus eemjgos, [começaron] a yrlle acorrer a mays ir dos caualos; et, quando os mouros virõ yr acorro aos cristãos et que vĩjnã ia açerca, forõnos leixando et seyndosse. [+]
1295 TC 1/ 884 Liuradas todalas preitesias de suso dictas que en razõ do entregamento da nobre çidade de Seuilla forõ tragid[a]s cõ el rrey dõ Fernando, et el rrey apoderado ia eno alcaçer dela, com̃o dicto auemos, os mouros demandarõ plazo al rrey para uender suas cousas, as que nõ podiã leuar. [+]
1300 TPb 26/ 104 E o julgador deue liurar o pleyto sobre ela o mays... .... que poder de maneira ......................... ......................... [+]
1300 CPa XXVII, 4/ 126 E por ende disso hũ sabio que ouo nome Tulio, que en nehũa cousa nõ pode homẽ auer amĩgo a quẽ podesse dizer seguramente sua uoentade, assi com̃o a ssi meesmo; e disso en outro lugar: deliura con teu amĩgo todaslas cousas que ouueres fazer. [+]
1350 HT Miniaturas/ 137 Et elles outrosi perderõ moyto estando en esto, chegou Joanes cõ todos los de Clete et de Çisa, et yndo cõ elles el RRey Meriõ et forõ topar todos cõmo yam cõ os de Liça que queriã liurar Ector. [+]
1350 HT Miniaturas/ 137 Et forõ aly tãtas feridas dadas que bem trezentos caualeyros morrerõ aly aquela vez mays quero vos dizer del RRey RRemus, que jazia esmoriçido et mal pisado dos caualos et mal -treyto, cõmo escapou sabede que o liurarõ os seus. [+]
1350 LT [1]/ 49 Et Queya, quando uiu o caualeyro ficar, que todó ó dia andara deante, et viu o outro caualeyro armado que a ponte guardaua, teue que o seu cõpañeyro ficaua cõ pauor do caualeyro da ponte et teuello por mal et por couardia, et nõ sse pode theẽr que o nõ dissesse a Brãdelis, et disso a Brãdelis: -"¿Nõ metedes em este caualeyro mẽtes que nosco uay? -"¿Et que he? -disso ele. -"Todo o dia, disso Queya, andou oge cõnosco, et ora, tãto que uiu o caualeyro que a ponte guardaua, uay ficãdo detras por nos meter deãte et que lle paguemos esta portagẽ. -"Verdade dizedes, [disso] Dom Brandeliz, et bẽ metedes y mẽtes, mays nõ uos ynchal, ca nos anbos, se Deus quiser, liuraremos a ponte. [+]
1370 CT 1/ 221 Vaámoslos ferir moy de coraçõ et liuraremos nossa tardança, ca ben entẽdemos que destroyrnos querẽ et cofonder. [+]
1370 CT 1/ 251 Et fazíã y suas uistas sobre cousas que tijnã de liurar. [+]
1370 CT 1/ 276 Et se algũ quería mezclar algũ seu amjgo cõ el rrey, el o sabía moy ben liurar per sua fremosa rrazõ. [+]
1370 CT 1/ 328 Et forõ topar assý cõmo ýan cõ os de Liça, que queríã liurar a Éytor. [+]
1370 CT 1/ 328 Poys, señores, tornade logo cõmjgo, ca, sse çẽto de uós cõmjgo quiserdes tornar et ben me quiserdes ajudar, eu o liurarey et o sacarey d ' ontre elles. [+]
1370 CT 1/ 328 Ssabede que o liurarõ os seus et, quando o sacarõ de ontre seus ẽemjgos, nõ coydarõ que uiuer podesse por nehũa razõ que fosse, aquel día ata a noyte. [+]
1370 CT 1/ 328 Quando aquesto uirõ el rrey Pítrofus et el rrey Menelao et el rrey Talamõ, pesoulles moyto porque Éytor auj́a liurado a Polidamas. [+]
1370 CT 1/ 344 Et foylles moy forte de liurar, ca, ante que o ouuessen sacado do poder dos gregos, morrerõ y ante mays de çẽ caualeyros dos mellores que el tragía; ca, a cõmoquer que elles brauos vĩjnã, ben sey que cõ taes se acharõ que lles endurarã a batalla. [+]
1370 CT 1/ 352 Et segundo eu acho per Dayres, sen falla, el se liurara deles toste se a espada nõ lle quebrara, mays quebroulle estõçe a espada. [+]
1370 CT 1/ 390 Et se aos dioses prouuer, nós os faremos partir todos de aquí aontados et cofondidos, et defenderemos ben nossa uila, et liuraremos nossa terra dos ẽemjgos. [+]
