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Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


Está a procurar a palabra jazer como lema no Dicionario de dicionarios do galego medieval.15 Rows
- Número de acepcións atopadas: 15.
- Distribución por dicionarios: CANTIGAS DE AMIGO (1), CANCIONEIRO DA AJUDA (1), CONCELLO DE NOIA (1), CRÓNICA XERAL (1), CRÓNICA TROIANA (1), CRONOLOXÍA (1), CANTIGAS DE SANTA MARÍA (1), CANTIGAS DE ESCARNHO (1), HISTORIA TROIANA (2), VOCABULARIO 1275 (1), MIRAGRES DE SANTIAGO (4).

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J. J. Nunes (1928): Cantigas d' amigo dos trovadores galego-portugueses. Vol. III \(Glossário\). Coimbra: Imprensa da Universidade.
jazer
v. intr. v. intr. IX, 10, CLXVI, 15, CLXXVI, 3, etc., estar; LXXXVI, 10, etc., estar doente; CCXLIII, 9, haver: cf. al: IPret. P1 jouve, II, 18. (Cantigas d' amigo).

Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1920): "Glossário do Cancioneiro da Ajuda", Revista Lusitana 23, pp. 1-95.
jazer
aux. (jăcēre): 1) estar deitado ( deitado de cama, Graal 100 v) 1062, 1079, 2005, 7245; 2) estar situado 8909; 3) convir a alg. 479 ({Johan Soairez Somesso} esta morte ben me jaz); 4) {Johan Soairez Somesso} jazer en prazer a alguem 351; {Johan Soairez Somesso} jazer en dereito 787. Empregado como aux. de um gerúndio intransitivo equivale a estou, vou, ando, etc. 4756 ({Fernan Gonçalvez de Seavra} jaço cuidando), 2005 ({Pero Garcia Burgales} jaço morrendo). Empregado impessoalmente, equivale a há, existe nas locuções seguintes: {Fernan Padron} non jaz i al se morte non 6336; {Fernan Rodriguez de Calheiros} u me non jaz se morte non 7643; {Vasco Praga de Sandin} u outra ren non jaz 82; u non jaz al ( nas condições ordinárias, a não se dar um caso extraordinário) 1883, 3656, 7608; {Vasco Praga de Sandin} u al non jaz 8150: P1 IPres. jaço 1062, 2005, 4756, jasco, jazco 1062 v.; 2005 v.; 7245 v.; CV 1127.13; CBN 17, 29, P5 jazedes 1196.7, P3 jaz 6336, etc; P3 SPres. jaça 351. Graal f. 98 jasca CV 1127.10; Imperat. jazede 1196.17. No CV há, além das formas registadas, jouve 137.18, jouveram 977.18; jouverdes 1196.9; jaredes 1196.7.

