DDGM - Dicionario de dicionarios do galego medieval

Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega

Está a procurar a palabra PERO como lema no Dicionario de dicionarios do galego medieval.103 Rows
- Número de acepcións atopadas: 102.
- Distribución por dicionarios: CANTIGAS DE AMIGO (1), CANCIONEIRO DA AJUDA (1), CRÓNICA XERAL (2), CRÓNICA TROIANA (3), CANTIGAS DE SANTA MARÍA (2), CANTIGAS DE ESCARNHO (4), HISTORIA TROIANA (5), CRÓNICA XERAL (ÍNDICE ANTROPONÍMICO) (32), INDICE ANTROPONOMICO RIANXO (44), MIRAGRES DE SANTIAGO (2), Nunes2 (1), LIBRO DE NOTAS (5).

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J. J. Nunes (1928): Cantigas d' amigo dos trovadores galego-portugueses. Vol. III \(Glossário\). Coimbra: Imprensa da Universidade.
pero
conx. conj. {conx.} adv. VIII, 3, etc., XXII, 15, XXVI, 4, LIII, 5, etc., mas, contudo; em CLXXXVI, 17, pois, sim; pero ou pero que, IX, 15, XXXIV, 6, XXXVII, 19, XLVIII, 3, etc., LXXXVI, 18, CVI, 1, CXIX, 7, CXLIV, 6, etc., CLXXI, 1, CCLXXXV, 7 ou mais pero, LXXXIX, 6, conj. {conx.} conc. ainda que, embora, etc. (Também Berceo Milagros em 72 a e 465 a pero que com sentido concessivo). {Cf. perol}. (Cantigas d' amigo).

J. J. Nunes (1928): Cantigas d' amigo dos trovadores galego-portugueses. Vol. III \(Glossário\). Coimbra: Imprensa da Universidade.
pero	conx.	conj. {conx.} adv. VIII, 3, etc., XXII, 15, XXVI, 4, LIII, 5, etc., mas, contudo; em CLXXXVI, 17, pois, sim; pero ou pero que, IX, 15, XXXIV, 6, XXXVII, 19, XLVIII, 3, etc., LXXXVI, 18, CVI, 1, CXIX, 7, CXLIV, 6, etc., CLXXI, 1, CCLXXXV, 7 ou mais pero, LXXXIX, 6, conj. {conx.} conc. ainda que, embora, etc. (Também Berceo Milagros em 72 a e 465 a pero que com sentido concessivo). {Cf. perol}. (Cantigas d' amigo).

Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1920): "Glossário do Cancioneiro da Ajuda", Revista Lusitana 23, pp. 1-95.
pero
adv. (partícula composta de per hōc). Exercia funções ora de adv., ora de conjunção {conx.}, mas não se conservou. A princípio era afirmativa, sinónima de sim, por isso, portanto. Em orações negativas, acompanhada da conjunção mais, adquiriu contudo fôrça dubitativa e adversativa de nem por isso, apesar disso, não obstante, ainda assim. A meu ver, tem êste valor também nos versos 51 e 621 de Johan Garcia de Guilhade. É afirmativa p. ex. no verso 3967 {Johan Soarez Coelho}, claramente oposta a non. É adversativa na maioria dos casos: 30, 541, 1138, 1556, 1772, 1844, 1863 ( todavia). Vale embora, conquanto, seguida de indicativo, nos versos 755, 946, 1624, 1694, 1903, 1907, 7449. Precedida da copulativa e aparece nos versos 2512, 5163, 8543, 9487. É precedida de mais 327, 790, 7900; seguida da conjunção que { pero que} 1514, 3320, 3326. No CSM há numerosos exemplos elucidativos. Isolado, e no sentido de embora, conquanto, pero rege subjuntivo. P. ex. 65.18 Pero eu fezesse esto, non cuido...; 91.7 non poden contradizer judeus nen erejes, pero queiran dizer al; 167, Estribilho: Valer lh-á, pero que seja d' outra lee en creença; 245.11 ca solament' un mur ali entrar non podia, pero fosse murador. O mesmo vale de pero que: 329.6 pero que os mouros non tennan a nossa fe, tod' esto da virgen santa, tẽen que gran verdad' é. Seguido de indicativo, há simples pero, mas também ca pero; e pero; mais pero; pero que. Pero: 98.2 e porque s' en non doia en seu coraçon, pero a santa Maria foi pedir enton que entrass' en sa eigreja; 105.7; 355.15; 400 pero cantigas de loor fiz, sol non tenho que dixe ren. Ca pero 54.1; 400.3, 167 Estrib.; e pero 17.7: e pero lh' o emperador dizer oyu 34.5; 84.6; 111.4; 404.5; mais pero 68.6; 95.3, 291.3 mais pero ( mas todavia) algũas vezes fillava pecado; pero que 82.5: o desfarei pero que trage frocaz; et pero que 205.8: et pero que mui gran fogo de todas partes viinha, a moura non foi queimada. Empero (q. v.) não ocorre senão quatro vezes nos textos do CA. Creio que essa forma nasalada mais usada em Castela do que em Portugal provém de e pero. {D. Denis} Pero em Lang Liederbuch 1470, registado no Glossario de Lang (e traduzido daher, deswegen por isso, porém) precisa de mais exemplos para ser acolhido e acreditado. {Cfr. empero}

Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1920): "Glossário do Cancioneiro da Ajuda", Revista Lusitana 23, pp. 1-95.
pero	adv.	(partícula composta de per hōc). Exercia funções ora de adv., ora de conjunção {conx.}, mas não se conservou. A princípio era afirmativa, sinónima de sim, por isso, portanto. Em orações negativas, acompanhada da conjunção mais, adquiriu contudo fôrça dubitativa e adversativa de nem por isso, apesar disso, não obstante, ainda assim. A meu ver, tem êste valor também nos versos 51 e 621 de Johan Garcia de Guilhade. É afirmativa p. ex. no verso 3967 {Johan Soarez Coelho}, claramente oposta a non. É adversativa na maioria dos casos: 30, 541, 1138, 1556, 1772, 1844, 1863 ( todavia). Vale embora, conquanto, seguida de indicativo, nos versos 755, 946, 1624, 1694, 1903, 1907, 7449. Precedida da copulativa e aparece nos versos 2512, 5163, 8543, 9487. É precedida de mais 327, 790, 7900; seguida da conjunção que { pero que} 1514, 3320, 3326. No CSM há numerosos exemplos elucidativos. Isolado, e no sentido de embora, conquanto, pero rege subjuntivo. P. ex. 65.18 Pero eu fezesse esto, non cuido...; 91.7 non poden contradizer judeus nen erejes, pero queiran dizer al; 167, Estribilho: Valer lh-á, pero que seja d' outra lee en creença; 245.11 ca solament' un mur ali entrar non podia, pero fosse murador. O mesmo vale de pero que: 329.6 pero que os mouros non tennan a nossa fe, tod' esto da virgen santa, tẽen que gran verdad' é. Seguido de indicativo, há simples pero, mas também ca pero; e pero; mais pero; pero que. Pero: 98.2 e porque s' en non doia en seu coraçon, pero a santa Maria foi pedir enton que entrass' en sa eigreja; 105.7; 355.15; 400 pero cantigas de loor fiz, sol non tenho que dixe ren. Ca pero 54.1; 400.3, 167 Estrib.; e pero 17.7: e pero lh' o emperador dizer oyu 34.5; 84.6; 111.4; 404.5; mais pero 68.6; 95.3, 291.3 mais pero ( mas todavia) algũas vezes fillava pecado; pero que 82.5: o desfarei pero que trage frocaz; et pero que 205.8: et pero que mui gran fogo de todas partes viinha, a moura non foi queimada. Empero (q. v.) não ocorre senão quatro vezes nos textos do CA. Creio que essa forma nasalada mais usada em Castela do que em Portugal provém de e pero. {D. Denis} Pero em Lang Liederbuch 1470, registado no Glossario de Lang (e traduzido daher, deswegen por isso, porém) precisa de mais exemplos para ser acolhido e acreditado. {Cfr. empero}