1370 CT 1/ 393 Mays leuãtousse moyto agiña et, cõmo era moy ardido et vrgulloso et ualẽt, estaua en meo do cãpo cõmo porquo mõtés ontre os sabujos, et liuraua o cãpo en derredor de ssy, que sse nõ chegaua nehũ a el. [+]
1370 CT 1/ 399 Et nõ auj́a y loriga tã dobrada, nẽ tã preçada, nẽ tã bõa, nẽ escudo tã forte, nẽ outra arma tã de preço que podesse endurar nẽ liurar de morte a aquel que a tragía, nẽ podería nehũa defenssón auer cõtra el. [+]
1370 CT 1/ 402 Et a todo seu poder quería cometer pera liuralo, sse podesse, et todo seu coydado et toda sua força era sobre este feyto. [+]
1370 CT 1/ 403 Agora leixa o cõto a falar da quinta batalla por falar de cõmo os gregos tomarõ esforço et cõssello por liurar a el rrey Toas [+]
1370 CT 1/ 411 Poys esto ouueron liurado, tornárõsse os gregos pera sua oste. [+]
1370 CT 1/ 426 Et seus uassalos fezeron y tã ben porlo liurar que mellor nõ poderíã, et foy liure. [+]
1370 CT 1/ 454 Et assý foy acorrido et liurado rrey Miçeres, que o ja moyto mester auj́a, ca ja lle tollerã o elmo et queríãlle tallar a cabeça, porque uij́an que o nõ podíã leuar preso. [+]
1370 CT 1/ 493 Et dizeruos [ey] cõmo: el quer tomar uosa filla por sua moller et liurar uoso rreyno. [+]
1370 CT 1/ 499 Et logo que esto aiades liurado, logo seredes entregado ẽna mays fremosa donzela que ẽno mũdo á; mais seede bẽ çerto que uosla nõ darã m[e]nos de se eles d ' aquí partirẽ. [+]
1370 CT 1/ 544 Ca el os apressurou de tal gisa aquela uez que nõ poderõ mays endurar o torneo, et ouuéronsse ende a partir, querendo ou nõ, ca el se metía alj́ hu auj́a a mayor pressa, et liuraua quanto achaua ante ssy, et poucos acalçaua cõ sua espada que o nõ fendesse per meo et que o nõ deytasse ante ssy morto. [+]
1370 CT 1/ 555 Mays aqueles chegaron logo y, et meterõ mãos aas espadas, et forõ ferir tã brauament os troyaos que desfezerõ toda a presa en derredor, et liurarõ seu señor a guisa de moy bõos caualeyros. [+]
1370 CT 1/ 613 Et a uolta et as uozes erã tã grandes que mayores nõ podíã seer, ca os de Palfegona cobrarõ seis ou sete uezes sobre seu señor; mays pero nõno liurarõ, nẽ o fezerõ afora per que podese caualgar en seu caualo, ca o mayor poder et a mayor força dos gregos era en aquel lugar. [+]
1370 CT 1/ 613 Mays eles todauía, cõ muy grã pesar que tĩjnã de seu señor, tomauã afám et moy de grado estauã ẽna presa porlo liurar. [+]
1370 CT 1/ 613 Et, sen falla, eles o liurarã, ou fezerã carament conprar aos que o tinã, senõ por el rrey Talamõ, que chegou y cõ mais de quatro mill caualeyros. [+]
1370 CT 1/ 613 Et os de Palfegona ajudauã moy bẽ as donzelas et fazíã muytas boas caualarías por liurar seu señor. [+]
1370 CT 1/ 637 Et se virmos que conpre, podemos meter a barata ouro et prata ou pedras preçiosas, per que seremos liurados de mal et aueremos paz et cõcordia. [+]
1370 CT 1/ 670 Et muytas uezes fostes liurados de moy grandes coytas et de muy grandes pesares per mj̃, que me metía a moy grandes peleias. [+]
1370 CT 1/ 677 Et todos logo diserõ que llo derã porque liurara Elena de morte. [+]
1370 CT 1/ 733 Et sabede que Menalao fora logo alý morto, que nõno podera cousa do mũdo liurar, se se nõ tornara ao paaço. [+]
1390 MS [I, 1]/ 4 Señor Santiago, aque aqui o teu seruo que tu liuraste do laço da morte. [+]
1390 MS [I, 1]/ 4 Se o teu Santiago te pode liurar de miñas mãos esto me veerey eu. [+]
1390 MS [I, 1]/ 34 Et dizẽdo esto caerõlle as vespas dos narizes et ficou logo moy bẽ saão, et diso cõ grã prazer: -Çerto soo que fillo de Deus he o que me d ' esta door pode liurar, et eu yrey ao enperador, et gaanarey del liçencia para destroyr todo los treedores que forõ culpados ẽna sua morte. [+]