M. C. Barreiro (1995): A documentación notarial do concello de Noia (ss. XIV-XVI). Tese de doutoramento. Universidade de Santiago de Compostela [Glosario, pp. 155-456].
[jazer]
{[iaser]
[jaser]}
v. v. 'estar, estar nun lugar, estar situado, acharse'. IPres. P3 Jas, "et da outra parte jas junto cõ a leira de Martín Rromeu" 10.29 (1390); "jtem outra leyra em Agramar et jas en braço cõ a leyra de Afonso de Boa" 26.33 (1412); "ẽna agra de Agro Traseiro que jas en Ameyxyeyras quatro márgẽes so a Moroça" 26.48 (1412); "o cabeçeiro que jas ẽna lama" 26.94 (1412); 26.109 (1412); 31.9 (1417); 32.112 (1419); 32.124 (1419); 32.128 (1419); 39.32 (1439); 39.52 (1439); 39.97 (1439); 39.170 (1439); 39.190 (1439); 39.194 (1439); 39.195 (1439); 54.17 (1472). Jaz, "toda a herdade que jaz ontre estes marquos" 28.52 (1412); "Jten outro tallo rredondo que jaz sobre este tallo de Garçía Vellasques" 28.86 (1412); "e hũu cassal que foy casa, que jaz entre as figeiras, con súas cortijñas" 28.106 (1412); 28.116 (1412); 39.30 (1439); 39.104 (1439); 39.174 (1439); 39.179 (1439); 39.181 (1439). Ias, "hũu tallo d' erdade que ias en Agro Uallado, a so a carreyra, ẽno qual" 4.7 (1343); "et o qual tallo ias en braço da hũa parte cõno tallo de Costança Gomes" 4.8 (1343); "et do outro cabo ias en braço cõ a leyra de Afonso Peres" 26.34 (1412); 26.56 (1412); "jtem a leira de Mayorĩ, que ias ẽmarcada ẽna Lagada" 26.89 (1412); "et ias eno formal que foy do casal" 26.97 (1412). Iaz, "a sesta parte do agro que iaz ẽna villa da Felgeyra" 1.9 (1332). P6 Iasẽ, "tres leyras d' erdade millarías, que iasẽ sóbrella carreyra de sobre este tallo" 4.12 (1343); "dúas leyras d' erdade millarías que iasẽ en Cristimil, segũdo que uã firir da hũa parte" 4.14 (1343); "et iasẽ en braço da hũa parte cõna herdade" 4.16 (1343); 26.59 (1412); 26.62 (1412); 26.64 (1412); 26.74 (1412); 26.87 (1412). Jasẽ, "tres márgẽes que jasẽ jũtas" 26.52 (1412); "em Agro Mayor jasẽ tres márgẽes" 26.79 (1412); "et en çima en outro logar jasẽ tres márgẽes et nõ van de cabo a cabo" 26.81 (1412); "a çima a so o mato jasẽ quatro márgẽes pequenas" 26.88 (1412). Jazen, "dúas mjllarịas de Garçía Vellasques que jazen juntas con a carvalleyra" 28.67 (1412); "Jten Agro Valado, dúas mjllarías que jazen juntas con a parede do vymjal de Garçía" 28.72 (1412); 32.118 (1419). Jazẽ, "ha o quarto cõ dúas mjllarías que jazẽ cõ este tallo" 39.105 (1439); "quatro mjllarías, que jazẽ de longo cõ os fillos de Fernã Martís" 39.222 (1439); "jazẽ cabo da herdade de Sã Justo" 39.226 (1439). Jazía, "lles foy dada por çerta herdade que jazía dentro na vjña" 28.143 (1412).