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
mays
mais
o mays
mais pero
mas pero
mais
mas
mais
conj. conj. o adv. 'más, pero, sino, además, y' , del lat. MĂGIS (REW 5228). Formas y acepciones: como conj. mays 'pero' 4.27, 6.37, 8.49, 10.12, 11.6 (c. 7), 12.28,30, 13.46, 14.6, 25.11,20, 29.46, 34.15, 35.20,24,10, 37.56, 38.66,16, 39.21, 40.27, 41.66, 42.79,86, 44.31, 45.60,66 "non e tẽpo de muyto fallar - digouos que uos sayades logo de toda mỉa terra", 46.92, 47.97, 53.18,24,27, 54.18, 56.26,41, 57.48,66, 59.12, 62.8, 64.10 (c. 41), 66.21, 68.26, 70.12, 71.8, 72.17, 74.22, 77.22,37, 87.20, 88.23, 89.4,8, 90.28, 91.16, 92.36,41,8, 94.50, 95.65,6, 96.11,19, 97.24 (" - que me faço muy marauillado del" ),26, 98.38,51, 100.23,8, 101.39, 102.59, 104.18,25,27, 109.23,30, 110.51,57, 112.26,43, 113.54,71, 116.145, 118.10, 120.10,17, 122.11, 124.38,43, 125.7, 126.16,18, 127.33,37,43, 128.61,64, 129.105, 130.17, 133.32, 135.25,29,33,40, 136.16, 137.42, 142.15, 144.14, 145.17,7, 146.21, 148.32,36, 149.63,68,72, 150.6,9,13, 154.15, 156.10, 157.15,16, 158.24,37, 162.22, 170.89, 173.28,45, 175.11,12, 176.26, 177.40,48, 178.75, 179.85, 181.29,32,44, 186.89 (2 v.),98, 188.35, 190.15, 192.9,11,24, 194.55,63, 195.77, 196.25,34, 197.67, 199.94, 200.22, 202.9, 204.30, 205.62,63, 206.69, 208.16, 209.42, 214.58, 217.9,13, 218.11, 220.8, 225.10, 226.11 228.19, 229.13, 230.23, 232.44, 235.42,52, 236.64, 237.22, 239.9, 242.14, 243.47,52, 244.14, 246.47, 247.12,19, 248.36, 252,29,36, 253.49,60,67, 255.9,20, 258.10, 259.29, 260.10, 261.38,45, 263.19, 266.12, 268.6, 273.59, 274.74, 275.3,6, 279.50,60, 280.70,79, 282.24,32,34,40, 286.16, 289.9,13,22, 290.32,49, 291.53,66, 294.37, 295.19, 296.4, 297.13, 304.34, 309.18, 312.28, 313.22,27, 315.31, 316.49,10, 317.16,25,36, 320.14,28, 321.47, 322.8, 323.14, 325.12, 327.61, 328.3 (c. 191), 329.15, 332.16, 333.46 (2 v.), 334.7, 335.9, 336.18,40, 338.20,30, 339.18, 340.27, 345.37, 346.6, 347.8,9, 348.18,21, 352.25, 358.12, 359.13 (c. 215), 364.8,10 (c. 218),7,9 (c. 219), 368.6, 372.14,22, 373.33, 374.10, 379.5, 381.42, 382.17 383.12, 385.27, 386.23, 388.5, 392.22,36, 394.50, 396.23, 399.15, 401.15,18,32,35, 408.8,18, 414.15,26,28, 424.10, 426.23, 427.33, 428.12, 430.9,18, 431.23,24, 432.40, 435.37 "nõ auya que veer com elle porlo mal que fazia aos mouros mays a el que lle nõ leuaua nada", 436.16,29,6, 438.10, 441.11, 444.17, 445.17, 446.6, 448.16,5, 453.14, 459.16, 460.38, 461.9, 463.35, 467.19, 472.13,18, 476.15, 477.16, 480.17,23,26, 481.15, 482.27, 484.6,16 " - que non llis faria outro mal", 486.11,17,20, 487.13,20, 489.24, 490.19, 493.32, 495.34, 496.34, 498.9, 501.19, 502.11, 503.9, 511.6, 517.16, 518.14,15,17,19, 519.7 (c. 353), 521.18, 524.29, 525.18, 526.17, 538.11, 544.15, 548.15,21,27, 550.23, 556.26, 575.22, 576.18,19, 577.25, 619.56,67, 620.9,26, 621.37, 622.19 "nõ os condes de C. - de uos afora nõ a rrey", 623.36, 626.19, 630.30,32, 635.4,12 (c. 433), 637.5, 638.4, 639.16, 640.5 (c. 437), 643.25,26,28, 644.49, 645.84, 647.30,32, 648.8,11,20, 652.16 (c. 445), 662.11, 663.8, 664.23,25,35,37, 665.20, 666.42, 667.16, 672.23, 675.44,55, 676.62, 677.12, 679.24, 681.5, 683.35,10, 684.5, 685.31,8, 686.9, 688.60, 689.27,5, 691.23,24, 692.31, 693.28, 694.36,14, 698.24, 699.17, 703.7,13, 706.12,15,20, 707.36, 708.22, 710.16, 712.11, 714.30,37,49, 717.30, 718.6, 719.19, 720.33, 721.28, 722.7, 724.18, 725.16, 726.10, 727.30, 728.46, 729.63,71, 731.7, 732.16,20, 735.14, 736.5, 738.9,16, 740.5,12, 741.30 (2 v.),37,42, 743.22, 744.4, 745.29, 746.15,16, 749.78, 755.30, 757.5, 758.12, 759.5, 760.15, 761.38, 764.15, 765.7,8, 767.40, 769.3,14, 772.20,29, 774.27, 775.5,15,17, 776.21, 778.13,14, 780.38, 782.37, 784.38, 785.15,20, 787.24, 789.17,20, 790.23, 792.27, 793.14,11 (c. 541), 797.25, 798.33,21, 800.11,13, 801.49, 803.62,72, 804.108,122,125, 805.5, 809.95,108, 810.138, 811.150, 812.203,210, 815.18, 816.69, 826.28, 827.19, 831.17,36, 834.27,35,36, 835.6,16, 836.28, 839.18,26, 841.27, 842.26,32, 843.18,7, 845.14, 846.20, 846.21, 847.12,18,24, 848.12 (c. 580),7 (c. 581), 849.12, 850.3 (c. 584), 852.30, 853.75, 854.21, 855.7 (c. 589), 856.15, 857.18, 858.9 (c. 593), 861.11,6 (c. 598), 862.7,11,13,22, 863.33,36,10,11, 864.19, 865.8, 866.10,19, 867.15, 868.16,7,12,15 (c. 607), 869.10 (c. 608),12 (c. 609), 869.20, 870.29, 872.47,50, 874.13 (c. 612), 875.17 (c. 613), 876.20, 877.7,14, 878.20 (c. 615),11,21 (c. 616), 879.27,29, 880.12,13,16,6 (c. 620), 881.10 (c. 621),5 (c. 622), 883.13,21, 887.22, 891.36,40, 892.51,57; mais 133.31, 242.21, 259.25,43, 273.66, 440.33, 442.6, 507.14, 533.5 (c. 364), 534.25, 536.16, 538.4, 539.6, 541.18,40, 544,12 (c. 374), 547.32,5, 548.32, 549.3, **559.29, 554.32, 555.15, 564.33, 565.10, 567.17,25, 568.38, 571.19, 579.88, 581.17, 582.12, 584.29, 585.4,6, 586.26,30, 588.25, 592.36,45, 593.8, 596.26, 597.33, 598.44, 601.31,39, 602.23, 603.15, 606.60, 607.64, 608.17,18, 612.35, 616.21, 618.36,40,42,44, 633.21, 634.26, 635.10 (c. 432). Acepción 'sino, sino que' : mays o mays que 6.5 "que os nõ desenparase - que os ajudasse", 10.2, 11.9 (c. 7), 26.27,45, 28.44, 36.31 "nõ disse nada - tornouse para seu paaço", 46.86, 74.25 "nõ quiserõ yr a el ha Leõ - ouuerõ cõ el suas vistas ẽna rribeyra de Carõ", 76.10, 77.23 " - poys que foy juyz nõ ussaua de seer a julgar nẽ a dar juyzo - usaua - d' armas", 78.4, 91.25, 99.8, 101.29,44, 126.25, 130.122, 148.32, 150.24, 158.33, 174.59, 190.18,20, 207.9, 216.10, 221.12, 226.10 (c. 137), 239.12, 274.71, 278.20, 310.53, 321.47, 348.13, 351.15, 353.13, 378.12, 387.34,35, 414.20, 421.12, 435.38, 436.5, 442.32, 459.17, 460.40, 477.7, 495.32, 624.17, 636.36, 678.10, 681.5, 687.49, 695.5, 714.36, 741.43, 756.16, 769.5,7, 770.22, 800.32, 851.9, 893.8, 897.30,44, mais 263.9, 594.20, 548.12,18, 550.37, 587.26, 610.30; mays pero 'pero, sin embargo' en 42.77, 47.8, 77.21, 101.34, 102.64, 111.6, 126.10, 128.57, 129.91, 136.5, 157.11, 176.29, 178.72, 198.76, 201.50, 214.62, 215.10, 226.6, 352.28, 595.29, mays empero 179.91, mays enpero 744.11, 756.3, mays enpero que 516.17; desoy mays 'desde este momento, ahora, de ahora en adelante' 43.23 " - quero que ayamos paz", 92.38 "et - vayte", 106.48, 109.34, 196.40, 200.17, 394.50, 518.18 ( des oge mays 642.32, et oge mays 708.29). Puede equivaler a 'y' en 304.23 "nõ quiso tẽer a postura que fezera cõ seu cunado - yaa quebrantãdo". Equivale a 'además' : mays en 344.26 "et deulle - para cada ãno mĩll morauedis", 377.43, 385.14, 459.19 "et disse - que nõ era dereyto", 575.8, 655.24, 761.52, 895.57,60, mais en 547.25, 560.32. En los restantes casos equivale al adv. 'más' : mays 3.14,19 "quanto - pode... o - agina que el pode", 4.32, 5.13, 6.38 "erã muytos - ca elles", 7.12, 8.50, 10.8, 11.6,7 (c. 7), 13.36, 15.37, 18.18, 20.26, 21.36, 27.7, 28.30 "o mayor et - onrrado logar", 30.21, 33.14,16 "muytos - de... - de dez ou poucos - ", 36.35, 37.51, 38.65, 42.94, 43.25, 46.96, 50.22, 52.5, 55.10, 56.23,32,44, 63.8, 66.14 "hũa das - fortes cidades et - nobre", 67.14,21,23, 68.13, 72.26, 76.10-11,15 "nõ dos - poderosos - dos - sesudos... nõ dos - poderosos porque se dos - altos omes tomassen", 77.23, 78.18, 80.16, 81.7, 83.9,13, 84.26, 88.5,11,14, 89.9, 90.32, 92.51, 94.61, 98.46,48, 99.19, 102.50, 106.43, 107.68, 108.89,92,98, 112.30,37, 113.48,54, 114.78,79,104, 115.131, 116.144,154, 124.33,35, 127.51, 128.61,64, 131.21 ("cõ dous caualleyros et nõ - " ),33,35, 132.50, 133.25,28, 135.19,24, 139.23, 142.7,8, 143.27, 147.27,28, 148.53, 149.56, 151.29, 152.48, 156.17, 159.12, 160.6,14, 162.6 "o - et o mellor que el pode", 168.34, 171.109,112, 172.7 (2 v.),8, 174.56,67, 177.39,57,60, 179.92,99, 181.35 "et - uos digo que", 183.8, 184.53, 185.56,57, 188.29,48, 189.57,59 "que - pouco a deuya el de temer", 192.14,15,16, 193.30, 194.58,59,67, 196.32, 197.48,57, 198.69,72, 199.92, 200.43, 201.52 "quanto - lo deues tu a fazer", 208.17 (2 v.),28, 209.36, 214.60, 217.15, 224.5,23, 225.7,10, 231.18,21, 234.28, 235.59, 242.12, 244.15, 249.18, 250.23,13, 254.7, 255.9,11,29, 258,20, 260.12, 262.51,9 (2 v.), 264.28, 273.,57, 274.76, 281.6, 283.51,65, 291.74, 294.11, 297.18,26,32, 300.26, 308.31, 309.21, 311.18, 315.37,42, 317.18,31, 319.17, 320.14, 321.38,41,47 "era - et mayor poder o del rrey... o - alto lugar da lide... - mal", 324.20, 326.29,43, 327.47, 333.37, 336.28,41, 338.25, 342.11, 343.7, 347.8, 354.13, 359.13 (c. 214), 360.5,21, 364.9 (c. 218), 366.17 (c. 220), 368.20, 369.12, 373.30, 375.7 (c. 231), 380.28, 381.12, 382.18, 386.11, 389.17, 395.60, 397.8,9,12 (c. 245), 401.32, 406.12, 417.21, 420.27, 421.12, 422.13, 423.24, 424.8,15 (c. 273), 425.18, 426.21,27, 427.32, 429.6, 434.30, 436.21, 444.31, 447.11,17, 448.9 "dous mĩll caualeyros et - quinẽtos", 449.8, 450.24, 452.15, 454.22,23, 456.42, 462.7,22, 468.5, 469.22, 471.4, 473.20,3, 474.17,6, 477.10 (c. 316), 479.10, 480.16, 482.28,29, 483.16, 484.9,12,17,24,27, 485.36, 487.10, 488.6,21, 489.17,18, 494.14, 496.33, 497.18, 498.28,29, 502.4, 505.25 "non ouue mortalla... - que se fosse hũu ome vil", 506.6, 507.29, 511.19, 512.6,7, 516.15,5, 520.1, 521.14, 522.9 (c. 355),3 (c. 356), 524.6, 527.30,33,35, 528.52, 529.11, 535.20, 537.28,31, 543.4,12,13 (c. 373),7 (c. 374), 544.10,11 "se hũa ora passase de - do prazo... hũu dia de - do prazo", 546.19, 553.12 (c. 381), 554.22,27,36, 555.5,17, 557.3, 573.34,10, 577.35, 594.11, 604.30, 622.58, 624.18, 625.36,44 (2 v.), 628.23, 629.48,50,55, 635.15, 636.31, 639.15, 640.14,19,22,5, 643.30,33,34, 645.79,83,86, 646.6, 649.24, 651.10, 652.1,18, 655.35,13, 656.35, 657.19 (2 v.),25,26, 658.48, 659.7 (2 v.), 662.16, 663.31,34, 664.19, 666.47, 668.11,28, 669.12,15, 670.9,11, 672.42,46, 674.7, 675.28,54, 676.16, 677.30, 678.19, 679.22,14, 683.13, 685.26,38,5, 687.50, 689.26,7, 692.37, 700.28,43, 701.55, 704.29, 706.3, 708.5, 709.30, 713.13, 714.27, 715.50, 716.15 (c. 490), 718.8, 719.6, 720.41, 722.33,8, 724.11, 728.39,48, 729.62 (2 v.),70, 731.5 ("cona - gente que pode auer" ),8, 734.22, 736.10,16,18, 738.5 (2 v.), 743.11,30 "a - gente ficarõ" ('la mayor parte de la gente' ), 749.9, 751.3, 752.3, 755.30, 756.47, 759.22, 760.15, 761.36, 762.10,20, 763.15, 765.8, 768.15, 771.32, 772.34 (2 v.), 777.10, 781.16,17,25, 783.13,24, 784.39, 785.11, 786.40, 790.12,31 "cõna - gente que pode auer... a pena nõ era aynda çercada - de hũu tapial", 800.6, 801.17, 803.58,80, 805.140, 806.23, 809.112, 810.135,140 "as - uegadas", 812.205, 814.249, 815.10,39, 818.22, 819.36, 823.17,39, 825.80, 826.20, 828.38, 831.17, 832.16 "et poucos - de outros omes", 833.26, 837.10 (c. 569), 838.13 (2 v.),21, 842.28,31, 843.8, 844.7, 846.21, 847.11,14,18, 849.17 (2 v.),7 (c. 583), 851.7, 852.413, 853.55, 857.6, 858.6 (c. 592), 860.17,8 (c. 596) "quinentos desses de pee et - ... bẽ XXX ou - ", 863.28 "vĩjndo... a - poder", 864.31 "et muy - dos mouros ca - de curaçõ os ferirõ et - esforçadamente os cristãos ca os mouros nõ faziã", 865.8 (c. 601) "a - ir dos caualos", 866.13,16, 868.13 (c. 607), 869.9,10 (c. 608), 870.40,45, 871.12,20, 872.31,32,39, 874.15 ("puñarõ en se aperçeber muy - " ),8 (c. 613), 875.26, 876.46, 877.52,59 "et o - por que o pregũtauã", 878.21,23,11 "o - que podiã", 879.5 (c. 618), 880.9 (c. 619), 881.10 (c. 620),8 (c. 621), 883.20, 886.14, 887.27, 888.44,53 (2 v.), 891.34,35,41, 895.58,64,13, 897.32 "et o fora - se - uiuera", 901.30, mais 260.15 529.14, 531.14,17, 539.27,6,8, 540.21,22, 541.26, 543.8, 545.3, 546.21, 547.27, 550.25,27,40, 553.12 (c. 381),9,10, 555.6,16, 557.8, 558.22, 559.24,9, 562.31,37, 566.20,24, 567.32, 568.38 ("mãdademe dar CCC caualeyros de - da mina cõpanha" ),48, 570.33, 579.78 "forõ muy - os que forõ cono Çide ca", 586.33, 587.14, 589.33, 590.19, 593.12, 595.11, 597.10, 598.44,45 (2 v.), 599.10,12, 602.13,24,32, 603.3, 605.32, 606.36 (2 v.),58,59 "quanto o - ouço tãto mj - pesa", 608.19, 609,4, 612.36, 614.14, 615.27,28, majs 649.24 "as - nobres et mays preçadas dõas". La expresión nũca mays en 25.18, 101.35, 825.6 (alterna con nũca iamays ). Con carácter sust. tenemos o mays / a mays / os mays / as mays 'la mayor parte, la mayoría' : a mays 473.21 " - da villa", 483.3, 511.15, 663.14,16 "toda - da villa... - dela", 811.183 " - mandade que se veña para uos", 833.12, 877.5, a mais 531.16, as mays 61.24 "ficarõ - hermas et as outras", 172.14, 683.5 " - das fortolezas", o mays 672.52 "todo - da Andaluzia", 835.10 (c. 566) " - do que tragiã" 322.55 "senor do - d' España", os mays 246.44 "aos - delles", 324.7 "matar - delles", 343.20, 440.25, 483.13, 556.13, 656.31,32, 668.28 "ficarõ - et os mays onrados", 685.34 " - et os mellores caualeyros", 752.19, 753.42, 878.21 (c. 615), 162.18 "todolos - y forõ mortos" (id. 202.11, 238.27, 244.10, 321.49, 385.3, 390.49, 512.24), os mais 600.15. Como adv. se conoce desde el s. XIII: CSM 6.22 "o cantar que o moço mais aposto dizia", 57.73 "un vilão / desses mais malfeitores", 5.20,152 "ela outrossi a el amava mais que outra ren... foron mais ca mil", etc., etc. Vale 'además' en 9.36 "e mais vos rogamos que", 53.45 "e oyu mais que a Virgen diss' a Deus esta razon". La acepción 'sino' por ej. en CSM 65.131 "non vos semellaria fol mais sisudo"; Cr. Troyana "eran de marmol de moytas colores non que os marmoles ouuessen a color por pintura mays por sua naturaleza" (I, 110.15), "non fezesse mays tardada mays que fosse tomar vengança de aquel trahedor" (I, 92.16); D. Eduarte Ensinança "nem os deve tanto d' afirmar que afroxe as pernas, mais... de todas tres partes deve tẽer teençom" (15.24); Oficios "nom soomente as riquezas mais ainda a vida" (50.12), etc. La expresión o mays, etc. en toda la E. M.: CSM 35.110 "os mais desses mercadores de Frandes e de Paris / eran", 338.17 "a mais de sa fazenda"; Johan Airas (1078, 1468) "o mays do dia" (20); Roi Gomez de Briteiros (B 1543) "pero ten a mays da sua talhada"; Corónica Iria "morreu ende... et os mais que con el ian" (p. 92), etc. La formación mais pero / mas pero tiene bastante uso medieval: CSM 5.13 "mas pero del nome non sei"; Graal "mas pero nom se espantou" (I, 176); Cr. 1344 "mas pero ẽ cabo ante que se mais descobrisse" (III, 104); Fragm. Tristán "mays pero tãto sofreu d' afan... que nõ poderia ia ora durar contra uos" (p. 63); Cativo Monge "que non auja hi mester mais uestidura mais pero era muj gram uergonha" (BF I, 142.95 'aunque' ), cfr. Cr. Troyana "mays enpero era moy entendudo" (I, 152.9), etc. Como conj. mais se usa en toda la E. M., pero ya desde el XIII sufre la concurrencia de mas, que termina por imponerse en port., llegando así a la dualidad mais 'más' , mas 'pero, mas' . En gall. permaneció mais como adv., perdiéndose como conj. en beneficio de pero (vulgar pro ), si bien literariamente hay quien usa mais, que se conserva en alguna zona. Como conj. continúa mais dialectalmente en Portugal y Brasil. Véanse algunos casos: CSM 35.32 "non me praz / con estes que aqui vẽen mais paremonos en az", etc.; Johan Soairez Somesso (B 122) "mays fezmha Deus desque a uj / sen o meu grado muyt' amar" (6); Pai Soarez de Taveiros (B 148) "mais poys hi foren dormiran" (10), etc.; Cr. Troyana "mays quando Leomedon foy ferir" (I, 98.10); Miragres "quisera yr alo mais Galarõ que sabia a treyçõ diso" (p. 146); Vida S. Bernardo "mais depois de todo temor... cõverteu aly sua ẽtençõ" (p. 54); Soliloquio "e alegrome mais nõ te vejo... Mais, Senhor, tu porque ascondes a tua face de mỹ" (6.10,11), etc.; Corónica Iria "mais os godos venceron" (p. 34). Véase documentación sobre mais en C. Michaëlis Gloss. CA p. 51; Magne Demanda Graal III, s.v.; Machado DELP¹1395-1396, DELP²1466-1467, Gloss. S. Bernardo, 139a; Nunes Amigo p. 638-639. También Morais y E. Rodríguez. Para el cast. Corominas DCELC III, 280-281.

