mente uiir en mente parar mentes meter mentes tẽer mentes uiir en mente meter mentes tẽer mentes parar mentes parar mentes
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, del lat. MENS, MĔNTIS (REW 5496). Estudiaré cada una de estas combinaciones aisladamente: 1) uiir en mente 'recordar, pensar en, acordarse de' en 90.28 "deue a uos a vĩjnr en mente", 363.48 "venauos en mente o bõo prez", 398.8 "venauos en mente cõmo meu padre", 399.7 "vẽolle em mente com̃o lidaua por el rrey", 488.3 "que se lle nõ ueẽo en mente del rrey", 558.3 "uẽolhi en mente de sua moller", 715.53 "vijndollj ẽ mente", 778.10 "en mente uos deuia a vijr", mẽte en 546.3 "viỉdolhi en mẽte da sanha que dele ouuera", enmente en 643.41 "vĩjnallj enmente com̃o perdera a fala", 646.13 "uẽollj enmente com̃o acaeçera asi a elle". Formación desde el XIII: CSM 43.32 "que lle non vẽo emente nen da cera nen dos panos", 54.10 "dest' un miragre me vẽo emente", 246.17 "mas aa tarde ll'en mente vẽo como falecer / fora" (también 300.40 emente ), cfr. 117.16 "e en mente non avia do que prometera", 9.46 "ren da Magestade / non lle vẽo a mente que el prometera"; también sust. 42.55 "assi llo desfez da mente como desfaz agua sal"; Pero da Ponte (421, 835) "uenha-uos en mente o que uos rogo" (14); Cr. 1344 "e quando fallaua cõ elle uijnhalhe ẽmente como lhe tremera o corpo" (fol. 263aV), "veolhe en mente como en outro tempo G. fora do senhorio de C." (fol. 279aV). 2) meter mentes 'poner atención, fijarse, reparar, observar' : 128.81 "apartaronsse dos del rey et forõ muy perçebudos et mentesmetudos que se el rey algũa cousa quisesse fazer... que... se ffossem para Castela" ('advertidos, predispuestos' ), 167.20 "et a mãçeba meteu mentes en elo asy com̃o sua senora mandou", 579.82 "et que punassẽ en meter mẽtes por saber suas maneiras". Formación del XIII: CSM 6.42 "no que o moço cantava o judeu meteu mentes" 13.21 "e mentes meteu / com' era vivo" (también 18.54, 211.41), 45.22 "un dia meteu ben mentes como sa alma cativa / era chẽa de pecados"; Johan Soarez Coelho (CA 158) "metede mentes no que uus direi" (24); D. Denis (131, 528bis) "e poys mentes non metedes no meu mal" (17), etc.; Cr. Troyana "nẽ metia mentes por cousa que oyse" (II, 96.16); Graal "em guisa que nom metiia mentes em festa nem em corte" (I, 47); Cativo Monge "em fecto das formjgas deue o homem a meter mentes" (BF I, 145.187); Nunes Contr. "se o juiz... nõ metesse mẽtes nos corações", "metemos mentes nas molheres", etc. (RL XXVII, 51), etc. 3) tẽer mentes 'reparar, observar, prestar atención' : 539.13 "o Çide teue mentes polo que fezera", 540.18 "et o caualeyro teve mẽtes en aquela parauoa que llj dizia", 540.11 "teue bẽ mẽtes por elo". Desde el XIII: CSM 38.74 "que sol ena face non ll' ousavan mentes tẽer", 134.37 "pois lles teve mentes", cfr. 29.3 "nas mentes senpre tẽer / devemo-las sas feituras"; Graal "pois leixarme quero em Deus e tẽer mentes aa vingança do grã vingador" (I, 293); Vita Chr. (16, 53c, 609); Orto Esposo (26.4, 61.2, 126.7; teer mentes a 45.12 ...; teer mentes em 131.19); Soliloquio "teverom mẽtes ẽ mỹ" (15.6); D. Eduarte Ensinança "e tẽe mentes como as faróm bem" (38.16), etc. (cfr. en gall. mod. ter mentes 'tener intención' ; port. ter em mente 'tener en el sentido, procurar' ; ter na mente 'conservar en la memoria' ). 