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
jazer
iazer
'yacer, estar, estar echado, dormir, permanecer, estar sepultado, estar sitiado' , del lat. JĂCĒRE 'estar echado' (REW 4562). Formas: iazer 116.147 "enterralos aly ca en mellor lugar deste nõ podem - " (A1 jaçer ), 244.9 "sempre o virã - ençerrado", 589.29 "nõ soo ome para - çerrado", jazer 169.67 "o leyto en que ãbos auyã de - ", 669.9 "que a nõ leixauã y - ", iazerẽ 142.13 "ca - ençerrados", iasco 114.97 "culpa en que te eu - ", iazes 655.9 "dormes R. ou com̃o - ", iaz 388.8 (c. 239) "poys que - ena villa", 36.28 "que - presso" (id. 108.88), 37.53 "u uoso padre - ", 147.28 "ẽno conselleyro - bem et mal", 157.8 "que - alẽ Doyro", 185.70 "a Biluestre ca no camjno nos - ", 345.29 "quanto - ontre estes montes", 371.19 "que - esperto", 423.28 "o auer que - no castelo", 618.24 "do enperador... que - en Toledo" (id. 675.40,47, 692.39, 896.4,20, 897.48), 902.73 "ali o ssoterrarõ et y - ", 658.47 "esta çidade por que - ontre o mayor poder de mouros", 890.7 (c. 632) " Calez que - dentro eno mar", jaz 692.32 "et y - oge dia" (id. 673.57), iaze 324.10 "castelo... que - sobrelo rio", 327.45 "que - sobre Coynbra", 419.5 " Castreiom que - sobre Feñares", 675.36 "en que - o corpo", iazem 673.65 "et asy - ", iazẽ 265.16 " Aspa et - ontre Gascuna et Espana", iazia 584.38 " - dormindo" (id. 107.74, 109.22), 35.20 "que - presso" (id. 133.21, 199.12), 107.73 "hu - enterrado" (id. 164.17, 217.8, 674.22), 37.42 "que - sobre Camora" (id. 326.42, 810.138), 809.121 " - dentro ena E. en ajuda" (id. 823.22, 834.34, 847.16), 110.60 " - ia o cãpo cuberto d' omees mortos", 173.49 "a gram neue que - y", 112.47 "du - morto", 68.10 "castello... que - ena rribeyra", 99.21 "ao logar do seu senor - " (id. 241.47, 270.26, 640.17), 314.12 "que - dando uozes", 371.18 "el rrey hu - " (id. 811.164 "aa tenda del rrey hu el - " ), 418.18 "que - a destro de Atença", 727.34 "que - atrauessado", 846.15 "G. que - muy chea dos mouros", 877.9 " - doente", jazia 336.27,34 "com̃o - en Seuilla... hu - ", 36.36 "deytar hu seu padre - ", 87.6 "castelo... et - en somo dũa serra", 91.12 "alj hu - o porco", 103.78 "hu - morto", 388.3 "hu - mal ferido", 782.27 " - dentro dõ A.", iaziã 18.20 "os que - na çiada" (id. 854.8, 864.21), 169.72 "viu com̃o - ambos et dous dormỉdo" (id. 784.2, 807.52), 267.47 "que - sobre Pãpelona" (id. 269.9, 835.4), 66.22 "os que - dentro ena villa" (id. 384.2, 810.127, 834.41, 850.9, 855.2, 880.4), 68.18 "todos - cubertos", 115.135 "ontre os mouros que y - ", 134.2 "ẽna mata hu - ", 160.19 "que - y enterrados", 267.43 "portos que - cheos de muy grandes neues", 505.24 "hu - os caualos", 814.248 "que - ençerrados ena cibdade", jaziã 333.46 "non sabia hu - os corpos", iaziam 61.7 " - en catiuo", 647.38 "que - sobre Iherusalem", jouue 328.10 (c. 192) " - sobre Coinbra" (id. 699.4), 221.6 " - en aquela priiom" (id. 465.29), 364.14 " - en elles onze ãnos", 325.9 " - tres dias en oraçõ", 349.15 "et - y tres dias", iouue 140.37 "en ferros et - en elles", 150.5 "et - per morta hũa gram peça", 210.9 "et - sobre ela muy aficado" (id. 730.18, 788.3), 271.4 "et - y essa noyte" (id. 505.21), 727.25 " - y desacordado bem meyo dia", iouuo 313.24 " - y muy poucos dias", iouuerõ 111.68 " - toda a noyte armados", 740.16 " - sobre el", jouverõ 74.31 "no carçer et - y algũus dias", iaredes 147.27 "uos en gram culpa - ", iasca 10.1 "por que el - ena numeada dos reys", 108.96 "que - cõ Judas dentro eno jnferno", iazcam 734.24 "leytos en que - ", iouguessẽ 209.54 "que - sobre ela", iouuermos 116.150 "pelos que y - enterrados", iazendo 121.11 " - ẽna priiom" (id. 130.6, 186.92, 294.39), 171.106 " - todos enterrados", 211.10 "el - ali", 418.12 " - dormyndo" (id. 655.2), 442.2 " - o Cide sobre o castelo" (id. 484.19, 885.2), 599.4 " - en terra", 802.49 "tãto achauã y - pelo cãpo", iazẽdo 480.4 " - muy mal doente", jazendo 166.15 " - o cõde doente" (id. 449.9), 448.3 " - ena priiom", 699.6-7 " - essa noyte dormindo", 813.237 " - na çerca de Cordoua". Se documenta desde el s. X: a. 907 "uilla... que iace inter ambas labrugias" (PMH Diplom. 10); a. 1044 "ille pomarino que iaze iusta domo menemdo" (id. 202); a. 1256 "tres vinas... la una iaz a la Correariza" (Sponer 177.5); a. 1267 "ao poso que jas entre las do cassal de don Nuno" (id. 148.22); CSM 21.53 "o fez no leit' u jazia bolir", 4.82 "o forn' abrir / en que o moço jazia", etc. (cfr. Mettmann Gloss. CSM 165; C. Michaëlis Gloss. CA p. 45; Magne Demanda Graal III, s.v.; Nunes Amigo III, 632 y Morais ); a. 1290 "que iat no termio de Eysgos" (Duro p. 162); a. 1299 "as quaes yazen doutra parte o rio de Esgos" (id. 166); a. 1300 "a mia cama en que iasco" (id. 167); Miragres "fazesteme jazer trrinta dias ẽnas penas de inferno" (p. 87), "onde jouverã ascondudos" (p. 138); Gal. Estoria "et jaziã secas... que jazia em terra tendido" (21.19,29), "jazendo asy descuberto Noe" (50.2), "que jariam quatroçentos ãnos em serviduẽ" (199.26); Cr. Troyana "mill caualleyros jazen aqui mortos" (I, 101.3), etc.; Corónica Iria "que auia oitocentos anos que alli jazia" (p. 42); a. 1423 "do dito lugar et terreo que en el jasen" (Sponer 159.25); a. 1458 "e que vira ao dito Johan... jaser ençima da dita Tareija... jasendo en terra... quando a asy vyron jaser... jazendo el y firydo" (Ferro2 p. 337), etc. Es de mucho uso en toda la E. M. y bastante limitado desde el s. XVI (espec. el gall. xacer ). En cast. desde el Cid (véase Corominas DCELC II, 771).