pero
peró
'pero, aunque, sin embargo' , de PER HŌC 'por esto, por tanto' , empleado espec. en frases negativas pasa a significar 'sin embargo' , haciéndose equivalente de mais. Forma la locución mays pero 'a pesar de, no obstante, sin embargo' (cfr. MAYS ); solo o con QUE ( pero que ) vale 'aunque' (cfr. C. Michaëlis Gloss. CA p. 67-68; Nunes Amigo III, 660; Magne Demanda Graal III, s.v.; CSM ed. Valmar II, 739ab; Mettmann Gloss. CSM 232-233; Corominas DCELC III, 747). Formas: pero 6.40, 14.8, 25.19, 49.53, 53.15, 57.62, 72.11, 75.13, 76.16, 84.24, 90.5, 91.32, 103.76, 106.43, 111.67, 114.99, 122.6, 149.64,73, 152.3, 173.26, 178.77, 180.18, 183.8, 198.86, 211.12,17, 216.11 (c. 127), 217.10, 226.9 (c. 137), 227.14, 234.30, 245.20, 247.15,16,18, 253.50,65, 267.46 "sen todo dano - cõ lazeira", 271.29, 273.47, 274.94, 297.35, 320.11 " - que lli queria sofrer o que auia feyto", 321.46, 323.9, 327.57, 338.18, 356.18, 357.8, 360.19,22, 362.30,34, 365.14 (c. 219),11, 369.10, 383.11, 387.31, 393.12,21, 394.35, 396.21, 402.9 (c. 250), 404.13, 428.22, 437.31, 444.23, 451.10 (c. 295), 461.17, 469.20, 470.20, 472.6 ("que nõ podia y uĩjr - que llo nõ fazia por outra escusa" ),8, 498.24, 501.24, 508.37, 510.5, 515.7, 519.8 (c. 352), 524.3, 530.9, 531.15, 533.5 (c. 364), 538.13,14 (c. 369), 544.11 (c. 374), 545.20, 546.15, 551.11 " - que a mjna morada seia dentro na vila", 552.20, 554.29, 556.10, 559.21, 573.14, 576.13, 587.20, 588.17, 592.27,31,44, 600.10, 601.24, 604.20, 609.45, 620.27, 622.18, 638.10, 646.9, 655.16, 656.39,50, 664.19,31, 681.11, 684.12, 685.34, 687.48, 690.41, 705.22, 725.21, 727.16, 729.62, 740.20, 741.35, 742.5, 744.13, 748.61, 749.9, 750.30, 753.26, 760.31, 761.35,40, 763.25 (c. 520), 764.33, 766.16, 776.16, 787.16, 797.25, 799.10, 809.97, 810.136, 839.14, 846.9,11, 847.5 (c. 579), 851.15 (c. 585), 853.71, 854.13, 855.8,10 (c. 589), 856.8,26, 865.10 (c. 601), 866.16, 868.15 (c. 606), 872.50, 878.8,13, en 13.38 " - con todo isto" (id. 399.11), et pero 225.6 (c. 135), 312.11 " - cõ mesura", 624.23 " - er calarõ", 727.26, 819.52, 848.10 (c. 581). Equivale a 'aunque' en 108.85, 219.31 "de guisa que nõ ouue y quẽ llj resposta desse - pregũta quisesem fazer", 227.13, 470.18, 487.4, 550.22, 664.32, 700.29, 719.26, 753.44, 756.13, 757.20, 764.8, 778.6, 782.36, 816.56, 838.19, 853.74, 854.78,16, 891.41, mays pero 'no obstante, sin embargo, a pesar de' en 42.77, 47.8, 77.21, 89.9, 101.34, 102.64, 111.6, 126.10, 128.57, 129.91, 136.5, 157.11, 176.29, 178.72, 198.76, 201.50, 214.62, 215.10 "estes castelos - nõnos tomou", 226.6, 352.28, mais pero 595.29 (véase MAYS ); pero que 'aunque' 3.9, 14.18, 20.6, 40.29, 45.58,59, 47.11, 61.22, 66.26, 83.14, 89.4, 90.19, 94.49, 107.65, 110.52, 136.22, 139.22, 148.44, 167.21, 173.40, 203.13, 204.40, 212.7 (c. 126), 218.12, 229.10, 234.28, 241.48, 243.52, 263.8, 271.31, 274.81, 295.34, 307.4, 313.18,24,8, 322.55, 324.4, 361.28, 365.15 (c. 219), 373.3, 378.31, 383.6, 387.34, 388.3, 390.46, 392.29, 394.45, 399.16, 403.17, 405.10, 423.11, 431.8, 438.10, 447.13,17, 449.4, 451.5, 452.19, 460.6 461.15, 472.17, 475.3 (c. 315), 477.7, 486.9, 488.9, 490.24, 500.24, 503.22, 504.6 (c. 339), 506.11(c. 340), 517.10, 524.4, 538.18, 551.13, 571.12, 577.43, 633.19, 639.9, 640.6, 654.18, 677.32, 686.14, 705.21, 710.5, 718.12, 719.13, 720.32, 731.16, 732.22, 737.31, 757.29, 764.31,12, 771.3, 773.48, 774.18, 776.22, 800.7, 803.63, 804.119, 814.247, 856.6, 868.10 (c. 607), 877.49, 879.25, 881.9 (c. 620), 885.16, 892.68. En algunos casos ya citados no equivale a 'aunque' , también en 314.6 " - que ontre tanto... queria yr", 720.29, 729.65. Se documenta desde el XIII: CSM 11.23 "pero ant' Ave Maria / sempr' ya dizer", 34.25 "e pero que o logar muit' enatio estava"; R. S. Bento "ou aĩda a parte, pero pequena de cõgregaçõ" (RBF V, 39); Miragres "pero que foron mortos dez mĩll" (p. 96), "aqueles santos lidadores pero escaparõ da lide" (p. 117), "et pero he hũu Deus" (p. 122); Cr. Troyana "pero finamente uos digo" (I, 111.17), "et pero que a loriga era dobrada... chagoo" (I, 269.29), etc. En port. llega al XVI (ej. de João de Barros en Machado, DELP¹1771b; DELP²1802a; también en João de Barros Diálogo em louvor p. 85; es ya ant. para Nunes de Leão Origem⁴ p. 301) y se pierde desplazada por mas. Lo contrario sucede en gall.: aquí se ve desplazada mais (se conserva en algunas zonas) y se impone pero, junto a la forma pop. pro, que indica la pronunciación ant. peró. Ejs. también en Lapa Escarnho s.v. y Machado Gloss. S. Bernardo, 145ab.

