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Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


Está a procurar a palabra mi como lema no Dicionario de dicionarios do galego medieval.13 Rows
- Número de acepcións atopadas: 8.
- Distribución por dicionarios: CANTIGAS DE AMIGO (2), CANCIONEIRO DA AJUDA (1), CRÓNICA XERAL (2), CANTIGAS DE SANTA MARÍA (1), CANTIGAS DE ESCARNHO (1), VOCABULARIO 1275 (1).

Se desexa realizar outra pescuda, pode calcar aquí.

J. J. Nunes (1928): Cantigas d' amigo dos trovadores galego-portugueses. Vol. III \(Glossário\). Coimbra: Imprensa da Universidade.
me
mi
pers. pr. pers.: é expletivo em: VIII, 16, XXXIV, 6, LIII, 9, LXIV, 9, LXVI, 4, etc., LXX, 14, LXXV, 3, etc., C, 14, CV, 5, etc., CXVI, 6, CLXIV, 2, CLXXXII, 8, CCLXIV, 10, CCCXXXVII, 22, CCCCXXXIII, 1, etc., me ou mim. (Cantigas d' amigo).
mi
(cf. me), V, 15, IX, 4, X, 6, etc., XI, 2, XII, 19, XIV, 6, etc.; é expletivo em VIII, 4, CV, 3, CLVIII, 3, CCC, 6, CCCXXIII, 15, etc. (Cantigas d' amigo).

Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1920): "Glossário do Cancioneiro da Ajuda", Revista Lusitana 23, pp. 1-95.
mi
pos. (mĭhī): forma tónica do caso oblíquo do pron. poss. {pos.} 1; usada não só depois de preposições, conjunções de comparação, mas também como objecto directo. Complemento indirecto 157, 373, 385; em companhia de outro pronome conjunto, em função de dativo 8, 753 (com a); 3649 (com {Vasco Gil} as); 166, 167, 259, 417 (com o). Enfáticamente serve de complemento directo 160, 1802; de dativo ético 108; como complemento de preposições 255, 969, 1939, 3675 (a); 51, 3617, 3624, 3681, 3852 (de); 220 ({Vasco Praga de Sandin} en); 228 ({Vasco Praga de Sandin} per); 172, 389, 3713, 3688 (por); 193 ({Vasco Praga de Sandin} pora). Quanto ao seu valor prosódico, claro que constitue sílaba antes de consoantes, 385. Também pode constituí-la antes de vogal acentuada, 1939 ({Nuno Fernandez Torneol} grav' a mi é ).Seguido de vocábulo que seja mero monossílabo (a ou o) ou cuja sílaba inicial comece com a ou o (respectivamente ou; oi) forma com essa uma única sílaba métrica, pelo processo da sinizese. Temos p. ex. mi e a preposição a a formarem ditongo nos versos 750, 1264, 3604; mi e o artigo a {Johan Soairez Somesso} 645; mi e o artigo o 541, 1287, 1324, 1353; mi e o pronome o 166, 167, 173, 259, 630, 826, 854, 3680, 3808; {Martin Soarez} mi-al 1374; {Martin Soarez} mi-agora 1231; {Pai Soarez de Taveiros} mi-afrontaran 930; mi ar 401, 3603; mi-aven 373, 3853, 3867, {Johan Soairez Somesso} mi-avĩir 373; {Martin Soarez} mi-or' 1020; {Johan Soairez Somesso} mi-oir 676. Também não constitue sílaba no verso 9 {Vasco Praga de Sandin} (que eu deveria ter impresso que nunca mi-á ren de fazer, uma vez que adoptei a praxe de simbolizar por hífen os casos de sinizese (cfr. 1530, 1318, 1450). Às vezes mi é reforçado ainda por a mi 202 {Vasco Praga de Sandin}, ou por a min 3606, 3794 {Vasco Gil}. Depois de um comparativo, de mi equivale às vezes a que eu -maneira de dizer que o vulgo ainda emprega hoje: João é mais gordo ca mim- p. ex. no verso 36: {Vasco Praga de Sandin} vive nulh' ome que de vos mais ben aja de mi.