K. M. Parker (1958): Vocabulario de la Crónica Troyana. Salamanca: Universidad.
jazer
iazer
intr. intr. yacer, reclinarse; to lie, recline: ben mill caualleyros jazen aqui mortos en este canpo, I 101.3, I 180.13, I 125.10, II 217.5 (iazia IImperf. P3), II 100.5 (jarey IFut. P1), II 101.12 (jaras IFut. P2).

R. Lorenzo (1968): Sobre cronologia do vocabulário galego-português. Vigo: Galaxia.
{jazer}
.- JAZER (1259ab: 1044): 907 "uilla... que iace inter ambas labrugias" (PMH Diplom. 10).

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
jazer
intr v. i. {intr.}: estar deitado: 11.87, 21.53 o fez no leit'u jazia bolir; 37.13 || refl. {pron.}: 70.110 u xe jazia; 127.50 adormeceu aly / u sse jazia tenduda || jazer con : ter cópula carnal: 5.71 falaron ontre si / que jouvessen con ela per força; 115.68 por con ssa moller jazer; 312.61 || estar, achar-se: B.3 Porque trobar é cousa en que jaz / entendimento; 4.82 foron log'o forno abrir / en que o moço jazia; 12.9 na sa festa que no mes d'Agosto jaz; 15.37 sei o que en natura jaz; 39.6 un mõesteiro que jaz sobre lomba dũa gran pena; 56.37 Quen catar e revolver / estes salmos, achará "Magnificat" y jazer; 58.11 Esta monja... tĩia ben quant'en regla jaz; 64.93 Santa Maria, en que todo ben jaz; 65.36 quis comungar e fillar pẽedença, mais non lla quiseron dar pola sentença / en que el jazia por sa descreença; 82.24 por gran santidade que en ele jaz; 270.36 jaz escrito en libro Genesy || jazer en coita : 54.50 el en tan gran coita jazia / que ja ren non falava nen oya || jazer en torto : 209.7 en este torto per ren non jarei / que non cont'o ben que del recebud'ei || jazer en dereito : 53.52 que eu faça teu rogo, aquest'en dereito jaz || jazer en prazer a alguém : 15.46 filla-o, se te jaz en prazer; 168.35 dá-m'este meu fillo mẽor / vivo, se te jaz en prazer || jazer en pesar : 308.16 fazer nulla cousa que lle jouvess'en pesar || jazer + gerúndio : 364.21 Ali jazian cavando un dia triinta obreiros || u al non jaz : a não se dar um caso extraordinário: 97.65 faze-lo quer', u al non jaz. {Cf. u outra ren non jaz}. Formas verbais: IPres. P1 jasco 138.28; P2 jazes 245.73; P3 jaz B.3, 12.9, 15.37, 39.6, 52.20; P6 jazen 341.4; SPres. P1 jaça 341.35; P3 jaça 367.8; IImperf. P1 jazia 325.77; P3 jazia 4.82, 18.40, 25.120, 37.13, 43.68; P6 jazian 91.2, 105.79, 185.71, 233.18, 364.21; SImperf. P3 jouvesse 308.16; P6 jouvessen 5.71, 67.19, 363.18; IPret. P1 jouve 209.30; P3 jouve 9.78, 59.83, 79.43, 124.45, 144.56; P6 jouveron 243.28; IPlusc. P3 jouvera 54.41, 111.57, 312.71, 411.106; P6 jouveran 115.59; IFut. P1 jarei 209.7; P2 jarás 331.31; Imperat. P5 jazede 65.148; {Xer.} part. pres. jazendo 15.151, 43.77, 77.25, 83.51, 89.22; Inf. jazer 11.87, 24.26, 35.103, 42.74, 56.37.