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
mays mais o mays mais pero mas pero mais mas mais	conj.	conj. o adv. 'más, pero, sino, además, y' , del lat. MĂGIS (REW 5228). Formas y acepciones: como conj. mays 'pero' 4.27, 6.37, 8.49, 10.12, 11.6 (c. 7), 12.28,30, 13.46, 14.6, 25.11,20, 29.46, 34.15, 35.20,24,10, 37.56, 38.66,16, 39.21, 40.27, 41.66, 42.79,86, 44.31, 45.60,66 "non e tẽpo de muyto fallar - digouos que uos sayades logo de toda mỉa terra", 46.92, 47.97, 53.18,24,27, 54.18, 56.26,41, 57.48,66, 59.12, 62.8, 64.10 (c. 41), 66.21, 68.26, 70.12, 71.8, 72.17, 74.22, 77.22,37, 87.20, 88.23, 89.4,8, 90.28, 91.16, 92.36,41,8, 94.50, 95.65,6, 96.11,19, 97.24 (" - que me faço muy marauillado del" ),26, 98.38,51, 100.23,8, 101.39, 102.59, 104.18,25,27, 109.23,30, 110.51,57, 112.26,43, 113.54,71, 116.145, 118.10, 120.10,17, 122.11, 124.38,43, 125.7, 126.16,18, 127.33,37,43, 128.61,64, 129.105, 130.17, 133.32, 135.25,29,33,40, 136.16, 137.42, 142.15, 144.14, 145.17,7, 146.21, 148.32,36, 149.63,68,72, 150.6,9,13, 154.15, 156.10, 157.15,16, 158.24,37, 162.22, 170.89, 173.28,45, 175.11,12, 176.26, 177.40,48, 178.75, 179.85, 181.29,32,44, 186.89 (2 v.),98, 188.35, 190.15, 192.9,11,24, 194.55,63, 195.77, 196.25,34, 197.67, 199.94, 200.22, 202.9, 204.30, 205.62,63, 206.69, 208.16, 209.42, 214.58, 217.9,13, 218.11, 220.8, 225.10, 226.11 228.19, 229.13, 230.23, 232.44, 235.42,52, 236.64, 237.22, 239.9, 242.14, 243.47,52, 244.14, 246.47, 247.12,19, 248.36, 252,29,36, 253.49,60,67, 255.9,20, 258.10, 259.29, 260.10, 261.38,45, 263.19, 266.12, 268.6, 273.59, 274.74, 275.3,6, 279.50,60, 280.70,79, 282.24,32,34,40, 286.16, 289.9,13,22, 290.32,49, 291.53,66, 294.37, 295.19, 296.4, 297.13, 304.34, 309.18, 312.28, 313.22,27, 315.31, 316.49,10, 317.16,25,36, 320.14,28, 321.47, 322.8, 323.14, 325.12, 327.61, 328.3 (c. 191), 329.15, 332.16, 333.46 (2 v.), 334.7, 335.9, 336.18,40, 338.20,30, 339.18, 340.27, 345.37, 346.6, 347.8,9, 348.18,21, 352.25, 358.12, 359.13 (c. 215), 364.8,10 (c. 218),7,9 (c. 219), 368.6, 372.14,22, 373.33, 374.10, 379.5, 381.42, 382.17 383.12, 385.27, 386.23, 388.5, 392.22,36, 394.50, 396.23, 399.15, 401.15,18,32,35, 408.8,18, 414.15,26,28, 424.10, 426.23, 427.33, 428.12, 430.9,18, 431.23,24, 432.40, 435.37 "nõ auya que veer com elle porlo mal que fazia aos mouros mays a el que lle nõ leuaua nada", 436.16,29,6, 438.10, 441.11, 444.17, 445.17, 446.6, 448.16,5, 453.14, 459.16, 460.38, 461.9, 463.35, 467.19, 472.13,18, 476.15, 477.16, 480.17,23,26, 481.15, 482.27, 484.6,16 " - que non llis faria outro mal", 486.11,17,20, 487.13,20, 489.24, 490.19, 493.32, 495.34, 496.34, 498.9, 501.19, 502.11, 503.9, 511.6, 517.16, 518.14,15,17,19, 519.7 (c. 353), 521.18, 524.29, 525.18, 526.17, 538.11, 544.15, 548.15,21,27, 550.23, 556.26, 575.22, 576.18,19, 577.25, 619.56,67, 620.9,26, 621.37, 622.19 "nõ os condes de C. - de uos afora nõ a rrey", 623.36, 626.19, 630.30,32, 635.4,12 (c. 433), 637.5, 638.4, 639.16, 640.5 (c. 437), 643.25,26,28, 644.49, 645.84, 647.30,32, 648.8,11,20, 652.16 (c. 445), 662.11, 663.8, 664.23,25,35,37, 665.20, 666.42, 667.16, 672.23, 675.44,55, 676.62, 677.12, 679.24, 681.5, 683.35,10, 684.5, 685.31,8, 686.9, 688.60, 689.27,5, 691.23,24, 692.31, 693.28, 694.36,14, 698.24, 699.17, 703.7,13, 706.12,15,20, 707.36, 708.22, 710.16, 712.11, 714.30,37,49, 717.30, 718.6, 719.19, 720.33, 721.28, 722.7, 724.18, 725.16, 726.10, 727.30, 728.46, 729.63,71, 731.7, 732.16,20, 735.14, 736.5, 738.9,16, 740.5,12, 741.30 (2 v.),37,42, 743.22, 744.4, 745.29, 746.15,16, 749.78, 755.30, 757.5, 758.12, 759.5, 760.15, 761.38, 764.15, 765.7,8, 767.40, 769.3,14, 772.20,29, 774.27, 775.5,15,17, 776.21, 778.13,14, 780.38, 782.37, 784.38, 785.15,20, 787.24, 789.17,20, 790.23, 792.27, 793.14,11 (c. 541), 797.25, 798.33,21, 800.11,13, 801.49, 803.62,72, 804.108,122,125, 805.5, 809.95,108, 810.138, 811.150, 812.203,210, 815.18, 816.69, 826.28, 827.19, 831.17,36, 834.27,35,36, 835.6,16, 836.28, 839.18,26, 841.27, 842.26,32, 843.18,7, 845.14, 846.20, 846.21, 847.12,18,24, 848.12 (c. 580),7 (c. 581), 849.12, 850.3 (c. 584), 852.30, 853.75, 854.21, 855.7 (c. 589), 856.15, 857.18, 858.9 (c. 593), 861.11,6 (c. 598), 862.7,11,13,22, 863.33,36,10,11, 864.19, 865.8, 866.10,19, 867.15, 868.16,7,12,15 (c. 607), 869.10 (c. 608),12 (c. 609), 869.20, 870.29, 872.47,50, 874.13 (c. 612), 875.17 (c. 613), 876.20, 877.7,14, 878.20 (c. 615),11,21 (c. 616), 879.27,29, 880.12,13,16,6 (c. 620), 881.10 (c. 621),5 (c. 622), 883.13,21, 887.22, 891.36,40, 892.51,57; mais 133.31, 242.21, 259.25,43, 273.66, 440.33, 442.6, 507.14, 533.5 (c. 364), 534.25, 536.16, 538.4, 539.6, 541.18,40, 544,12 (c. 374), 547.32,5, 548.32, 549.3, *559.29, 554.32, 555.15, 564.33, 565.10, 567.17,25, 568.38, 571.19, 579.88, 581.17, 582.12, 584.29, 585.4,6, 586.26,30, 588.25, 592.36,45, 593.8, 596.26, 597.33, 598.44, 601.31,39, 602.23, 603.15, 606.60, 607.64, 608.17,18, 612.35, 616.21, 618.36,40,42,44, 633.21, 634.26, 635.10 (c. 432). Acepción 'sino, sino que' : mays* o mays que 6.5 "que os nõ desenparase - que os ajudasse", 10.2, 11.9 (c. 7), 26.27,45, 28.44, 36.31 "nõ disse nada - tornouse para seu paaço", 46.86, 74.25 "nõ quiserõ yr a el ha Leõ - ouuerõ cõ el suas vistas ẽna rribeyra de Carõ", 76.10, 77.23 " - poys que foy juyz nõ ussaua de seer a julgar nẽ a dar juyzo - usaua - d' armas", 78.4, 91.25, 99.8, 101.29,44, 126.25, 130.122, 148.32, 150.24, 158.33, 174.59, 190.18,20, 207.9, 216.10, 221.12, 226.10 (c. 137), 239.12, 274.71, 278.20, 310.53, 321.47, 348.13, 351.15, 353.13, 378.12, 387.34,35, 414.20, 421.12, 435.38, 436.5, 442.32, 459.17, 460.40, 477.7, 495.32, 624.17, 636.36, 678.10, 681.5, 687.49, 695.5, 714.36, 741.43, 756.16, 769.5,7, 770.22, 800.32, 851.9, 893.8, 897.30,44, mais 263.9, 594.20, 548.12,18, 550.37, 587.26, 610.30; mays pero 'pero, sin embargo' en 42.77, 47.8, 77.21, 101.34, 102.64, 111.6, 126.10, 128.57, 129.91, 136.5, 157.11, 176.29, 178.72, 198.76, 201.50, 214.62, 215.10, 226.6, 352.28, 595.29, mays empero 179.91, mays enpero 744.11, 756.3, mays enpero que 516.17; desoy mays 'desde este momento, ahora, de ahora en adelante' 43.23 " - quero que ayamos paz", 92.38 "et - vayte", 106.48, 109.34, 196.40, 200.17, 394.50, 518.18 ( des oge mays 642.32, et oge mays 708.29). Puede equivaler a 'y' en 304.23 "nõ quiso tẽer a postura que fezera cõ seu cunado - yaa quebrantãdo". Equivale a 'además' : mays en 344.26 "et deulle - para cada ãno mĩll morauedis", 377.43, 385.14, 459.19 "et disse - que nõ era dereyto", 575.8, 655.24, 761.52, 895.57,60, mais en 547.25, 560.32. En los restantes casos equivale al adv. 'más' : mays 3.14,19 "quanto - pode... o - agina que el pode", 4.32, 5.13, 6.38 "erã muytos - ca elles", 7.12, 8.50, 10.8, 11.6,7 (c. 7), 13.36, 15.37, 18.18, 20.26, 21.36, 27.7, 28.30 "o mayor et - onrrado logar", 30.21, 33.14,16 "muytos - de... - de dez ou poucos - ", 36.35, 37.51, 38.65, 42.94, 43.25, 46.96, 50.22, 52.5, 55.10, 56.23,32,44, 63.8, 66.14 "hũa das - fortes cidades et - nobre", 67.14,21,23, 68.13, 72.26, 76.10-11,15 "nõ dos - poderosos - dos - sesudos... nõ dos - poderosos porque se dos - altos omes tomassen", 77.23, 78.18, 80.16, 81.7, 83.9,13, 84.26, 88.5,11,14, 89.9, 90.32, 92.51, 94.61, 98.46,48, 99.19, 102.50, 106.43, 107.68, 108.89,92,98, 112.30,37, 113.48,54, 114.78,79,104, 115.131, 116.144,154, 124.33,35, 127.51, 128.61,64, 131.21 ("cõ dous caualleyros et nõ - " ),33,35, 132.50, 133.25,28, 135.19,24, 139.23, 142.7,8, 143.27, 147.27,28, 148.53, 149.56, 151.29, 152.48, 156.17, 159.12, 160.6,14, 162.6 "o - et o mellor que el pode", 168.34, 171.109,112, 172.7 (2 v.),8, 174.56,67, 177.39,57,60, 179.92,99, 181.35 "et - uos digo que", 183.8, 184.53, 185.56,57, 188.29,48, 189.57,59 "que - pouco a deuya el de temer", 192.14,15,16, 193.30, 194.58,59,67, 196.32, 197.48,57, 198.69,72, 199.92, 200.43, 201.52 "quanto - lo deues tu a fazer", 208.17 (2 v.),28, 209.36, 214.60, 217.15, 224.5,23, 225.7,10, 231.18,21, 234.28, 235.59, 242.12, 244.15, 249.18, 250.23,13, 254.7, 255.9,11,29, 258,20, 260.12, 262.51,9 (2 v.), 264.28, 273.,57, 274.76, 281.6, 283.51,65, 291.74, 294.11, 297.18,26,32, 300.26, 308.31, 309.21, 311.18, 315.37,42, 317.18,31, 319.17, 320.14, 321.38,41,47 "era - et mayor poder o del rrey... o - alto lugar da lide... - mal", 324.20, 326.29,43, 327.47, 333.37, 336.28,41, 338.25, 342.11, 343.7, 347.8, 354.13, 359.13 (c. 214), 360.5,21, 364.9 (c. 218), 366.17 (c. 220), 368.20, 369.12, 373.30, 375.7 (c. 231), 380.28, 381.12, 382.18, 386.11, 389.17, 395.60, 397.8,9,12 (c. 245), 401.32, 406.12, 417.21, 420.27, 421.12, 422.13, 423.24, 424.8,15 (c. 273), 425.18, 426.21,27, 427.32, 429.6, 434.30, 436.21, 444.31, 447.11,17, 448.9 "dous mĩll caualeyros et - quinẽtos", 449.8, 450.24, 452.15, 454.22,23, 456.42, 462.7,22, 468.5, 469.22, 471.4, 473.20,3, 474.17,6, 477.10 (c. 316), 479.10, 480.16, 482.28,29, 483.16, 484.9,12,17,24,27, 485.36, 487.10, 488.6,21, 489.17,18, 494.14, 496.33, 497.18, 498.28,29, 502.4, 505.25 "non ouue mortalla... - que se fosse hũu ome vil", 506.6, 507.29, 511.19, 512.6,7, 516.15,5, 520.1, 521.14, 522.9 (c. 355),3 (c. 356), 524.6, 527.30,33,35, 528.52, 529.11, 535.20, 537.28,31, 543.4,12,13 (c. 373),7 (c. 374), 544.10,11 "se hũa ora passase de - do prazo... hũu dia de - do prazo", 546.19, 553.12 (c. 381), 554.22,27,36, 555.5,17, 557.3, 573.34,10, 577.35, 594.11, 604.30, 622.58, 624.18, 625.36,44 (2 v.), 628.23, 629.48,50,55, 635.15, 636.31, 639.15, 640.14,19,22,5, 643.30,33,34, 645.79,83,86, 646.6, 649.24, 651.10, 652.1,18, 655.35,13, 656.35, 657.19 (2 v.),25,26, 658.48, 659.7 (2 v.), 662.16, 663.31,34, 664.19, 666.47, 668.11,28, 669.12,15, 670.9,11, 672.42,46, 674.7, 675.28,54, 676.16, 677.30, 678.19, 679.22,14, 683.13, 685.26,38,5, 687.50, 689.26,7, 692.37, 700.28,43, 701.55, 704.29, 706.3, 708.5, 709.30, 713.13, 714.27, 715.50, 716.15 (c. 490), 718.8, 719.6, 720.41, 722.33,8, 724.11, 728.39,48, 729.62 (2 v.),70, 731.5 ("cona - gente que pode auer" ),8, 734.22, 736.10,16,18, 738.5 (2 v.), 743.11,30 "a - gente ficarõ" ('la mayor parte de la gente' ), 749.9, 751.3, 752.3, 755.30, 756.47, 759.22, 760.15, 761.36, 762.10,20, 763.15, 765.8, 768.15, 771.32, 772.34 (2 v.), 777.10, 781.16,17,25, 783.13,24, 784.39, 785.11, 786.40, 790.12,31 "cõna - gente que pode auer... a pena nõ era aynda çercada - de hũu tapial", 800.6, 801.17, 803.58,80, 805.140, 806.23, 809.112, 810.135,140 "as - uegadas", 812.205, 814.249, 815.10,39, 818.22, 819.36, 823.17,39, 825.80, 826.20, 828.38, 831.17, 832.16 "et poucos - de outros omes", 833.26, 837.10 (c. 569), 838.13 (2 v.),21, 842.28,31, 843.8, 844.7, 846.21, 847.11,14,18, 849.17 (2 v.),7 (c. 583), 851.7, 852.413, 853.55, 857.6, 858.6 (c. 592), 860.17,8 (c. 596) "quinentos desses de pee et - ... bẽ XXX ou - ", 863.28 "vĩjndo... a - poder", 864.31 "et muy - dos mouros ca - de curaçõ os ferirõ et - esforçadamente os cristãos ca os mouros nõ faziã", 865.8 (c. 601) "a - ir dos caualos", 866.13,16, 868.13 (c. 607), 869.9,10 (c. 608), 870.40,45, 871.12,20, 872.31,32,39, 874.15 ("puñarõ en se aperçeber muy - " ),8 (c. 613), 875.26, 876.46, 877.52,59 "et o - por que o pregũtauã", 878.21,23,11 "o - que podiã", 879.5 (c. 618), 880.9 (c. 619), 881.10 (c. 620),8 (c. 621), 883.20, 886.14, 887.27, 888.44,53 (2 v.), 891.34,35,41, 895.58,64,13, 897.32 "et o fora - se - uiuera", 901.30, mais 260.15 529.14, 531.14,17, 539.27,6,8, 540.21,22, 541.26, 543.8, 545.3, 546.21, 547.27, 550.25,27,40, 553.12 (c. 381),9,10, 555.6,16, 557.8, 558.22, 559.24,9, 562.31,37, 566.20,24, 567.32, 568.38 ("mãdademe dar CCC caualeyros de - da mina cõpanha" ),48, 570.33, 579.78 "forõ muy - os que forõ cono Çide ca", 586.33, 587.14, 589.33, 590.19, 593.12, 595.11, 597.10, 598.44,45 (2 v.), 599.10,12, 602.13,24,32, 603.3, 605.32, 606.36 (2 v.),58,59 "quanto o - ouço tãto mj - pesa", 608.19, 609,4, 612.36, 614.14, 615.27,28, majs 649.24 "as - nobres et mays preçadas dõas". La expresión nũca mays en 25.18, 101.35, 825.6 (alterna con nũca iamays ). Con carácter sust. tenemos o mays / a mays / os mays / as mays 'la mayor parte, la mayoría' : a mays 473.21 " - da villa", 483.3, 511.15, 663.14,16 "toda - da villa... - dela", 811.183 " - mandade que se veña para uos", 833.12, 877.5, a mais 531.16, as mays 61.24 "ficarõ - hermas et as outras", 172.14, 683.5 " - das fortolezas", o mays 672.52 "todo - da Andaluzia", 835.10 (c. 566) " - do que tragiã" 322.55 "senor do - d' España", os mays 246.44 "aos - delles", 324.7 "matar - delles", 343.20, 440.25, 483.13, 556.13, 656.31,32, 668.28 "ficarõ - et os mays onrados", 685.34 " - et os mellores caualeyros", 752.19, 753.42, 878.21 (c. 615), 162.18 "todolos - y forõ mortos" (id. 202.11, 238.27, 244.10, 321.49, 385.3, 390.49, 512.24), os mais 600.15. Como adv. se conoce desde el s. XIII: CSM 6.22 "o cantar que o moço mais aposto dizia", 57.73 "un vilão / desses mais malfeitores", 5.20,152 "ela outrossi a el amava mais que outra ren... foron mais ca mil", etc., etc. Vale 'además' en 9.36 "e mais vos rogamos que", 53.45 "e oyu mais que a Virgen diss' a Deus esta razon". La acepción 'sino' por ej. en CSM 65.131 "non vos semellaria fol mais sisudo"; Cr. Troyana "eran de marmol de moytas colores non que os marmoles ouuessen a color por pintura mays por sua naturaleza" (I, 110.15), "non fezesse mays tardada mays que fosse tomar vengança de aquel trahedor" (I, 92.16); D. Eduarte Ensinança "nem os deve tanto d' afirmar que afroxe as pernas, mais... de todas tres partes deve tẽer teençom" (15.24); Oficios "nom soomente as riquezas mais ainda a vida" (50.12), etc. La expresión o mays, etc. en toda la E. M.: CSM 35.110 "os mais desses mercadores de Frandes e de Paris / eran", 338.17 "a mais de sa fazenda"; Johan Airas (1078, 1468) "o mays do dia" (20); Roi Gomez de Briteiros (B 1543) "pero ten a mays da sua talhada"; Corónica Iria "morreu ende... et os mais que con el ian" (p. 92), etc. La formación mais pero / mas pero tiene bastante uso medieval: CSM 5.13 "mas pero del nome non sei"; Graal "mas pero nom se espantou" (I, 176); Cr. 1344 "mas pero ẽ cabo ante que se mais descobrisse" (III, 104); Fragm. Tristán "mays pero tãto sofreu d' afan... que nõ poderia ia ora durar contra uos" (p. 63); Cativo Monge "que non auja hi mester mais uestidura mais pero era muj gram uergonha" (BF I, 142.95 'aunque' ), cfr. Cr. Troyana "mays enpero era moy entendudo" (I, 152.9), etc. Como conj. mais se usa en toda la E. M., pero ya desde el XIII sufre la concurrencia de mas, que termina por imponerse en port., llegando así a la dualidad mais 'más' , mas 'pero, mas' . En gall. permaneció mais como adv., perdiéndose como conj. en beneficio de pero (vulgar pro ), si bien literariamente hay quien usa mais, que se conserva en alguna zona. Como conj. continúa mais dialectalmente en Portugal y Brasil. Véanse algunos casos: CSM 35.32 "non me praz / con estes que aqui vẽen mais paremonos en az", etc.; Johan Soairez Somesso (B 122) "mays fezmha Deus desque a uj / sen o meu grado muyt' amar" (6); Pai Soarez de Taveiros (B 148) "mais poys hi foren dormiran" (10), etc.; Cr. Troyana "mays quando Leomedon foy ferir" (I, 98.10); Miragres "quisera yr alo mais Galarõ que sabia a treyçõ diso" (p. 146); Vida S. Bernardo "mais depois de todo temor... cõverteu aly sua ẽtençõ" (p. 54); Soliloquio "e alegrome mais nõ te vejo... Mais, Senhor, tu porque ascondes a tua face de mỹ" (6.10,11), etc.; Corónica Iria "mais os godos venceron" (p. 34). Véase documentación sobre mais en C. Michaëlis Gloss. CA p. 51; Magne Demanda Graal III, s.v.; Machado DELP¹1395-1396, DELP²1466-1467, Gloss. S. Bernardo, 139a; Nunes Amigo p. 638-639. También Morais y E. Rodríguez. Para el cast. Corominas DCELC III, 280-281.
pero peró		'pero, aunque, sin embargo' , de PER HŌC 'por esto, por tanto' , empleado espec. en frases negativas pasa a significar 'sin embargo' , haciéndose equivalente de mais. Forma la locución mays pero 'a pesar de, no obstante, sin embargo' (cfr. MAYS ); solo o con QUE ( pero que ) vale 'aunque' (cfr. C. Michaëlis Gloss. CA p. 67-68; Nunes Amigo III, 660; Magne Demanda Graal III, s.v.; CSM ed. Valmar II, 739ab; Mettmann Gloss. CSM 232-233; Corominas DCELC III, 747). Formas: pero 6.40, 14.8, 25.19, 49.53, 53.15, 57.62, 72.11, 75.13, 76.16, 84.24, 90.5, 91.32, 103.76, 106.43, 111.67, 114.99, 122.6, 149.64,73, 152.3, 173.26, 178.77, 180.18, 183.8, 198.86, 211.12,17, 216.11 (c. 127), 217.10, 226.9 (c. 137), 227.14, 234.30, 245.20, 247.15,16,18, 253.50,65, 267.46 "sen todo dano - cõ lazeira", 271.29, 273.47, 274.94, 297.35, 320.11 " - que lli queria sofrer o que auia feyto", 321.46, 323.9, 327.57, 338.18, 356.18, 357.8, 360.19,22, 362.30,34, 365.14 (c. 219),11, 369.10, 383.11, 387.31, 393.12,21, 394.35, 396.21, 402.9 (c. 250), 404.13, 428.22, 437.31, 444.23, 451.10 (c. 295), 461.17, 469.20, 470.20, 472.6 ("que nõ podia y uĩjr - que llo nõ fazia por outra escusa" ),8, 498.24, 501.24, 508.37, 510.5, 515.7, 519.8 (c. 352), 524.3, 530.9, 531.15, 533.5 (c. 364), 538.13,14 (c. 369), 544.11 (c. 374), 545.20, 546.15, 551.11 " - que a mjna morada seia dentro na vila", 552.20, 554.29, 556.10, 559.21, 573.14, 576.13, 587.20, 588.17, 592.27,31,44, 600.10, 601.24, 604.20, 609.45, 620.27, 622.18, 638.10, 646.9, 655.16, 656.39,50, 664.19,31, 681.11, 684.12, 685.34, 687.48, 690.41, 705.22, 725.21, 727.16, 729.62, 740.20, 741.35, 742.5, 744.13, 748.61, 749.9, 750.30, 753.26, 760.31, 761.35,40, 763.25 (c. 520), 764.33, 766.16, 776.16, 787.16, 797.25, 799.10, 809.97, 810.136, 839.14, 846.9,11, 847.5 (c. 579), 851.15 (c. 585), 853.71, 854.13, 855.8,10 (c. 589), 856.8,26, 865.10 (c. 601), 866.16, 868.15 (c. 606), 872.50, 878.8,13, en 13.38 " - con todo isto" (id. 399.11), et pero 225.6 (c. 135), 312.11 " - cõ mesura", 624.23 " - er calarõ", 727.26, 819.52, 848.10 (c. 581). Equivale a 'aunque' en 108.85, 219.31 "de guisa que nõ ouue y quẽ llj resposta desse - pregũta quisesem fazer", 227.13, 470.18, 487.4, 550.22, 664.32, 700.29, 719.26, 753.44, 756.13, 757.20, 764.8, 778.6, 782.36, 816.56, 838.19, 853.74, 854.78,16, 891.41, mays pero 'no obstante, sin embargo, a pesar de' en 42.77, 47.8, 77.21, 89.9, 101.34, 102.64, 111.6, 126.10, 128.57, 129.91, 136.5, 157.11, 176.29, 178.72, 198.76, 201.50, 214.62, 215.10 "estes castelos - nõnos tomou", 226.6, 352.28, mais pero 595.29 (véase MAYS ); pero que 'aunque' 3.9, 14.18, 20.6, 40.29, 45.58,59, 47.11, 61.22, 66.26, 83.14, 89.4, 90.19, 94.49, 107.65, 110.52, 136.22, 139.22, 148.44, 167.21, 173.40, 203.13, 204.40, 212.7 (c. 126), 218.12, 229.10, 234.28, 241.48, 243.52, 263.8, 271.31, 274.81, 295.34, 307.4, 313.18,24,8, 322.55, 324.4, 361.28, 365.15 (c. 219), 373.3, 378.31, 383.6, 387.34, 388.3, 390.46, 392.29, 394.45, 399.16, 403.17, 405.10, 423.11, 431.8, 438.10, 447.13,17, 449.4, 451.5, 452.19, 460.6 461.15, 472.17, 475.3 (c. 315), 477.7, 486.9, 488.9, 490.24, 500.24, 503.22, 504.6 (c. 339), 506.11(c. 340), 517.10, 524.4, 538.18, 551.13, 571.12, 577.43, 633.19, 639.9, 640.6, 654.18, 677.32, 686.14, 705.21, 710.5, 718.12, 719.13, 720.32, 731.16, 732.22, 737.31, 757.29, 764.31,12, 771.3, 773.48, 774.18, 776.22, 800.7, 803.63, 804.119, 814.247, 856.6, 868.10 (c. 607), 877.49, 879.25, 881.9 (c. 620), 885.16, 892.68. En algunos casos ya citados no equivale a 'aunque' , también en 314.6 " - que ontre tanto... queria yr", 720.29, 729.65. Se documenta desde el XIII: CSM 11.23 "pero ant' Ave Maria / sempr' ya dizer", 34.25 "e pero que o logar muit' enatio estava"; R. S. Bento "ou aĩda a parte, pero pequena de cõgregaçõ" (RBF V, 39); Miragres "pero que foron mortos dez mĩll" (p. 96), "aqueles santos lidadores pero escaparõ da lide" (p. 117), "et pero he hũu Deus" (p. 122); Cr. Troyana "pero finamente uos digo" (I, 111.17), "et pero que a loriga era dobrada... chagoo" (I, 269.29), etc. En port. llega al XVI (ej. de João de Barros en Machado, DELP¹1771b; DELP²1802a; también en João de Barros Diálogo em louvor p. 85; es ya ant. para Nunes de Leão Origem⁴ p. 301) y se pierde desplazada por mas. Lo contrario sucede en gall.: aquí se ve desplazada mais (se conserva en algunas zonas) y se impone pero, junto a la forma pop. pro, que indica la pronunciación ant. peró. Ejs. también en Lapa Escarnho s.v. y Machado Gloss. S. Bernardo, 145ab.

