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Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


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- Número de acepcións atopadas: 14.
- Distribución por dicionarios: CANTIGAS DE AMIGO (1), CONCELLO DE NOIA (1), CRÓNICA TROIANA (2), CRÓNICA XERAL (1), CRONOLOXÍA (1), CANTIGAS DE SANTA MARÍA (1), MIRAGRES DE SANTIAGO (1), Nunes2 (1), LIBRO DE NOTAS (5).

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J. J. Nunes (1928): Cantigas d' amigo dos trovadores galego-portugueses. Vol. III \(Glossário\). Coimbra: Imprensa da Universidade.
sano
sana
são
sãa
XIX, 14, etc., CCCCXCII, 8, etc., são, sã. (Cantigas d' amigo).

M. C. Barreiro (1995): A documentación notarial do concello de Noia (ss. XIV-XVI). Tese de doutoramento. Universidade de Santiago de Compostela [Glosario, pp. 155-456].
são
sãao
saan
sãa
adx. adx. 'seguro, sen risco'. São, "as quaes ditas herdades et chantados que uos así bendo, segundo dito he, vos deuo de faser são et de pas, senpre et a todo tẽpo, de quenquer que uosla ẽbargar" 16.33 (1397); "ante vos deue de seer feita são et de paz perlos bẽes do dito moesteiro" 30.34 (1415); "antes prometo e me obligo que vos seja feito são e de paz a dereito de qualquer persona" 56.51 (1477); "prometo et me obligo de voslo faser são, de pas para senpre, por mỉ et por meus bẽes" 57.32 (1478); 66.59 (1497); 69.60 (1503). Sãao, "que uos así vendemos et fazéruoslo sãao et de pas senpre et a todo tẽpo" 29.54 (1415); "obligamos nós et nosos bẽes de nos faser sãao et de pas este dito aforamẽto" 31.75 (1417); "outorgo de vos defender et anparar cõ esto que dito he que vos dou et fasérvoslo sãao et de pas, liure et desenbargado" 34.26 (1422); "o qual vos deuo et prometo faser sãao et de paz todo tẽpo a dereyto de quenquer que voslo ocupar" 49.26 (1459); "antes prometemos que vos seja feito sãao et de pas a dereito, senpre et a todo tenpo" 51.61 (1463). Con esta grafía hai 12 ocorrencias vid. listado s.v. sãao. Sãa, "outorgo en uenda pura, lyure et sãa para todo senpre, por jur de herdades, a uós" 8.10 (1381); "dóuvosla et dõo en pura et justa et sãa doaçõ" 16.26 (1397); "et doamos en pura et justa et sãa doaçõ" 17.26 (1397); "outorgo em venda pura et lyure et sãa para todo senpre a uós, Johán da Estyuada" 19.7 (1398); "uos dou et dõo en pura et justa et sãa doaçõ" 20.44 (1403). Con esta grafía hai 16 ocorrencias vid. listado s.v. sãa. Saan, "et outorgo en venda pura, libre et saan, para todo senpre, por jur de herdade" 13.8 (1395); "et outorgo en venda pura, libre et saan, para todo senpre, por jur de herdade" 15.11 (1395); "damos et doamos en pura et justa et saan doaçón para todo senpre" 29.40 (1415). Sãas, "et anparar cõ as ditas casas et voslas fazer sãas et de paz, liures et desenbargadas" 36.37 (1425); "que vos así vendo, et voslas façamos sãas et de paz, libres et desẽbargadas" 41.58 (1443).

K. M. Parker (1958): Vocabulario de la Crónica Troyana. Salamanca: Universidad.
são
adx. adj. {adx.} sano; healthy, well: foy a uolta tan grande. que todo home que ende poder escapar uiuo ou são. teño que escapou ben, I 217.34, I 121.16, I 187.15.
são
adx. adj. {adx.} bueno, sabio; sound, wise: Eneas dyssestes moy ben. et destes moy bon conssello et moy são, I 275.7, II 210.14.