M. Rodrigues Lapa (19702): Cantigas d'escarnho e de mal dizer dos cancioneiros medievais galego-portugueses. Vigo: Galaxia ["Vocabulário galego-português", pp. 1-111].
jazer
IPres. = deitar-se, estar deitado: {Johan Garcia de Guilhade} á coraçon de jazer vosqu', e vós non lh' entendedes 205.3; 32.12; 185.22; 335.20. || Estar registado, escrito: {Afonso X} catei u jazia / ẽno padron 18.16; {Afonso X} do que [ẽ]nos livros que el ten jaz 23.16. || Competir, dizer respeito: {Afonso X} o arcebispo... / a quen o feito do sagrado jaz 19.26; {Johan Perez d' Avoin} quant' en trobar jaz 223.6; 110.12; 356.3. || Importar, convir: {Johan Soarez Coelho} d' averdes [bon] nome muito vos jaz 232.17. || Formas verbais: IPres. P1 jasco 309.13; P3 jaz 12.13; 94.14; jaze 227.5; IImperf. P3 jazia 95.2; IPret. P3 jouve 90.1; P6 jouveron 299.19; IFut. P3 jará 12.14; P5 jaredes 314.7; SPres. P3 jasca 309.10; 336.21; SFut. P3 jouver 282.26; P5 jouverdes 314.9.

K. M. Parker (1977): Vocabulario clasificado de los folios gallegos de la Historia Troyana. Illinois: Applied Literature Press.
jazer
intr. intr. yacer; to lie, recline: foy se logo a outro leyto hu jazia Jaason, 62.11, 41.31, 115.15.
jazer
intr. intr. estar; to be: [et] pero jaz[ia] y solaz et prez, 48.31.

M. de Miguel (1977): Vocabulario gallego medieval en documentos del s. XIII anteriores a 1275. Memoria de licenciatura. Universidad de Valladolid.
jazer
yazer
iazer
v., .- v., 'yacer, estar'. Del latín JĂCĒRE. Formas: jaz, yaz, iaz, IPres., a. 1259 "que jaz sobre la egreia de Uillanoua" (44.7); a. 1265, 51.12; a. 1275 "que yaz en fijglesia de San Tisso d' Ambroa" (67.9); a. 1265 "que iaz en Candeyro" (49.10); a. 1269, 55.14; a.1272, 63.5.