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
me
mi
mj
me
me
mi
me
mi
mi
mi
me
mim
'me' , del lat. (REW 5449). Formas: me 36.27 "que - dedes o conde", 37.37,43,55,57, 41.56,61 (2 v.), 42.77,78, 43.13, 44.26,27,30, 84.29 (2 v.), 88.23, 89.33, 91.14, 92.47,48,49, 97.24 (3 v.),27, 105.27, 106.36,48,52, 107.70,79, 108.93 (3 v.), 114.86 (2 v.),90,94 (2 v.),95.96,98,101,102, 116.140,148, 119.22, 126.12, 128.72,75, 129.103,104,105, 132.38, 133.16 (2 v.),33,34 (2 v.), 134.44, 135.36, 140.11,13, 147.12,13, 148.48,50 (2 v.),51, 149.64 (2 v.),70,73,74,76,77, 151.41, 153.9, 167.17, 168.28,45,47,50, 169.53,59, 178.70,72, 180.19, 181.34, 184.32,33,34 (2 v.),41,48,49,50, 186.88, 187.13, 188.39,50, 189.52, 190.14,15,27, 193.29, 200.16,17 (2 v.),18, 201.52 (2 v.),61 (2 v.),64, 227.18,19, 261.26, 272.33, 283.51, 310.9 (2 v.), 315.34, 319.27, 326.36, 349.8, 352.25,26 (3 v.),28,29, 354.10, 355.24,32 (2 v.),36, 356.3,5,10,23 (2 v.), 357.13, 358.25, 360.17 (2 v.), 381.13,15, 362.24, 363.57,58, 369.16,19 (2 v.),20, 375.7 (c. 230),11 (c. 231), 376.35, 378.24, 379.43,44,6, 383.21,7,13,14, 384.23,24,33, 385.8, 388.12 (c. 240), 389.20,21,22,37, 390.38, 391.14 (c. 241), 394.48, 396.11, 398.9 (2 v.),10, 400.10, 402.4 (2 v.),5 (c. 251), 403.15,16,18 (2 v.), 404.14 (2 v.),17,18, 409.14,16,24, 420.4, 429.8,18, 431.6, 434.26, 449.12,13, 456.26, 481.7, 496.31 (2 v.),32,33, 546.16, 547.31,7, 549.14, 551.9, 555.23, 560.22, 572.25, 574.20, 588.14,22, 593.6, 603.19, 607.63, 609.14, 610.15,16 (2 v.),17,19, 614.16, 615.34, 616.7,15,18, 617.4,5 (2 v.),7, 620.16,17, 622.5, 623.22,23, 624.32, 630.21, 632.6, 640.19, 653.25 (2 v.), 655.11, 656.32.45,52,54, 677.11, 679.13,10 (c. 465), 680.17,18, 686.33,34, 703.39, 714.26,30,39, 724.18, 746.11, 765.9,10, 800.17, 810.147,149, 811.152,167,168,174,178, 812.187,193,205,208,210, 823.20, 824.47,58, 870.30, 895.15, 896.23, melo 621.34 "que - mandedes dar", me lo 437.20, me los 765.7 " - demanda", mj 133.19 "que - quer", 362.22, 380.31, 394.33, 402.6 (c. 251), 403.17, 415.19, 496.24, 546.17, 548.9,11,12,14, 549.15,17, 551.41, 555.14 ("para eu fazer o que - quiser dos corpos" ),21, 558.9,13,14, 559.9, 560.22, 575.20,22, 577.42,44, 578.47,60, 587.18, 595.30, 606.58,59, 608.14, 610.22, 615.33, 619.60, 620.17, 622.6,7, 623.24, 624.27,28, 626.20, 630.10,17, 634.27 "quando - quiser", 653.29, 654.29, 656.43, 658.52, 671.22, 675.38, 680.17, 697.15, 714.31, 765.9, 777.4 (c. 531), 812.203, 852.46, mj lo 623.34 "por que - pedirõ elles", mi 578.66, 610.18, 615.32. Hay que recordar, además, los casos en que se pospone y se une al verbo, pudiendo entonces apocoparse la e: 106.48 "querom'ir", etc. Véase también mha, mho, mjo en MO. La forma me es normal desde el XIII: CSM 5.31 "en esto me podedes muy grand' amor fazer", B.20 "rogolle que me queira por seu / trobador", etc. En muchos textos del XIII y también del XIV me se convierte en mi (me + vocal se hizo mi y después se generalizó). Es falso que mi proceda de MĪHI, como indica Machado (DELP1 1498a, DELP2 1575ab), en un artículo muy confuso. En el ej. que cita, la forma mi equivale a me y no a mim: D. Denis (82, 499) "mal mi venha daquel que pod' e ual" (2). Otros ejs.: a. 1214 "todas aquelas cousas que Deus mi deu en poder" (Test. Afonso II, 258); Fernan Garcia Esgaravunha (B 238) "nunca tal pesar / mj façades... ueer" (5), id. (B 242) "tod' outra ren mi fez escaecer" (15); Johan Nunez Camanes (B 224) "que mj digades que farey" (4); D. Denis (140, 537) "non / mi poderiades tolher... nenhun prazer" (4), etc., etc. Véase C. Michaëlis Gloss. CA p. 53; Magne Demanda Graal III, s.v. mi; en Morais y E. Rodríguez s.v. me.
mỉ
mi
min
mim
mi
min
'' , del lat. MĬHĪ, en lat. vulgar . De aquí el primitivo mi, nasalizado en min / mim por influencia de la nasal inicial (cfr. C. Michaëlis Gloss. CA p. 55-56; Cunha Zorro 7-20; Cunha Codax 146-147; Lapa Nótulas trov., 14). Formas: a mỉ 7.9, 98.40, 106.44, 107.74, 147.15,16, 168.31, 180.23, 181.36, 184.48, 236.12, 240.41, 377.9, 378.23, 388.12 (c. 239), 402.8 (c. 251), 404.18, 456.25, 496.33,36, 547.7, 548.14, 574.21, 578.56, 615.21, 617.8, 622.15, 623.24,25, 624.31, 656.34, 677.15, 778.8,12, 810.149, 812.210, cfr. 274.79 "que ante matedes mỉ ca nõ el", ante mỉ 167.19, 629.55,56, 677.14 (2 v.), 811.172, çerca de mỉ 612.32, 658.52, contra mỉ 128.71, 140.11, 153.11,12, 498.33, 617.8, 632.4, de mỉ 84.31, 90.35, 107.82 "por mỉgoa - ", 114.96, 127.49, 129.108, 133.19, 140.10, 149.78, 177.57, 180.19, 184.46, 188.51, 195.14, 201.72, 291.58, 360.10, 389.24, 409.15, 431.25, 496.26,28, 626.18, 714.27, 746.19, depos mỉ 147.16, en mỉ 195.13, 573.14, 634.24, enpos mỉ 712.17, ontre mỉ 149.75 " - et uos", 654.33 " - et el rrey", para mỉ 41.65, 376.17, 415.16, 456.28, 555.12, 702.29, 811.175, per mỉ 547.33, 591.14, 609.13, por mỉ 92.50, 130.114, 140.10, 369.20, 429.16, 547.26, 558.12, 619.4, 658.41, sobre mỉ 106.30,32,36, 654.29. En los Cancioneros alternan ya mi / min: cfr. a. 1214 "que orem por mi" (Textos Port. Med. 401); CSM 5.112 "santa Maria de mi non te dol", 125.105 "mi e meu fillo Jhesu / te escaecemos". Se usa muchas veces en casos hoy imposibles y se documenta desde el XIII: a. 1253-54 "de min don Roi... a uos" (Salazar 13.29), "perante min" (id. 13.21); a. 1260 "por et por toda miña uoz" (id. 29.5); a. 1262 "casas de mjn dauandicta E." (Portel 142); CSM 323.22 "quisera eu que tu visses min com' eu vi teu avoo", 245.40 "como contaron a min"; a. 1291 "por min" (Duro p. 163); Cr. 1344 "leixa tu a mỹ lidar com elle e vingarey mỹ do cativerio" (III, 167); Miragres "quen vos rreçeber reçebe" (p. 170); Cativo Monge "se te praz de te matares mata ante mjm" (BF I, 144.148); a. 1434 "en presença de min" (Ferro2 p. 24). Véase en Morais mim y en E. Rodríguez min.