1390 MS [I, 1]/ 70 Eu soo o apostolo Santiago, criado de Ihesucristo et fillo de Zebedeu, et yrmaão [de] Sam Johã Auãgelista, o que Nostro Señor por la sua misericordia escolleu sobre lo mar de Galilea para enviar preegar a sua creẽça aos poboos, et o que Erodes mãdou degolar en Iherusalem, cujo corpo agora jaz ascondidamente en Galiza que agora he metuda en poder de mouros a desseruiço de Deus; et marauillome moyto, tu que tãtas terras et tãtas vilas liuraste do poder dos mouros, por que nõ liuraste a mina, porque che faço a saber, que asi com̃o te Deus fezo mais poderoso ca todo los outros rrex da terra, que asi te escolle para liurares a mĩa terra et o meu camino do poder dos mouros; et para darche por ende coroa de gloria perdurauele; et o camino que tu viste ẽno çeo das estrelas, sabe que che demostra que tu deues a yr cõ moy grã poder et liurar o meu camino et a mĩa terra, et a visitar et entrar aquel lugar que he en Galiza onde jaz o meu corpo; et despois que esto for feicto de toda las terras de cristiãos que ha de mar a mar, yrã alo en rromaria, et averã y de Deus perdom de seus peccados et daranlle y loores por las boas cousas et marauillas que fez et faz. [+]
1390 MS [I, 1]/ 98 Et mãdou que d ' ali endeante os françeses nõ fosem seruos de nĩhũa gente estraya, aqueles que fosen cõ el a liurar Espana do poder dos mouros. [+]
1390 MS [I, 1]/ 128 Et asi en aquel tenpo fui Galiza liurada do senorio dos mouros, por la uertude de Deus et de Santiago et por la ajuda de Calrros. [+]
1390 MS [I, 1]/ 167 Ali da soude aos enfermos et alumea os çegos, et liura os demoniados et da aos sordos oydo, et aos mãcos fazeos andar et aos demoniados sãar, et os pecadores que o vẽẽ rrogar, oyos et rreçebe os seus votos. [+]
1390 MS [I, 1]/ 193 Señor Santiago, liurame d ' este carçere et prometoche mĩ et todas mĩas cousas. [+]
1390 MS [I, 1]/ 208 Señor Santiago, boo caualeiro, liuranos dos perigoos d ' este mũdo et do outro. [+]
1390 MS [I, 1]/ 211 Santiago apostolo, que por mãdado de Herodes fuste degolado cõ spada en Iherusalem, ajudame et liurame d ' este perigo. [+]
1409 TA III,4/ 103 Et depois que o Cauallo estercar et liurar o uentre et as tripas por rrazon dalgũas destas mezjnas uoluera a seu estado asy como dante era, et sera saão. [+]
1409 TA III,4/ 105 Outra enfirmidade se faz enno ventre do Cauallo que faz rrugyr as tripas, et faz a miude estercar o Cauallo cruu et rraro como agooa, et porllo muito estercar liurase o uentre en tal maneira que adur lle ficara no uentre cousa que comia et esta door ven do comer sobeio dorio ou doutra cousa semellauel que se non mooe enno estamago asy como conuen, et corre o Cauallo et uen aas uezes quando o Cauallo bebe pois que come orio sen outro espaço et as uezes uen se corren o Cauallo, pois he fraco da agooa, ou seo lleuan a gallope. [+]
1409 TA III,4/ 105 Et porque por rrazon desta enfirmjdade esterca esterco rraro ameude mais que sooe, por ende andando o Cauallo solto liura mellor os tripos et o uentre, comendo como dito he, heruas verdes prestarllam moito, porque se mooen no estamago mais ligeiramente; [+]
1409 TA III,4/ 105 o estamago, que estaua fraco por rrazon do moito comer do orio, liurar sa mellor et mais ligeiramente por rrazon do paçer das eruas. [+]
1409 TA III,4/ 107 Ende auen as uezes que se liura por taes mezjñas o Cauallo, mais rraramente, porque tal enfirmjdade en moitos non se pode curar. [+]
1409 TA III,4/ 109 Et depois tiraa fora, espirara o Cauallo et do moito espirar liurarsa o Celebro et deitara o Cauallo homeres craros como agooa porllos nares, esto he camjño de liuredoen. [+]
1409 TA III,4/ 109 Para esto val a manteiga mesturada con olio de louro posto ontre os nares gardandoo o Cauallo das cousas frias et vse das caentes, et beba ameude agooa caente morna, asy como he contyudo na door da cabeça et por tal maneira se poderya liurar. [+]