K. M. Parker (1958): Vocabulario de la Crónica Troyana. Salamanca: Universidad.
pero
conx. conj. {conx.} empero, no obstante; however: Pero finamente uos digo, I 111.17, I 98.30, I 110.16.

pero que
conx. conj. {conx.} por lo cual; for which: toda aquela noyte fezerõ uigilia. pero que ouuo y grã chanto et grã doo, II 16.28, I 207.13.

pero que
conx. conj. {conx.} aunque; although: deulle tan gran lançada... que o escudo lle fendeu por meo. et pero que a loriga era dobrada... chagoo moy mal, I 269.29, I 151.1, I 151.21.

K. M. Parker (1958): Vocabulario de la Crónica Troyana. Salamanca: Universidad.
pero	conx.	conj. {conx.} empero, no obstante; however: Pero finamente uos digo, I 111.17, I 98.30, I 110.16.
pero que	conx.	conj. {conx.} por lo cual; for which: toda aquela noyte fezerõ uigilia. pero que ouuo y grã chanto et grã doo, II 16.28, I 207.13.
pero que	conx.	conj. {conx.} aunque; although: deulle tan gran lançada... que o escudo lle fendeu por meo. et pero que a loriga era dobrada... chagoo moy mal, I 269.29, I 151.1, I 151.21.

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
Pero Bonifaz
: 236.13 dun cossairo que dizian... Pero Bonifaz per nome.

pero
conx conj. {conx.}: mas, porém, contudo, no entanto, embora, apesar disso: 11.23 a hũa sa druda ya / con ela tẽer / seu gasallado; pero ant'Ave Maria / sempr'ya dizer; 65.115, 118.16, 132.53 || e pero : 49.56, 398.34 non quedava / de busca-los pelos montes, e pero nonos achava || mas pero , mais pero : 42.72, 67.83, 68.31 A ta oraçon ben oý; mais pero non conven a mi / fazer crueza, nen me praz; 75.95, 95.24 || macar... pero : B.10 E macar eu estas duas non ey / com'eu querria, pero provarei / a mostrar ende un pouco que sei; 16.27 Macar o cavaleir'assi despreçar se viu / da que el amava, e seu desamor sentiu, / pero, con tod'esto, o coraçon non partiu / de querer seu ben || 203.26 E diss'a madre: "Ar ide pero alá". || e pero : 7.26 Dentro no dormidoiro en seu leit'u jazia / por dormir mui cansada, e pero non durmia; 75.61, 111.21 || ainda que, se bem que, apesar de que: 47.22 Pero beved'estava muit', o monge quis s'ir / dereit'aa eigreja; 54.5 Ca pero avemos enfermidades / que merecemos per nossas maldades, / atan muitas, son as sas piedades / que sa vertude nos acorr'agỹa; 65.178 non era rouco de cantar / pero muit'avia cantado || e pero : 17.35 E pero ll'o Emperador dizer / oyu, ia per ren non llo quis creer; 67.58 || mas pero : 5.13 mas pero del nome non sei, foi de Roma sennor || seguido de conj.: 125.93 con esta mia criada cuidas casar, pero que me pes || 65.90 Pero eu fezesse / esto, non cuido que mio ele crevesse; 91.11 que non poden contradizer judeus / nen ereges, pero queiran dizer al || pero que (seguido de ind.): 82.29 o desfarei, pero que trage frocaz || e pero : 34.25 E pero que o logar muit'enatio estava, / a omagen quant'en si mui bõo cheiro dava || seguido de conj.: 167.4 valer-ll-á, pero que seja d'outra lee en creença; 181.3 Pero que seja a gente doutra lei e descreuda.

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
Pero Bonifaz		: 236.13 dun cossairo que dizian... Pero Bonifaz per nome.
pero	conx	conj. {conx.}: mas, porém, contudo, no entanto, embora, apesar disso: 11.23 a hũa sa druda ya / con ela tẽer / seu gasallado; pero ant'Ave Maria / sempr'ya dizer; 65.115, 118.16, 132.53 \|\| e pero : 49.56, 398.34 non quedava / de busca-los pelos montes, e pero nonos achava \|\| mas pero , mais pero : 42.72, 67.83, 68.31 A ta oraçon ben oý; mais pero non conven a mi / fazer crueza, nen me praz; 75.95, 95.24 \|\| macar... pero : B.10 E macar eu estas duas non ey / com'eu querria, pero provarei / a mostrar ende un pouco que sei; 16.27 Macar o cavaleir'assi despreçar se viu / da que el amava, e seu desamor sentiu, / pero, con tod'esto, o coraçon non partiu / de querer seu ben \|\| 203.26 E diss'a madre: "Ar ide pero alá". \|\| e pero : 7.26 Dentro no dormidoiro en seu leit'u jazia / por dormir mui cansada, e pero non durmia; 75.61, 111.21 \|\| ainda que, se bem que, apesar de que: 47.22 Pero beved'estava muit', o monge quis s'ir / dereit'aa eigreja; 54.5 Ca pero avemos enfermidades / que merecemos per nossas maldades, / atan muitas, son as sas piedades / que sa vertude nos acorr'agỹa; 65.178 non era rouco de cantar / pero muit'avia cantado \|\| e pero : 17.35 E pero ll'o Emperador dizer / oyu, ia per ren non llo quis creer; 67.58 \|\| mas pero : 5.13 mas pero del nome non sei, foi de Roma sennor \|\| seguido de conj.: 125.93 con esta mia criada cuidas casar, pero que me pes \|\| 65.90 Pero eu fezesse / esto, non cuido que mio ele crevesse; 91.11 que non poden contradizer judeus / nen ereges, pero queiran dizer al \|\| pero que (seguido de ind.): 82.29 o desfarei, pero que trage frocaz \|\| e pero : 34.25 E pero que o logar muit'enatio estava, / a omagen quant'en si mui bõo cheiro dava \|\| seguido de conj.: 167.4 valer-ll-á, pero que seja d'outra lee en creença; 181.3 Pero que seja a gente doutra lei e descreuda.