4) parar mentes 'reparar, prestar atención, observar, reflexionar' : 137.38 "foy parando mentes et conoçeu" (id. 289.10, 390.44), 177.42 "nõ parou mentes en aquelo que dõna L. dissera" (id. 351.7, 672.31), 254.75 "nẽ pararõ y mentes" (id. 566.21, 663.13), 380.27 "et que nõ queyrades parar mentes ao que uos el disso cõ saña", 385.5,7 "parade mentes ẽno que uos digo... parade mentes que", 762.23 "que parasse mentes aa jura que fezera" (id. 852.40), 646.22 "por que asi paraua mẽtes enas cousas", 870.24 "parou mẽtes por G. P." También de formación en el s. XIII: CSM 18.57 "que vẽessen parar / mentes como sabia / a madre de Deus lavrar", 16.66 "toll' as mãos dante ta faz / e para-mi mentes, ca eu non tenno anfaz" (también 51.24, 75.70, 134.24, etc.); Cr. 1344 "quem bem parasse mentes ẽ as pallavras" (III, 61), "nõ pararõ em aquello mentes" (III, 114); Miragres "et C. paroulle bẽ mentes et catou moy bẽ a çidade" (p. 94), "et parou mentes aos mouros et vio que erã moytos" (p. 140); Fragm. Tristán "et ssayu fora et parou mentes por L." (p. 65); Gal. Estoria "et o que bem parar mẽtes a esto achará" (28.17), "parou mentes Noe cõmo avya ja tẽpo que nõ chouera" (43.3); Cr. Troyana "sempre home deue ben parar mentes ẽno feyto que quer começar" (I, 120.17); Contempl. S. Bernardo "et para mentes como o filho de deus he alçado" (BF VI, 114); Cativo Monge "nunca parey mentes em seu corpo" (BF I, 144.161); Soliloquio "mais paras mẽtes ẽ na fim da ẽtençõ" (32.30); Oficios "cadahũu pare mentes" (135.14), etc. Ninguna de las expresiones citadas debe sobrevivir al s. XV (confusamente citan parar mentes Carré, E. Rodríguez y Franco Grande para el gall. mod., pues no creo que exista en ninguna parte y falta en Cuveiro y Valladares; la definición 'lançar a sua confiança, esperançar-se' , que da Viterbo Elucidário para parar mentes es falsa). Véase además DEBÕAMENTE. |
meter meter mão aa espada meterse en meter as mãos meterse a meter mentes
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'meter' (meter mão aa espada 'desenvainar la espada para herir' ; meterse en 'poner o meterse en poder' ; meter as mãos 'batir, castigar, escarmentar' ; meterse a 'ponerse a' ), del lat. MĬTTĔRE (ya en lat. a veces 'meter' REW 5616). Formas: meter 25.22, 28.43 "de sse - en suas mãos", 29.46, 45.51, 49.49, 62.13, 67.21, 120.23, 134.47, 155.12, 239.10, 267.50 "por amor de - coraçõ a sua gente que lidassem", 274.93, 275.96, 282.39, 283.70, 312.6, 387.3, 389.27, 408.19 "en se - asy en poder", 426.22, 448.6 (c. 292), 459.19 "de - a batalla", 478.5, 498.8 "que se queria - enas maos do Çide", 511.20, 514.21, 518.20, 534.28, 535.18, 536.11 "por se - en lugar onde", 551.6, 557.8, 579.82, 584.31,32 "de sse - ", 624.18 "nõ auemos por que - as mãos a nẽhũu" 626.24, 660.13 "sse yam - ", 665,12, 695.3, 704.4, 726.14, 762.7, 766.30, 767.41, 776.24 "forõsse - eno castelo", 804.114 "nõ sse quiso - ", 822.5 (c. 556), 824.48,69 "se queriã... - ao perigoo", 832.11 (c. 563), 836.17, 840.33,1,6 "de se - en seu poder... se uẽo - en poder del rrey... - dereytamente en poder del rrey", 856.4 (c. 590) "por se - en Eznalfarag... foysse - en ciada", 862.17, 874.5, 877.10, 879.30 "uuaronxillj - en Lebrixa", 880.12, 882.7 (c. 622), meterse 297.34, 298.44-45, 664.29, 830.15 (c. 562), meterllj 121.6 (c. 80), metela 672.42, metellas 259.37, metelo 85.15 " - en mão daquelles jnfantes", metelos 528.44, metellos 104.26; meto 578.62, 876.43, metome 360.16 " - en vosas mãos", mete(usse) 465.38; metia 67.22, 166.7, 167.12, 502.8 (c. 337), 837.12, metiã 242.23, 535.17, 537.3, 583.8, metiãse 529.12; metera 32.22 "sse - " (id. 82.12), 216.8, 296.37, 654.12, meterã 96.14 "en que se - " (id. 825.77,79), 668.12; metischi 626.23 "te - ", meteu 62.15, 68.26, 81.2 "et se - en ordim", 85.19, 104.17, 117.2,17-18, 167.20, 169.6,5, 173.24, 196.17 " - Deus en curaçom a