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
são
sãao
sãa
saa
fem. ' sano, sana' , del lat. SĀNUS (REW 7584). Formas: são 101.26 "que seiades - dessa ferida", 137.44, 249.12,15, 300.19, 429.18, 503.22, 517.10 (c. 351), 570.9, 691.13, 722.30,33, 728.39, 770.27, 783.15, sao 561.20, sãao 14.24, 635.7, saão 482.5, 770.22, sãos 734.25, sãaos 755.39, saa 332.12 "bõa terra et - ", saas 600.23, 606.45, 608.18, 609.6, 744.9, sãas 634.18 "quebroulhi hũa rredea... com̃o se anbalas rredeas fossem - ". Se documenta desde el s. XIII: CSM 6.75 "viv' e são", 31.15 "ar van-xi muitos sãos", 55.55 "a monja ficou sãa", etc.; D. Denis (B 1542) "teendoas sãas e uyuas" (4); Pero Garcia d' Ambroa (B 1575) "guarid' e são" (6); Cr. 1344 "el rey foy logo sãao de seu braço" (III, 250); Miragres "torneyme para mĩa casa saão" (p. 11), "et logo foi sãa" (p. 16), "nõ podia dela seer saão" (p. 36), "vivo et saão" (p. 174), "ficou sãa" (p. 145); Cr. Troyana "uiuo ou são" (I, 217.34); Gal. Estoria "et os mays sãos de toda a grey" (11.15), "qual sééra sáá et qual enferma" (136.23); Virgeu de Consolaçon "nõ quer seer sãa" (p. 7), "aquel que he sãao... e senpre forõ sãaos" (p. 54); Oficios "sse aquelle for sãao" (193.18); Orto Esposo "sãão" (2.38, 12.2...); Soliloquio "que faças sãao o meu gosto" (5.12); Frades Menores "como huum omem foy saaom... acharom sãao e alegre" (I, 364), "que ja eras sãa" (I, 365); D. Eduarte Ensinança "sãao" (9.25), "sãa" (50.1), etc. Desde el XVI se imponen en port. são, sã, en gall. san masc. (el fem. varía: en unas zonas es san, en otras, o sana; los diccionarios señalan también una variante masc. sao ). En cast. desde el Cid y las Glosas.

R. Lorenzo (1968): Sobre cronologia do vocabulário galego-português. Vigo: Galaxia.
{são
saão
saao}
.- SÃO (1946b-7a: 1214 sano): CSM 6 "viv' e são" (75); Cr. 1344 "foy logo saão" (III, 250.11); 1362 "seendo saao" (Salazar 116.4).

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
são
adx adj. {adx.}: 6.75 viv'e são; 31.15 ar van-xi muitos sãos; 37.36 sentiu-sse mui ben são; 55.55 a monja ficou sãa; 69.4 Santa Maria os enfermos sãa / e os sãos tira de via vãa || de cabo são V. cabo.

M. C. Barreiro (1985): O léxico dos Miragres de Santiago. Memoria de licenciatura. Universidade de Santiago de Compostela.
saão
são
{sãa}
adx. .- adj. {adx.} " sano, curado". 16.14 "Et quando foy manãa achouse moy bẽ saão"; 16.16 "et foise saão a seu pee"; 36.1 "et nõ podia dela seer saão"; 36.13 "et ficou logo moy bẽ saão"; 41.4 "-Señor, se queres seer saão perdoa a todos"; 41.11 "logo foy saão"; 54.2 "soo çerto que logo seeria saão"; 54.11; 55.3; 67.1; 87.9; 174.7; 189.4,8; 192.5,12,13; 195.1; 213.11; 230.4. SÃO, 230.16 "et se ya são et ledo nõ he de pregũtar". SÃA, 15.13 "et logo foi sãa de todo o corpo"; 15.16 "leuarõna ao seu moymẽto et logo foy sãa"; 16.9 "ela ficou moy bẽ sãa"; 145.4 "et a espada ficou sãa". SÃAS, 204.16 "Et as chagas que el tina logo forõ sãas". // SAÃO ET SALUO , loc. " indemne". 11.17 "por la grraça de Deus torneyme para mĩa casa saão et saluo", 214.2 "et desi foyse saão et saluo para sua terra".

Nunes2
são
Non seer são, XLIV, 17, estar doente. (Cantigas d' amor).

F. R. Tato Plaza (1999): Libro de notas de Álvaro Pérez, notario da terra de Rianxo e Postmarcos (1457). Santiago de Compostela: Consello da Cultura Galega [Glosario, pp. 237-711].
são
sãao
sano
adx. adx. 1. "San, seguro e sen risco".
____ sãao (2): "faser çerto e sãao o dito padroádego e / vẽta" 733, 2386; sano (1): "faser çerto e sano de morte / e de saca" 382; são (1): "faser çerto e são e / de pas e desẽbargado" 970; sao (6): "faser çerto e sao o hũu de nós / ao outro" 814, 1050, 1077, 1536, 1989, 2333; sãos (1): "oblígome cõ todos os ditos meus bẽes de voslos faser çertos e sãos e libres e / desẽbargados" 1460; sãa (5): "faser / a rrẽta sãa de morte e de saca" 400, 505, 766, "oblígome de vosla faser çerta e sãa de qualque(e)r / que vosla contrariar" 2564, 3022; sãas (1): "faser çertos e sãas e desẽbargadas as ditas marjas" 933.
________ 2. "San, enteiro, non roto nin deteriorado".
________ sãas (1): "abrió las ditas escripturas e catouas e vido las sãas / e nõ rrotas nẽ en algũu cabo nẽ parte sospeytosas" 1735.
________ Do lat. sānus "san", "sensato, que está no seu xuízo". Documéntase desde o séc. XIII: são, sãã nas CSM, en Cr. Troyana, na Cr. Gal. e na Gal. Estoria, saão nos Miragres (Lorenzo Crónica s.v. são). Para os resultados modernos de -anum, vid. yrmão.




Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022
O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

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