M. Rodrigues Lapa (19702): Cantigas d'escarnho e de mal dizer dos cancioneiros medievais galego-portugueses. Vigo: Galaxia ["Vocabulário galego-português", pp. 1-111].
pero
= porém, todavia, contudo: {Afonso X} pero atant' aprendi dun judeu: / que este furto fez ũũ romeu 13.5; 19.8; {Afonso X} Pero, querrei-mi avĩĩr / con el[e], se consentir 29.19; 39.5, 15; 47.9; 90.5; 129.23; 145.5; 150.12; {Johan Garcia de Guilhade} mais pero nunca con donas teci 215.17; 218.11.

pero
= por isso, portanto: {Afonso X} e pero digo-lh' eu que [o] mal é / de quen no el quitou muitas vegadas 18.13; {Afons' Eanes do Coton} E, pero, lança de morte me feira, / covilheira velha, se vós fazedes / nen un torto se me gran mal queredes 45.13.

pero
= já que, pois que, uma vez que: {Afonso X} pero non veo quand' é preitesia, / non ven al maio 26.8, 11.

pero
= ainda que: {Afonso X} pero vos el-Rei queira des i / ben juïgar, non á end' o poder 19.13; 18.21; 26.29; {Afons' Eanes do Coton} pero vos ledo semelho, / muit' anda trist' o meu coraçon 36.7; 39.11; 51.5; 54.24; 63.15; 67.2; 73.14; 82.1; 87.6; 91.11, 17; {Estevan da Guarda} pero lha manden, nunca m' oirá 105.11; 113.10; 139.2; 157.17; 203.14; 270.6; 281.7; 376.10; 389.3; {Pero Goterrez} e, pero pode, non lhes quer valer 396.20. || Pero que = ainda que, apesar de que: {Afonso X} Pero que ei ora mêngua de companha, / ... Pero Galego non irá comego 2.1; {Afons' Eanes do Coton} ar feze-os muito desejar / a min e ti, pero que ch' és molher 41.10; 49.4; 71.8; 100.6; 115.9; {D. Pedro de Portugal} diz que vio na estrela, / pero que a non demande, / d' aver igreja mui grande 329.9; 394.5.

M. Rodrigues Lapa (19702): Cantigas d'escarnho e de mal dizer dos cancioneiros medievais galego-portugueses. Vigo: Galaxia ["Vocabulário galego-português", pp. 1-111].
pero		= porém, todavia, contudo: {Afonso X} pero atant' aprendi dun judeu: / que este furto fez ũũ romeu 13.5; 19.8; {Afonso X} Pero, querrei-mi avĩĩr / con el[e], se consentir 29.19; 39.5, 15; 47.9; 90.5; 129.23; 145.5; 150.12; {Johan Garcia de Guilhade} mais pero nunca con donas teci 215.17; 218.11.
pero		= por isso, portanto: {Afonso X} e pero digo-lh' eu que [o] mal é / de quen no el quitou muitas vegadas 18.13; {Afons' Eanes do Coton} E, pero, lança de morte me feira, / covilheira velha, se vós fazedes / nen un torto se me gran mal queredes 45.13.
pero		= já que, pois que, uma vez que: {Afonso X} pero non veo quand' é preitesia, / non ven al maio 26.8, 11.
pero		= ainda que: {Afonso X} pero vos el-Rei queira des i / ben juïgar, non á end' o poder 19.13; 18.21; 26.29; {Afons' Eanes do Coton} pero vos ledo semelho, / muit' anda trist' o meu coraçon 36.7; 39.11; 51.5; 54.24; 63.15; 67.2; 73.14; 82.1; 87.6; 91.11, 17; {Estevan da Guarda} pero lha manden, nunca m' oirá 105.11; 113.10; 139.2; 157.17; 203.14; 270.6; 281.7; 376.10; 389.3; {Pero Goterrez} e, pero pode, non lhes quer valer 396.20. \|\| Pero que = ainda que, apesar de que: {Afonso X} Pero que ei ora mêngua de companha, / ... Pero Galego non irá comego 2.1; {Afons' Eanes do Coton} ar feze-os muito desejar / a min e ti, pero que ch' és molher 41.10; 49.4; 71.8; 100.6; 115.9; {D. Pedro de Portugal} diz que vio na estrela, / pero que a non demande, / d' aver igreja mui grande 329.9; 394.5.

K. M. Parker (1977): Vocabulario clasificado de los folios gallegos de la Historia Troyana. Illinois: Applied Literature Press.
pero
conx. conj. {conx.} pero; but: veẽo a hum lugar a que diziã Frigia por seu nome sinalado pero a toda aquela terra dizem asy, 7.31, 9.9, 9.40.

pero que
conx. conj. {conx.} aunque; even though, although: sabe deus que pero que me diso, que ll' o podia bem creer, 34.9, 85.11, 86.3, 86.40, 91.4. Crest. Arc.

pero que
conx. conj. {conx.} pero, todavía; but, still: forõna logo veer pero que sabiam ia a mays da rrazõ, 13.21, 14.8, 24.18. Frades Menores.

ajnda pero
conx. conj. {conx.} ¿sin embargo?; not withstanding?: Juno veu cõmo estaua escripta, que a escripuyra esa Descordia, [et] pero jaz[ia] y solaz y prez. Et ajnda pero diso logo Juno: "Amyga, dade a mỉ esta maçãa", 48.31.

mays pero
conx. conj. {conx.} sin embargo, no obstante; nevertheless, notwithstanding: nos rreçebemos desonrra d' elles, mays pero moyto mays rreçeberõ elles de nos, 109.13, 72.40, 109.34 (mays enpero), 129.38.

K. M. Parker (1977): Vocabulario clasificado de los folios gallegos de la Historia Troyana. Illinois: Applied Literature Press.
pero	conx.	conj. {conx.} pero; but: veẽo a hum lugar a que diziã Frigia por seu nome sinalado pero a toda aquela terra dizem asy, 7.31, 9.9, 9.40.
pero que	conx.	conj. {conx.} aunque; even though, although: sabe deus que pero que me diso, que ll' o podia bem creer, 34.9, 85.11, 86.3, 86.40, 91.4. Crest. Arc.
pero que	conx.	conj. {conx.} pero, todavía; but, still: forõna logo veer pero que sabiam ia a mays da rrazõ, 13.21, 14.8, 24.18. Frades Menores.
ajnda pero	conx.	conj. {conx.} ¿sin embargo?; not withstanding?: Juno veu cõmo estaua escripta, que a escripuyra esa Descordia, [et] pero jaz[ia] y solaz y prez. Et ajnda pero diso logo Juno: "Amyga, dade a mỉ esta maçãa", 48.31.
mays pero	conx.	conj. {conx.} sin embargo, no obstante; nevertheless, notwithstanding: nos rreçebemos desonrra d' elles, mays pero moyto mays rreçeberõ elles de nos, 109.13, 72.40, 109.34 (mays enpero), 129.38.

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo ["Índice onomástico"].
Pero
Sam
463.28 ("foy primeyro arçidiano de Toledo et depoys bispo d' Osma"): traído de Francia por D. Bernardo.

Pero
463.31 (D. Rodrigo 140b dice que fue arcediano de Toledo y obispo de Segovia): traído de Francia por el arzobispo D. Bernardo.

Pero
Periges
309.25; Cr. Castilla ms. 1347 f. 147bR P. Gutierres; Cr. 1344 II, 480.24 Reymon de Parynges: padrino del Cid.

Pero
Ansures
367.4,5,10, 368.21,4(c. 223), 373.31, 377.8, 393.14, Pero Ansurez 393.19,21-22,27, 395.2, 682.3,8,16, 683.41, Pero Ãsurez 394.35, 682.23; D. Rodrigo 130a, 147b Petro Assurii, 130a, 133a, 147b, 148a Petrus Assurii; PCG 503a35,46, etc. Per Assurez; Cr. 1344 III, 366.17 Pero Ançores, Per' Ançores, 373.14 Pero Ãçores; Cr. Castilla ms. 1347 f. 179aR Pero Ansures, Per Ansures; ms. 7403 f. 19bR Pero Ansurez, 19aV Pedro Ansurez, 21aR Pero Ansuarez, 22bV Per' ansuarez: Pedro Ansúrez, ayo de Alfonso VI y tío de los infantes de Carrión (Esp. Cid I, 173; II, 556).

Pero
Ansurez
444.28; PCG 536b24 Pepin Aznarez; Cr. 1344 III, 453.8 Pero Ançores; Cr. Castilla ms. 1347 f. 223aV Peri Ansures; ms. 7403 f. 43bV Per' ansuarez; Historia Roderici 930.11 Pepinus Acenariz: Pepino Aznar (preso por el Cid con el rey de Aragón).

Pero
Aras
746.24; Cr. 1344 f. 282aR Pedrairas; Cr. Castilla ms. 1347 f. 409aR Pedrarias; ms. 7403 f. 158bV Pedro Arias: alférez de D. Diego López de Haro en la batalla de las Navas.

Pero
Ares
739.47; D. Rodrigo 178ab Petro Ariae; PCG 691b43-44 Pero Arias; Cr. 1344 f. 280aV Pedrayras; Cr. Castilla ms. 1347 f. 405bR Pedrarias; ms. 7403 f. 156aR Pedro Arias: maestre de Santiago (1210-1213), en la batalla de las Navas.

Pero
Arias
720.45; D. Rodrigo 165a Petro Ariae; PCG 674b49 Per Arias; Cr. 1344 f. 273bV Pedrayras; Cr. Castilla ms. 7403 f. 149bV Pedrarias; ms. 1347 f. 395abR Pedro Arias: se casa con una hija de D. Osorio (reinado de Fernando II).

Pero
Crin
Castella Aziã
289.14-15; D. Rodrigo 118a Peregrinus de castello Acioli; Cr. 1344 III, 262.4 P. Martĩ de Castella; PCG 477a15-16 Peregrin de Castiell Aciol (EI Acian): noble aragonés (tiempo de Ramiro II el Monje).

Pero
Diaz
712.23: caballero toledano (con Alfonso VIII).

Pero
Diaz
746.22: con D. Diego López de Haro en la batalla de las Navas.

Pero
Fernandez
(" - o Castelão") 720.48: hijo de Fernán Ruiz de Castro y doña Estefanía, la hija de Alfonso VII (es padre de D. Alvar Pérez de Castro y murió en 1214).

Pero
Ffernandez
77.37 (ms. A1 Frrs.); id. Cr. 1344 II, 479.7 y Nobiliário 257; PCG 387b46 Pedro F.; D. Rodrigo 98a Petrum Fernandi: hijo de Fernán Rodríguez y supuesto descendiente de Laín Calvo.

Pero
Garçia
Peynes
747.46-47; Cr. 1344 f. 282bR Ponez; Cr. Castilla ms. 1347 f. 409aV Pernjs; ms. 7403 f. 159aR Perñjs; Ocampo Tercera Cr. Gen. Esp. CCCXCVII Primiz (según Cirot): con el rey de Navarra en la batalla de las Navas.

Pero
Gonçalues
Maroño
767-768; Cr. Castilla ms. 1347 f. 420bR Medrano; ms. 7403 f. 166bR P. Gomez de Medrano; Cr. 1344 f. 286bV de Manho: tiempo de Enrique I.

Pero
Gonçaluez
611.12; PCG 615a7 P. Sanchez; Cr. Castilla ms. 7403 f. 102bR P. Gomez; ms. 1347 f. 324aR P. Gonçales; Cr. 1344 f. 256bV Pedro Gõçallez: caballero del Cid. Véase Pero Sanchez.

Pero
Gonçaluez
791.40, dõ Pedro 779.19: maestre de Santiago (1226-1232).

Pero
Gozmã
880.12,14: con Fernando III en Andalucía.

Pero
Maça
Collera
747.51-52; Cr. 1344 f. 282bR de Qualhar; Cr. Castilla ms. 7403 f. 159bR de Tollera; ms. 1347 f. 409bV de Çallera; Ocampo Tercera Cr. Gen. Esp. CCCXCVII de Corella (según Cirot): con el rey de Aragón en la batalla de las Navas.

Pero
Martĩis
809.122; Cr. Castilla ms. 7403 f. 180aR P. Martinez; PCG 731b8 P. Martines (SO Nuñez, Sevilla 1526 Ruyz); Cr. Castilla ms. 1347 f. 444aR Ruyz: hermano de D. Alvar Pérez.

Pero
Miguel
804.8: cuñado de Diego Pérez de Vargas.

Pero
Nunez
(" - hũu caualeyro de Fonte Almexj") 707.3; Cr. 1344 f. 270bV hũu c. de F. A. que auya nome P. Meendez; D. Rodrigo 161a Petrus Nunii de fonte Almexiri; PCG 670a26 P. Nunnez de Fuent Almexir (E Almexi, F Almaxi); Cr. Castilla ms. 1347 f. 388aR y ms. 7403 f. 144bV-145aR P. N. de Fuente Almexi/Almaxir: con Alfonso VIII.

Pero
Nunez
Hecha
747.46; Cr. 1344 f. 282bR d' Acha; Cr. Castilla ms. 1347 f. 409aV P. Ms. de Chjnchel; ms. 7403 f. 159aR P. Martinez de Crichel; Ocampo Tercera Cr. Gen. Esp. CCCXCVII P. Martinez de Lerte (según Cirot): con el rey de Navarra en la batalla de las Navas.

Pero
Ponço
874.9(c. 612), 877.11; Cr. 1344 f. 314aV Põço; PCG 762a30, Cr. Castilla ms. 7403 f. 208bV y ms. 1347 f. 481bV Ponçe (cfr. Cirot Chron. latine Bull. Hisp. XV, 421).

Pero
Royz
706.32; PCG 669a4 Royç; Cr. Castilla ms. 1347 f. 387aR y ms. 7403 f. 144bR Ruyz; Cr. 1344 f. 270bR Rodriguez; D. Rodrigo 160a Petrum Roderici: hijo de Roy Fernández Calvo.

Pero
Rruyz
747.36: con Alfonso VIII en la batalla de las Navas.