algũus... que", 214.58 " - mão aa espada", 257.19, 313.5, 330.14, 339.18, 410.4 (c. 261), 427.36, 430.16, 486.30, 615.22, 638.11 (c. 435), 639.5, 675.37, 803.78,79 "se - na pressa" 817.72, 822.8 (c. 555),2 (c. 556) "el rey se - logo ao camjno... com̃o se - y", 900.4 "se - ", meteuse 260.21, 267.42, 304.33, 314.9, 448.5 (c. 291), 473.11, 494.23, 504.3 (c. 338), 570.31, 579.92, 685.39, 826.6, 830.18,20, 856.13, 859.15, 868.11 (c. 606), meteusse 32.20, 82.16, 91.6-7, 113.58, 117.6, 128.78,83, 129.95, 131.11, 167.5, 192.4-5, 205.64, 223.28, 473.7, 517.6, 651.8, 791.37, meteosse 238.28-29, 903.91, meteua 17.19 " - so seu senorio", 51.8, 347.18, 682.6, meteoa 286.14, meteuas 888.7, meteo 249.11, 309.26, 377.5, 630.35, meteuo 62.7, 103.81, 160.18, 169.62, 223.32, 587.20 " - a ioglaria", meteuho 465.29, meteos 308.31 "os fillos - a leer", 498.28, 638.12 (c. 434), meteuos 20.21, 85.18, 281.95, 329.6, meteuhos 533.7 (c. 365), 538.6 (c. 369), 607.10, meteulle 401.21, 428.11, meteullj 205.46, 638.7, meteuxillj 299.9, meterõ 12.12, 34.15 " - mão aas espadas", 115.125, 194.63, 240.33, 241.47, 273.54 "pois que elles ouuerõ matado o jnfante - mão pellos outros", 336.34 "os bispos - mão per si a cauar", 399.4, 401.21, 503.26, 521.11, 540.7, 544.2 "se - en seu poder", 569.13, 586.5, 672.46, 712.27, 741.25, 768.24 "que sse - cõ elle", 781.14, 802.24, 807.25, 860.18 "se - pelo rio", 866.18, 870.38 "que se - no rio", 874.6, 887.25, meteron 639.4-5 " - maão aas espadas", 337.46, meterom 896.17, meterõsse 134.57, 137.29, 179.87, 248.26, 520.7, 686.21, 768.17, 777.4 (c. 530), 791.42, meterõse 19.10 " - so seu senorio", 96.11, 134.53, 135.38, 258.17, 544.14 (c. 374), 824.71, 867.7 (c. 606) "et - enas armas muyto agina", meteronse 53.15, 526.14, 863.39, 877.14, meteronsse 183.22, meterõxillis 860.4 (c. 595), meterõno 124.42, 129.109, 401.13, 520.3, 672.49, 677.3, meterõnos 399.24, 782.41-42, 834.46, meteronos 592.33 "et os cristãos - en acalço", meteronlos 526.22, meterõllo 276.30; meterey 114.86, 614.15 "et se dizedes de nõ eu uos - hi as mãos et fareyuolo conoçer", 628.40 "eu chi - as mãos ante el rrey", metela ey 291.66, meternos emos 568.39, meteredes 116.142; metamonos 823.31-32, metede 42.80; metamos 585.11 "que o - a rriso", metades 549.17, 550.38, metã 548.19, 624.9,33 "que uos - a elo as maos... que uos - en culpa quanto poderẽ"; metesse 288.13, 636.30,31, 761.40, metese 312.7, metessẽ 837.15 "que se - eno passo", 858.3 (c. 593), metessem 286.10, 459.27, 686.23, 770.27, 885.8 (c. 628); meterẽ 548.20 "se o hi - "; metendosse 457.11; metuda 114.89, 245.37, 338.27 "seer - a tributo", metudo 248.34 "ouuo - " (id. 515.9), 541.21 "foy - ena nomjna dos boos" (id. 541.33, 579.93, 889.9), 808.75 "ouuerõ - ", 891.22 "auja... - ", metudos 248.25 "forõ depoys - a ela" (id. 336.22), 594.11-12 "auiaos mays - ", 777.3 (c. 530) "com̃o erã - en C.". Véase meter mentes en MENTE. Aparecen construcciones como meter paz, meter boliço, meter coraçõ, meter mal, meter aluoroço, meter uozes, meter bem, meter recoua, meter çiada, meter medo, meter mão, meter espanto, meter auijnça. De uso abundante desde el XIII y documentado desde el XII: a. 1152 "qui rancura meter ad alcalde et non lo xegar a dereito cadat in periurio" (PMH Leges 380); a. 1209 "qui ouier bestia a meter et non la metier" (id. 900); a. 1234-1236 "furũ ibi meter isteos" (Salazar 2.21); a. 1258-1261 "as pedras que foram metudas" (id. 31.9); CSM 5.37 "en hũa torre o meteu" (véase Mettmann Gloss. CSM 195). Ejs. en Morais y E. Rodríguez. Cfr. para el cast. Corominas DCELC III, 361 y Pidal Cid p. 758-759. |