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
mi
pers pron. pess. {pers.} (forma átona e tónica): 15.62 deste fẽo que dado / mi ás que comesse; 16.66, 25.72, 102.23, 103.43 o prior e os frades, de que mi agora quitey; 132.102, 195.92, 355.65 || 5.112 Santa Maria, de mi non te dol; 6.34, 7.39, 14.28, 15.98 || 229.34 mercee lle peço que queira defender-mi (em rima com aprendi, assi etc.) || fazendo as vezes de eu: 125.105 mi e meu Fillo Jhesu / te escaecemos. Cf. me, mio, {min}.

M. Rodrigues Lapa (19702): Cantigas d'escarnho e de mal dizer dos cancioneiros medievais galego-portugueses. Vigo: Galaxia ["Vocabulário galego-português", pp. 1-111].
mi
pers. . Forma átona e tónica do pronome pessoal {pers.}: {Afonso Lopez de Baian} se mi a mi a abadessa der / madeira nova, esto lhi faria 59.20; 29.4, 19, 22; 33.3; 39.6; 361.9 etc. || Fazendo as vezes de eu, na pausa e em companhia doutra forma tónica do pronome: {Martin Soarez} venho-vos rogar / ... que o façamos, mi e vós, jograr 301.3 || Dativo ético: {Gil Perez Conde} ôi / mais non sei eu que mi farei / senon guarir per pé de boi 159.9; 368.4.

M. de Miguel (1977): Vocabulario gallego medieval en documentos del s. XIII anteriores a 1275. Memoria de licenciatura. Universidad de Valladolid.
min
mi

mỉ
pers. .- pron. {pers.} 'mi'. Del latín MĬHĪ (latín vulgar ; de aquí el primitivo MI, nasalizado en min por influencia de la nasal); a. 1253-54 "ambas las partes por ante min" (13.21), 13.29, 14.6; a. 1260, 30.10; a. 1253-54 "e este preyto ye por ante mi" (12.13); a. 1257 "e agora por quitouse do pleyto" (23.10); a. 1258-61, 34.3; a. 1261, 45.16, 46.4; a. 1257 "de mỉ Pedro Rodriguiz" (23.6), 23.17; a. 1258-61, 30.10, 39.11, 43.17; a. 1260, 28.2, 29.5; a. 1265, 49.7; a. 1270, 57.6; a. 1271, 59.3, 60.3; a. 1273, 64.5; a. 1274, 65.11, 66.6; a. 1275, 67.3, 68.6, 70.7.




Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022
O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

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