Pero
Rruyz
Tafur
807.25-26, Pero Rruyz Taful 808.67; PCG 729b39 P. Royz Tafur, 730b21 P. Roiz Tafur; Cr. Castilla ms. 1347 f. 441aV, 442bV y ms. 7403 f. 178bR, 179aR P. Ruyz Tafur; Cr. 1344 f. 299aV,bV P. Rrodriguez/Rodriguez: con Fernando III en Andalucía.

Pero
Ruyz
807.27, Pero Rruyz 807.30: hermano de D. Alvar Pérez.

Pero
Sanchez
596.22, 600.8, 601.2, 602.26, 606.44, 607.72,75 (cfr. Pero Gonçaluez): caballero del Cid.

Pero
Tares
289.16,24, 290.30, Pero de Tares 289.9, dõ Pero 289.10,20,27; D. Rodrigo 118a Petrus Tarasiae, 118b Petrum/Petri Tarasiae; Cr. 1344 III, 261.22, 262.5,19 Pedro Tarez; PCG 477a6,18 Pedro Thares, a32-33 Pedro Tares: personaje propuesto por los aragoneses para suceder a Alfonso I.

Pero
Tiçõ
289.22,28, Pero Tiçõ de Caterica 289.14 (ms. A1 Pedro); D. Rodrigo 118a Petrus Titionis de Catherecta, 118b Petrus/Petro Titionis; Cr. 1344 III, 262.4,12 P. Tiçom; PCG 477a29 P. Tizon, a40 Pedro Tizon, a14-15 P. Tizon de Catherita: noble aragonés (tiempo de Ramiro II).

Pero
Uermudes
423.24, 426.10, 428.27, 539.26,32, 541.18, 555.3, 557.9-10, 563.7, 569.14-15, 571.3,8, 572.19,22, 573.40-41, 574.2, 576.6, 579.81, 590.12, 603.35, 605.7,14, 607.68-69,8, 608.34,35, 609.45,2,4,11, 610.25, 611.9, 615.3, 619.63, 628.30, 630.19, 634.3, 638.2,5, 657.29, 668.30, Pero Uermudez 555.1, 607.1, 619.62, 625.2, 627.3,8, 630.24, 638.1,9,11(c. 435), 639.13,14(c. 435), 657.12-13, 658.52-53,3, 659.20,22, 661.25, 667.13, Pero Bermudes 426.9,20, Pero Mudo 627.5,9(2 v.),11: sobrino del Cid (Pidal Cid II, 794-795; Esp. Cid I, 271; II, 682).

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo ["Índice onomástico"].
Pero Sam		463.28 ("foy primeyro arçidiano de Toledo et depoys bispo d' Osma"): traído de Francia por D. Bernardo.
Pero		463.31 (D. Rodrigo 140b dice que fue arcediano de Toledo y obispo de Segovia): traído de Francia por el arzobispo D. Bernardo.
Pero Periges		309.25; Cr. Castilla ms. 1347 f. 147bR P. Gutierres; Cr. 1344 II, 480.24 Reymon de Parynges: padrino del Cid.
Pero Ansures		367.4,5,10, 368.21,4(c. 223), 373.31, 377.8, 393.14, Pero Ansurez 393.19,21-22,27, 395.2, 682.3,8,16, 683.41, Pero Ãsurez 394.35, 682.23; D. Rodrigo 130a, 147b Petro Assurii, 130a, 133a, 147b, 148a Petrus Assurii; PCG 503a35,46, etc. Per Assurez; Cr. 1344 III, 366.17 Pero Ançores, Per' Ançores, 373.14 Pero Ãçores; Cr. Castilla ms. 1347 f. 179aR Pero Ansures, Per Ansures; ms. 7403 f. 19bR Pero Ansurez, 19aV Pedro Ansurez, 21aR Pero Ansuarez, 22bV Per' ansuarez: Pedro Ansúrez, ayo de Alfonso VI y tío de los infantes de Carrión (Esp. Cid I, 173; II, 556).
Pero Ansurez		444.28; PCG 536b24 Pepin Aznarez; Cr. 1344 III, 453.8 Pero Ançores; Cr. Castilla ms. 1347 f. 223aV Peri Ansures; ms. 7403 f. 43bV Per' ansuarez; Historia Roderici 930.11 Pepinus Acenariz: Pepino Aznar (preso por el Cid con el rey de Aragón).
Pero Aras		746.24; Cr. 1344 f. 282aR Pedrairas; Cr. Castilla ms. 1347 f. 409aR Pedrarias; ms. 7403 f. 158bV Pedro Arias: alférez de D. Diego López de Haro en la batalla de las Navas.
Pero Ares		739.47; D. Rodrigo 178ab Petro Ariae; PCG 691b43-44 Pero Arias; Cr. 1344 f. 280aV Pedrayras; Cr. Castilla ms. 1347 f. 405bR Pedrarias; ms. 7403 f. 156aR Pedro Arias: maestre de Santiago (1210-1213), en la batalla de las Navas.
Pero Arias		720.45; D. Rodrigo 165a Petro Ariae; PCG 674b49 Per Arias; Cr. 1344 f. 273bV Pedrayras; Cr. Castilla ms. 7403 f. 149bV Pedrarias; ms. 1347 f. 395abR Pedro Arias: se casa con una hija de D. Osorio (reinado de Fernando II).
Pero Crin Castella Aziã		289.14-15; D. Rodrigo 118a Peregrinus de castello Acioli; Cr. 1344 III, 262.4 P. Martĩ de Castella; PCG 477a15-16 Peregrin de Castiell Aciol (EI Acian): noble aragonés (tiempo de Ramiro II el Monje).
Pero Diaz		712.23: caballero toledano (con Alfonso VIII).
Pero Diaz		746.22: con D. Diego López de Haro en la batalla de las Navas.
Pero Fernandez		(" - o Castelão") 720.48: hijo de Fernán Ruiz de Castro y doña Estefanía, la hija de Alfonso VII (es padre de D. Alvar Pérez de Castro y murió en 1214).
Pero Ffernandez		77.37 (ms. A1 Frrs.); id. Cr. 1344 II, 479.7 y Nobiliário 257; PCG 387b46 Pedro F.; D. Rodrigo 98a Petrum Fernandi: hijo de Fernán Rodríguez y supuesto descendiente de Laín Calvo.
Pero Garçia Peynes		747.46-47; Cr. 1344 f. 282bR Ponez; Cr. Castilla ms. 1347 f. 409aV Pernjs; ms. 7403 f. 159aR Perñjs; Ocampo Tercera Cr. Gen. Esp. CCCXCVII Primiz (según Cirot): con el rey de Navarra en la batalla de las Navas.
Pero Gonçalues Maroño		767-768; Cr. Castilla ms. 1347 f. 420bR Medrano; ms. 7403 f. 166bR P. Gomez de Medrano; Cr. 1344 f. 286bV de Manho: tiempo de Enrique I.
Pero Gonçaluez		611.12; PCG 615a7 P. Sanchez; Cr. Castilla ms. 7403 f. 102bR P. Gomez; ms. 1347 f. 324aR P. Gonçales; Cr. 1344 f. 256bV Pedro Gõçallez: caballero del Cid. Véase Pero Sanchez.
Pero Gonçaluez		791.40, dõ Pedro 779.19: maestre de Santiago (1226-1232).
Pero Gozmã		880.12,14: con Fernando III en Andalucía.
Pero Maça Collera		747.51-52; Cr. 1344 f. 282bR de Qualhar; Cr. Castilla ms. 7403 f. 159bR de Tollera; ms. 1347 f. 409bV de Çallera; Ocampo Tercera Cr. Gen. Esp. CCCXCVII de Corella (según Cirot): con el rey de Aragón en la batalla de las Navas.
Pero Martĩis		809.122; Cr. Castilla ms. 7403 f. 180aR P. Martinez; PCG 731b8 P. Martines (SO Nuñez, Sevilla 1526 Ruyz); Cr. Castilla ms. 1347 f. 444aR Ruyz: hermano de D. Alvar Pérez.
Pero Miguel		804.8: cuñado de Diego Pérez de Vargas.
Pero Nunez		(" - hũu caualeyro de Fonte Almexj") 707.3; Cr. 1344 f. 270bV hũu c. de F. A. que auya nome P. Meendez; D. Rodrigo 161a Petrus Nunii de fonte Almexiri; PCG 670a26 P. Nunnez de Fuent Almexir (E Almexi, F Almaxi); Cr. Castilla ms. 1347 f. 388aR y ms. 7403 f. 144bV-145aR P. N. de Fuente Almexi/Almaxir: con Alfonso VIII.
Pero Nunez Hecha		747.46; Cr. 1344 f. 282bR d' Acha; Cr. Castilla ms. 1347 f. 409aV P. Ms. de Chjnchel; ms. 7403 f. 159aR P. Martinez de Crichel; Ocampo Tercera Cr. Gen. Esp. CCCXCVII P. Martinez de Lerte (según Cirot): con el rey de Navarra en la batalla de las Navas.
Pero Ponço		874.9(c. 612), 877.11; Cr. 1344 f. 314aV Põço; PCG 762a30, Cr. Castilla ms. 7403 f. 208bV y ms. 1347 f. 481bV Ponçe (cfr. Cirot Chron. latine Bull. Hisp. XV, 421).
Pero Royz		706.32; PCG 669a4 Royç; Cr. Castilla ms. 1347 f. 387aR y ms. 7403 f. 144bR Ruyz; Cr. 1344 f. 270bR Rodriguez; D. Rodrigo 160a Petrum Roderici: hijo de Roy Fernández Calvo.
Pero Rruyz		747.36: con Alfonso VIII en la batalla de las Navas.
Pero Rruyz Tafur		807.25-26, Pero Rruyz Taful 808.67; PCG 729b39 P. Royz Tafur, 730b21 P. Roiz Tafur; Cr. Castilla ms. 1347 f. 441aV, 442bV y ms. 7403 f. 178bR, 179aR P. Ruyz Tafur; Cr. 1344 f. 299aV,bV P. Rrodriguez/Rodriguez: con Fernando III en Andalucía.
Pero Ruyz		807.27, Pero Rruyz 807.30: hermano de D. Alvar Pérez.
Pero Sanchez		596.22, 600.8, 601.2, 602.26, 606.44, 607.72,75 (cfr. Pero Gonçaluez): caballero del Cid.
Pero Tares		289.16,24, 290.30, Pero de Tares 289.9, dõ Pero 289.10,20,27; D. Rodrigo 118a Petrus Tarasiae, 118b Petrum/Petri Tarasiae; Cr. 1344 III, 261.22, 262.5,19 Pedro Tarez; PCG 477a6,18 Pedro Thares, a32-33 Pedro Tares: personaje propuesto por los aragoneses para suceder a Alfonso I.
Pero Tiçõ		289.22,28, Pero Tiçõ de Caterica 289.14 (ms. A1 Pedro); D. Rodrigo 118a Petrus Titionis de Catherecta, 118b Petrus/Petro Titionis; Cr. 1344 III, 262.4,12 P. Tiçom; PCG 477a29 P. Tizon, a40 Pedro Tizon, a14-15 P. Tizon de Catherita: noble aragonés (tiempo de Ramiro II).
Pero Uermudes		423.24, 426.10, 428.27, 539.26,32, 541.18, 555.3, 557.9-10, 563.7, 569.14-15, 571.3,8, 572.19,22, 573.40-41, 574.2, 576.6, 579.81, 590.12, 603.35, 605.7,14, 607.68-69,8, 608.34,35, 609.45,2,4,11, 610.25, 611.9, 615.3, 619.63, 628.30, 630.19, 634.3, 638.2,5, 657.29, 668.30, Pero Uermudez 555.1, 607.1, 619.62, 625.2, 627.3,8, 630.24, 638.1,9,11(c. 435), 639.13,14(c. 435), 657.12-13, 658.52-53,3, 659.20,22, 661.25, 667.13, Pero Bermudes 426.9,20, Pero Mudo 627.5,9(2 v.),11: sobrino del Cid (Pidal Cid II, 794-795; Esp. Cid I, 271; II, 682).

INDICE ANTROPONOMICO RIANXO
Pero
Ardido
Rriãjo
(escudeiro): 1678. Pero Ardido: 1540.

Pero
Beturro
: 69, 572.

Pero
Çichorro
(morador en Santiago): 1709.

Pero
Çitoula
Veejo
(morador no Barral de Beejo): 135. Pero Çitoula: 1060, 1065, 1080, 2254, 2296.

Pero
Coyra
: 1211.

Pero
Cruu
(xuíz de Pontevedra, xuíz de Ozo da Torre): 87, 689, 699.

Pero
Abuýn
Leyro
: 2145.

Pero
Erbón
: 1145.

Pero
Egleia
(morador e veciño de Rianxo): 577, 669, 938, 1637.

Pero
Rribeyra
(criado de Fernando de Catoyra e morador en Brión): 178, 1414, 1429.

Pero
Souereyra
(morador en San Xurxo de Chantada): 882.

Pero
Barreyro
: 2138.

Pero
Ben
Vejo
(morador en Barral de Beejo): 127. Pero de Ben: 994, 1006, 1144. Pero de Bẽ: 23.

Pero
Briõ
(fillo de Fernán Paas e Dominga Beturra): 478.

Pero
Deus
: 644, 650, 652, 657, 658.

Pero
Duey
(morador en San Vicenzo de Aguas Santas): 905.

Pero
Louro
(morador en Rianxo): 201, 1619, 1621, 1642. Pero do Louro: 265, 2213.

Pero
Meadelo
: 2452. Pero de Meadelo: 2449.

Pero
Teayo
(fillo de Gonçaluo de Teayo e morador na Cruña): 120, 122, 949, 958, 976. Pedro de Teayo: 993.

Pero
Terrío
Leýno
(morador en Leíño): 1238. Pero de Terrío: 23, 69, 154, 570, 1019, 1205, 1225, 1686, 1690.

Pero
Tresande
: 991.

Pero
Vilanustre
(morador en Rianxo): 311, 2345, 2597. Pero de Villanustre: 460, 892, 1956, 1998. Pero de Villanustre: 639. Pedro de Villanustre (morador en Rianxo): 956.

Pero
Desẽbro
: 1211.

Pero
Barreyro
(morador en Rianxo): 549, 578, 2249.

Pero
Outeyro
Riãjo
(morador en Rianxo): 1060. Pero d' Outeyro: 1432. Pero do Outeyro: 578, 1406, 1499, 2264, 2265. Pero do Outeyro: 177, 456, 2305, 2306.

Pero
Souto
: 1247.

Pero
Vilar
Rreconco
: 941. Pero do Vilar: 118, 945.