M. C. Barreiro (1985): O léxico dos Miragres de Santiago. Memoria de licenciatura. Universidade de Santiago de Compostela.
jazer
v. .- v. " yacer". 1.- " estar, permanecer, hallarse, estar situado". Inf.: JAZER, 42.5 "Et Tito, andando a rredor da vila, vio jazer os vales [...] cheos de tãtos corpos de homẽs mortos"; 87.1 "fazesteme jazer trrinta dias ẽnas penas do inferno". IPres. P1: JASCO, 148.2 "encomẽdoche, Señor, esta mĩa alma en esta ora en que jasco". P3: JAZ, 12.5 "et chegou a hũu couto [...] que jaz cabo do rrio"; 125.2 "Et Deus [...] do graão de triigo que jaz sequo et podre"; 174.2 "-Señor Santiago, que por la grraça que rreçebiste de Nostro Señor me gaanaste este fillo que agora jaz morto, rrogoche....". IPret. P3: JOUVE, 16.13 "et mãdouse leuar ao moymento d' este home santo, et jouve y toda a noyte en oraçõ"; 198.10 "et asi jouve trres dias sen fala". IImperf. P3: JAZIA, 71.16 "vio hũu camino d' estrelas [...] et ya ferir [...] onde o corpo de Santiago jazia ascondudo"; 115.4 " Almoçor [...] jazia cõ outros moytos mouros [...] ascondudos ẽno mõte"; 140.13 "et jazia cãsado ascondudo ẽno mõte da lide en que fora"; 145.7 "ou se volueriã ali onde el jazia"; 217.11 "se parou sobre lo lugar hu o neno jazia"; 219.21 "Et forõ por hũa çidade de Çeçilia que jazia cabo do mar"; 223.21; 226.11; 227.5. P6: JAZIÃ, 120.5 "et daualle outrosi cõ moy boas pedras [...] de que jaziã moytas ẽno cãpo"; 141.2 "et acerqua de çẽ cristiãos que jaziã ascondudos por los montes"; 145.6,7; 212.14 "et outros que jaziã dentro coydauã que erã ẽna igleia do Paraiso". IPlusc. P3: JOUVERA, 174.13 "ata sabado ora de nõa que rresurgira, a alma del jouvera moy folgada". P6: JOUVERÃ, 138.2 "et sayan dos montes et das deuesas onde jouverã ascondudos dous dias et duas noytes". Gerund. {Xer.}: JAZẼDO, 4.4 "Et jazẽdo ante o altar"; 96.11 "et jazẽdo en hũus prados".
____Inf. 2.- " estar acostado, echado, tendido". Inf.: JAZER, 13.3 "et aa mea noyte acharõno jazer en terra morto el volto cõtra oriẽte"; 204.6 "et acharõno jazer sen fala et atal com̃o morto et ouverõ moy grã medo [...] et fogirõ logo et leixarõno asi envolto ẽno sange". IPret. P3: JOUVE, 12.7 "et pousou en casa de hũu laurador [...] et jouve y moyto doente trres dias"; 198.5 "foyse para a pousada et deitouse en vn leito et jouve y algũus dias agraueandose moyto cõ a dolor". IImperf. P3: JAZIA, 11.5 "acordey do leito hu jazia cõ mĩa infirmidade"; 147.4 "Et despois que se el foy chegou Tedriquo hu jazia Rrulan et começou moyto de chorar sobre el"; 197.14 "hũu rromeu que jazia doente ẽno camino, rrogou a aquel caualeiro que lle enprestase o caualo [...] ca en outra maneira morreria ca nõ podia andar". P6: JAZIÃ, 142.10 "et outros cristiãos chagados jaziã ẽnas deuesas". Gerund. {Xer.}: JAZẼDO, 146.11 "Et en jazẽdo asi Rrulã ẽno prado sobre la erua"; 227.3 "Despois d' esto, jazẽdo ela dormĩdo aly aque uos Dom Ihesucristo que uẽo en hũa nuve". JAZENDO, 71.16 "et jazendo de noyte, en esto coydando, apareçeulle hũu caualeiro en vison".
____IPres. 3.- " estar enterrado". IPres. P3: JAZ, 60.7 "creẽdo el que aquela cabeça era de Santiago Zebedeu [...] cujo corpo jaz en Galiza"; 64.3 "ca che tomara a santa cabeça de Santiago et leuarla as a Galiza, hu jaz o corpo de Santiago Zebedeu"; 72.7 "cujo corpo agora jaz soterrado ascondidamente en Galiza"; 73.1 "sabe que che demostra que te deues a yr [...] et a visitar et entrar aquel lugar que he en Galiza onde jaz o meu corpo"; 77.11,12 " Açintiãna en que Sam Torcado jaz [...]; et ali hu el jaz esta hũa oliueira"; 88.10; 129.15; 130.7; 131.13; 159.3,5,7; 160.2; 176.5; 178.13; 187.2; 206.6; 208.10. P6: JAZẼ, 131.9 "asi aqueles lugares en que eles preegarõ, hu jazẽ os seus corpos, deuẽ seer mais onrrados"; 160.1 "Et d' esto tomẽ vergonça os trasm[õ]ta[ã]os et os [ẽ]vegosos, que dizẽ que [su]as rrelicas jazẽ so a terra [sua]". IImperf. P3: JAZIA, 15.3 "Et hũu home [...] dos mellores que hy avia, tomou hũa cãdea sen lume et foy aly hu o seu corpo jazia"; 15.10 "Et foylle dito en sonos que fose ao moymẽto d' este santo Oudõ [...]. Et ela desque espertou pregũtou hu jazia o seu corpo"; 66.13 "chegou ao moymẽto donde jazia o corpo d' este santo omẽ". P6: JAZIÃ, 135.17 "et en com̃o tirou moytos corpos de santos que jaziã soterrados en terra et os meteu en moymẽtos".
____IPret. 4.- " estar sitiando". IPret. P3: JOUVE, 73.15 "A primeira çidade que çercou Calrros en Espana foy Panpelona, et jouve sobre ela tres meses et nõ na podo tomar"; 95.4 "et volueu a vila d' Agem et çercoa et jouve sobre ela seys meses". JOUVO, 41.13 "Et a cabo de dous ãnos que Tito jouvo sobre Iherusalem". Gerund. {Xer.}: JAZẼDO, 80.1 "Et despois volueu a ela et teuoa a çerqua de quatro meses. Et jazẽdo sobre ela porque a nõ podo tomar".




Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022
O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

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