1409 TA III,4/ 113 se o Cauallo ouuer toda a boca jnchada sangrao llogo nas ueẽas de soo a llengooa et depois que se liurar filla boõa contya de sal et do saro da Cuba que chaman tartaro, tanto de huun como doutro et fage poo de todo, esfrega ende de dentro toda a boca deitando ante en uinagre ou en viño forte et tartaro. [+]
1409 TA III,4/ 113 Et se porlla sangria ou porllas outras curas sobreditas as sobreditas landooas non menguaren, aberta a boca do Cauallo Como dixe, tallem aquellas landooas de raiz danbas llas qeixadas con fero cunbo fillandoas et tirandoas asy fora, llaua as chagas con sal et con saro de Cuba Et se ouuer o paadal jnchado, aberta primeiro a boca como dixe, fende o paadal ao llongo con llançeta ben aguda et esfregalle a chaga do paadal fortemente con sal non mudo et asy se liurara husando das cousas sobreditas. [+]
1409 TA III,4/ 115 Cuando uires jnchar o Cauallo en algũa parte do espinaço fageo rraer no lugar que for jnchado et fage enprasto de farina triga con craras douos anaçadas, et pono con hũa peça de pano de lyno que cobra todo o jnchaço, et quando lle este enprasto tolleres, tolle o mais mansamente que poderes, depois se se en alguun lugar apanar a podreen dese jnchaço furaras con lançeta aguda et caente na punta o fundo do jnchaço ataa que cheges ao uurmo et que se posa liurar por y todo aquel mal et depois vntaras con vnto de porco aquel lugar. [+]
1409 TA III,4/ 125 Et se for a danadura de escadea ou de espina que lle entre deuese curar asy como outra chaga en como en seu lugar direy uurmo no jnchaço, furenno con fero caerte ataa o fondo do jnchaço para se liurar ende aquel mal et vnten depois duas ou tres uezes no dia con manteiga ou con vnto aquell lugar et se se fezer sobre oso a aquell jnchaço ceimeno cumunalmente con alguun fero. [+]
1409 TA III,4/ 131 Por que da encalçadura jncha o neruo deuen a sangar o Cauallo na ueẽa que soen, a sobro llo jeolo de dentro por se liuraren os omorres que llogo corren ao lugar da door desy faze enprasto molificatiuo que ual moyto contra o sangramento dos nerueos: [+]
1409 TA III,4/ 133 depois vntaras as danaduras con vmgento de seuo de carneiro et de çera et de gema tanto de huun como doutro coito todo ensenbra con pena de gallina duas uezes no dia llauandoas ante as danadurras con ujno feruente caente, et ellas jxutas, depois vntallas do dito vngento ataa que as danaduras desta door seian soldadas, gardandoo non se tanga dagoa nen do estrabo, et soldadas as chagas como dixe, legen con corda a uea mestra da coixa, et sangreno adedentro como he contiudo no capitollo que dizen esparauanes, et liurando ende conuinyuelmente o sange, queimaras de moitas qeimaduras conuiniuilis a dita danadura, asy como ia de suso dito ey; [+]
1409 TA III,4/ 135 Para esto ual reer o lugar jnchado et çercallo de semesugas para liurar ende o sange que y ha para seyr fora, et se por estas cousas todas non desjncha ponalle coyturas de fogo et curenas asy como ia dixe. [+]
1409 TA III,4/ 147 para se liurare por y os omores que y corren, et agardem senpre o Cauallo que non meta os pees en agoa nen en outro lugar mollado desuzẽo non o enfadem a nehũa maneira, depois ponlle papuxas de farellos coytas en vinagre et con pouco de seuo. [+]
1409 TA III,4/ 155 desollem llogo a huña tirandolle o tenpan, pero aas uezes conueen que toda a huña dess ssolle, et aas uezes a meatade, et aas uezes hũa parte della segun que lle for a danadura grande ou peqena, para se liuraren por y aquelles humorres que deçeren aa door. [+]




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