Pero
Santos
(morador en Rianxo): 75, 103, 107, 530, 590, 838, 847, 853, 865, 2345, 2526. Pero Santos (morador no porto de Rianxo): 840.

Pero
Ferreyro
Rriãjo
: 596. Pero Ferreyro de Rriãjo: 669. Pero Ferreyro (morador en Rianxo): 72, 579, 581, 2136, 2249.

Pero
Ferrnandes
(morador en Rianxo): 1604.

Pero
Garçía
(armeiro, veciño de Santiago): 890.

Pero
Giraldes
(mordomo): 2123.

Pero
Leyteyro
: 2940.

Pero
Lopes
Segouja
(xuíz): 2161.

Pero
Mariño
Moço
: 2817, 2892. Pero Mariño (criado do abade): 2484, 2978, 3024.

Pero
Mjgés
Escadia
(morador en San Martiño de Fruíme): 643, 632, 685. Pero Mjgés: 637, 655, 662.

Pero
Mjgés
Ourolo
(alfaiate, morador en Ourolo): 116, 924, 930. Pero Mjgés: 936.

Pero
Paas
Meadelo
(morador en Meadelo e parente de Mayor de Rribademar): 288. Pero Paiz de Meadelo: 2442. Pero Paas: 548, 576, 2484, 2516, 2720, 2758, 2777, 2837, 2838, 2841,2989. Pero Pellaes: 2882.

Pero
Peliteyro
: 1491, 1494, 1497, 1500. Pero Peliteyro: 185, 431, 434, 439.

Pero
Pereyreyros
(fillo de Johán Perreireyros): 448. Pero Pereyreyros: 2441.

Pero
Pipa
Leýño
: 1301. Pero Pipa: 1329, 1331. Pero Pipo de Leýno: 164. Pero Pipo (morador en Laíño): 1320.

Pero
Santiagujño
: 385.

Pero
Torrado
Asados
: 2162. Pero Torrado (morador na freguesía de Santa María de Asados): 101, 826, 831, 2159, 2190, 2203.

Pero
Vjdal
: 1064.

INDICE ANTROPONOMICO RIANXO
Pero Ardido Rriãjo		(escudeiro): 1678. Pero Ardido: 1540.
Pero Beturro		: 69, 572.
Pero Çichorro		(morador en Santiago): 1709.
Pero Çitoula Veejo		(morador no Barral de Beejo): 135. Pero Çitoula: 1060, 1065, 1080, 2254, 2296.
Pero Coyra		: 1211.
Pero Cruu		(xuíz de Pontevedra, xuíz de Ozo da Torre): 87, 689, 699.
Pero Abuýn Leyro		: 2145.
Pero Erbón		: 1145.
Pero Egleia		(morador e veciño de Rianxo): 577, 669, 938, 1637.
Pero Rribeyra		(criado de Fernando de Catoyra e morador en Brión): 178, 1414, 1429.
Pero Souereyra		(morador en San Xurxo de Chantada): 882.
Pero Barreyro		: 2138.
Pero Ben Vejo		(morador en Barral de Beejo): 127. Pero de Ben: 994, 1006, 1144. Pero de Bẽ: 23.
Pero Briõ		(fillo de Fernán Paas e Dominga Beturra): 478.
Pero Deus		: 644, 650, 652, 657, 658.
Pero Duey		(morador en San Vicenzo de Aguas Santas): 905.
Pero Louro		(morador en Rianxo): 201, 1619, 1621, 1642. Pero do Louro: 265, 2213.
Pero Meadelo		: 2452. Pero de Meadelo: 2449.
Pero Teayo		(fillo de Gonçaluo de Teayo e morador na Cruña): 120, 122, 949, 958, 976. Pedro de Teayo: 993.
Pero Terrío Leýno		(morador en Leíño): 1238. Pero de Terrío: 23, 69, 154, 570, 1019, 1205, 1225, 1686, 1690.
Pero Tresande		: 991.
Pero Vilanustre		(morador en Rianxo): 311, 2345, 2597. Pero de Villanustre: 460, 892, 1956, 1998. Pero de Villanustre: 639. Pedro de Villanustre (morador en Rianxo): 956.
Pero Desẽbro		: 1211.
Pero Barreyro		(morador en Rianxo): 549, 578, 2249.
Pero Outeyro Riãjo		(morador en Rianxo): 1060. Pero d' Outeyro: 1432. Pero do Outeyro: 578, 1406, 1499, 2264, 2265. Pero do Outeyro: 177, 456, 2305, 2306.
Pero Souto		: 1247.
Pero Vilar Rreconco		: 941. Pero do Vilar: 118, 945.
Pero Santos		(morador en Rianxo): 75, 103, 107, 530, 590, 838, 847, 853, 865, 2345, 2526. Pero Santos (morador no porto de Rianxo): 840.
Pero Ferreyro Rriãjo		: 596. Pero Ferreyro de Rriãjo: 669. Pero Ferreyro (morador en Rianxo): 72, 579, 581, 2136, 2249.
Pero Ferrnandes		(morador en Rianxo): 1604.
Pero Garçía		(armeiro, veciño de Santiago): 890.
Pero Giraldes		(mordomo): 2123.
Pero Leyteyro		: 2940.
Pero Lopes Segouja		(xuíz): 2161.
Pero Mariño Moço		: 2817, 2892. Pero Mariño (criado do abade): 2484, 2978, 3024.
Pero Mjgés Escadia		(morador en San Martiño de Fruíme): 643, 632, 685. Pero Mjgés: 637, 655, 662.
Pero Mjgés Ourolo		(alfaiate, morador en Ourolo): 116, 924, 930. Pero Mjgés: 936.
Pero Paas Meadelo		(morador en Meadelo e parente de Mayor de Rribademar): 288. Pero Paiz de Meadelo: 2442. Pero Paas: 548, 576, 2484, 2516, 2720, 2758, 2777, 2837, 2838, 2841,2989. Pero Pellaes: 2882.
Pero Peliteyro		: 1491, 1494, 1497, 1500. Pero Peliteyro: 185, 431, 434, 439.
Pero Pereyreyros		(fillo de Johán Perreireyros): 448. Pero Pereyreyros: 2441.
Pero Pipa Leýño		: 1301. Pero Pipa: 1329, 1331. Pero Pipo de Leýno: 164. Pero Pipo (morador en Laíño): 1320.
Pero Santiagujño		: 385.
Pero Torrado Asados		: 2162. Pero Torrado (morador na freguesía de Santa María de Asados): 101, 826, 831, 2159, 2190, 2203.
Pero Vjdal		: 1064.

M. C. Barreiro (1985): O léxico dos Miragres de Santiago. Memoria de licenciatura. Universidade de Santiago de Compostela.
pero
conx. .- conj. {conx.} 1.- " pero, sin embargo". 44.14 "Pero diz Nicodemus [...] que quando Nostro Señor rresurgio, que lle apareçeu et que o tirou da prigon"; 122.1 "ca o Deus que he Padre, he Fillo et Spiritu Santo, et pero he hũu Deus que he en si trres persoas"; 122.13,14 "asi com̃o ẽna çitola [...] ha tres cousas [...] pero he hũa çitola, asi en Deus son tres cousas [...] et pero he hũu Deus"; 122.16 "Et asi com̃o ẽno sol som tres cousas [...] et pero he hũu sol"; 122.19,20,21; 219.24 "Et sabede que a estrela que os giou nũca despois apareçeu, pero dizẽ algũus que Beeda, [...] escripuio et diso...". // En frases negativas equivale a MAIS " sin embargo". 123.4,5 "nõ naçeu de nĩgen et pero ouve fillos, asi Deus Padre nõ foy nado de nĩgen et pero geerou fillo de si meesme"; 126.9 "et lidarõ cõ eles moy fortemente [...] et matarõ moytos deles et pero nõ nos poderõ vençer"; 193.21 "Et entõ as gardas sayrõ depos el, et forõ a perto del, pero nõ no virõ".

____ 2.- " aunque". 117.5 "Et aqueles santos lidadores pero escaparõ da lide dos mouros, nõ leixarõ por ende de rreçeber marteiro". // PERO QUE , 13.14 "Et pero que os clerigos cor[r]iã cõ eles et os ameaçauã"; 14.11 "miragres [...] que moytos seeriã para os poderẽ scripuir, pero que algũus dos que aprẽdemos vos diremos aqui"; 96.1 "Et matou y moytos et os outros fogirõ [...] pero que foron mortos dez mĩll"; 120.1 "pero que Ferragudo leuou a espada, mais nõ lle prestou nada"; 136.2 "Et ante cansaria a mão et a pẽna dos grãdes feictos del a quen os todos quisese escripuir, pero que vos diremos desque liurou a Espana dos poderes dos mouros"; 145.10 "Et moy rregeo tãgeo o corno que pero que era de marfil que o fendeu cõ o bafo"; 192.3; 198.2.

M. C. Barreiro (1985): O léxico dos Miragres de Santiago. Memoria de licenciatura. Universidade de Santiago de Compostela.
pero	conx.	.- conj. {conx.} 1.- " pero, sin embargo". 44.14 "Pero diz Nicodemus [...] que quando Nostro Señor rresurgio, que lle apareçeu et que o tirou da prigon"; 122.1 "ca o Deus que he Padre, he Fillo et Spiritu Santo, et pero he hũu Deus que he en si trres persoas"; 122.13,14 "asi com̃o ẽna çitola [...] ha tres cousas [...] pero he hũa çitola, asi en Deus son tres cousas [...] et pero he hũu Deus"; 122.16 "Et asi com̃o ẽno sol som tres cousas [...] et pero he hũu sol"; 122.19,20,21; 219.24 "Et sabede que a estrela que os giou nũca despois apareçeu, pero dizẽ algũus que Beeda, [...] escripuio et diso...". // En frases negativas equivale a MAIS " sin embargo". 123.4,5 "nõ naçeu de nĩgen et pero ouve fillos, asi Deus Padre nõ foy nado de nĩgen et pero geerou fillo de si meesme"; 126.9 "et lidarõ cõ eles moy fortemente [...] et matarõ moytos deles et pero nõ nos poderõ vençer"; 193.21 "Et entõ as gardas sayrõ depos el, et forõ a perto del, pero nõ no virõ".
____		2.- " aunque". 117.5 "Et aqueles santos lidadores pero escaparõ da lide dos mouros, nõ leixarõ por ende de rreçeber marteiro". // PERO QUE , 13.14 "Et pero que os clerigos cor[r]iã cõ eles et os ameaçauã"; 14.11 "miragres [...] que moytos seeriã para os poderẽ scripuir, pero que algũus dos que aprẽdemos vos diremos aqui"; 96.1 "Et matou y moytos et os outros fogirõ [...] pero que foron mortos dez mĩll"; 120.1 "pero que Ferragudo leuou a espada, mais nõ lle prestou nada"; 136.2 "Et ante cansaria a mão et a pẽna dos grãdes feictos del a quen os todos quisese escripuir, pero que vos diremos desque liurou a Espana dos poderes dos mouros"; 145.10 "Et moy rregeo tãgeo o corno que pero que era de marfil que o fendeu cõ o bafo"; 192.3; 198.2.

Nunes2
pero
XLII, 19 (no v. 3 mais empero); pero mais, mas. (Cantigas d' amor).

Nunes2
pero		XLII, 19 (no v. 3 mais empero); pero mais, mas. (Cantigas d' amor).

F. R. Tato Plaza (1999): Libro de notas de Álvaro Pérez, notario da terra de Rianxo e Postmarcos (1457). Santiago de Compostela: Consello da Cultura Galega [Glosario, pp. 237-711].
pero
conx. conx. adver. 1. "Pero, mais". Introduce unha restricción ou unha oposición a algo xa expresado. Aparece case sempre reforzado con que incrementando o valor concesivo.

____ pero (1): "que o avía / dito cõ açidente e puja de grande manẽconja, pero nõ / cõ entencón que elo fora así" 2096.

____ conx. 2. Rexístrase na loc. conx. pero que "aínda que".

____ pero que (4): "que nõ sabía cujo era nẽ cujo nõ, pero que entendja [que] / segũdo Sã Justo herdaua ẽno lugar de Ferreyros, a mõtes e a fontes, que / así erdaua ẽno dito lugar" 2658, 2797, 2865, "que veu / como o leuaua o dito moço, pero que nõ foy en elo de dito nẽ de feyto / nẽ de cõsello, nẽ leuou por elo nada" 2951.

____ ____ Do lat. per hōc "por isto, por tanto". Documéntase desde o XIII xa nas CSM. En port. chega ó XVI; Nunes de Leão xa o considera anticuado, e pasa a ocupa-lo seu lugar mas, ó contrario que no galego onde a forma desprazada foi mais, que aínda se conserva nalgunhas zonas e ten uso literario. A actual forma dialectal pro supón a acentuación etimolóxica peró (Lorenzo Crónica s.v.).

F. R. Tato Plaza (1999): Libro de notas de Álvaro Pérez, notario da terra de Rianxo e Postmarcos (1457). Santiago de Compostela: Consello da Cultura Galega [Glosario, pp. 237-711].
pero	conx.	conx. adver. 1. "Pero, mais". Introduce unha restricción ou unha oposición a algo xa expresado. Aparece case sempre reforzado con que incrementando o valor concesivo.
____		pero (1): "que o avía / dito cõ açidente e puja de grande manẽconja, pero nõ / cõ entencón que elo fora así" 2096.
____	conx.	2. Rexístrase na loc. conx. pero que "aínda que".
____		pero que (4): "que nõ sabía cujo era nẽ cujo nõ, pero que entendja [que] / segũdo Sã Justo herdaua ẽno lugar de Ferreyros, a mõtes e a fontes, que / así erdaua ẽno dito lugar" 2658, 2797, 2865, "que veu / como o leuaua o dito moço, pero que nõ foy en elo de dito nẽ de feyto / nẽ de cõsello, nẽ leuou por elo nada" 2951.
____	____	Do lat. per hōc "por isto, por tanto". Documéntase desde o XIII xa nas CSM. En port. chega ó XVI; Nunes de Leão xa o considera anticuado, e pasa a ocupa-lo seu lugar mas, ó contrario que no galego onde a forma desprazada foi mais, que aínda se conserva nalgunhas zonas e ten uso literario. A actual forma dialectal pro supón a acentuación etimolóxica peró (Lorenzo Crónica s.v.).

Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
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