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Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


Está a procurar a palabra me como lema no Dicionario de dicionarios do galego medieval.27 Rows
- Número de acepcións atopadas: 23.
- Distribución por dicionarios: CANTIGAS DE AMIGO (1), CANCIONEIRO DA AJUDA (3), CONCELLO DE NOIA (6), CRÓNICA XERAL (1), CRÓNICA TROIANA (1), CANTIGAS DE SANTA MARÍA (1), CANTIGAS DE ESCARNHO (1), HISTORIA TROIANA (1), VOCABULARIO 1275 (1), MIRAGRES DE SANTIAGO (2), LIBRO DE NOTAS (5).

Se desexa realizar outra pescuda, pode calcar aquí.

J. J. Nunes (1928): Cantigas d' amigo dos trovadores galego-portugueses. Vol. III \(Glossário\). Coimbra: Imprensa da Universidade.
me
mi
pers. pr. pers.: é expletivo em: VIII, 16, XXXIV, 6, LIII, 9, LXIV, 9, LXVI, 4, etc., LXX, 14, LXXV, 3, etc., C, 14, CV, 5, etc., CXVI, 6, CLXIV, 2, CLXXXII, 8, CCLXIV, 10, CCCXXXVII, 22, CCCCXXXIII, 1, etc., me ou mim. (Cantigas d' amigo).

Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1920): "Glossário do Cancioneiro da Ajuda", Revista Lusitana 23, pp. 1-95.
acordar-se
acorde[i]-me
3370.- As rarissimas formas verbaes grafadas com e (ê) por ei e eu, e com o (=ô) por ou (por. ex. dire, penso, nego-o) talvez sejam meros lapsos de escrita. Conservei-as todavia, quer no texto, quer nas notas, porque podiam ser hispanismos (como são evidentemente fuesse, conosciesse) ou condensações dialectaes.
me
pers. (): forma conjunta da 1ª pessoa do pronome pessoal {pers.}, empregada em regra como complemento directo: 37, 147, 151, 161, 163, 173, 174, 186, 187, 189, 194, 196, 348, etc.; mas também freqüentemente como complemento indirecto, expresso origináriamente, por mi (respectivamente min) na linguagem trovadoresca: 2, 83, 85, 140, 168, 182. Quási sempre é proclítico: 2, 27, 37, 161, 163; menos vezes enclítico: 1031, 1035, 1066, 1108, 1116. Na ordem das palavras ocupa lugares diversos, conforme o carácter e o acento das imediatas, e o ritmo do verso. Há p. ex. me non nos versos 45, 348, 403, a par de non me 41, 404. Da elisão de e antes de outro e e í já falei no artigo m'. Igualmente de m' antes de a e o. Mais freqüente é todavia o emprêgo da forma mi, produzindo-se então os ditongos io (iu) ia, sonoros, embora átonos; p. ex. no verso 1696: {Nuno Rodriguez de Candarei} ei-mi assi mia coit' a endurar! e 2569: {Pero Garcia Burgales} que muitos que mi andan preguntando -exemplos em que Nobiling CA prefere m' assi, m' andan-, sem razão alguma, a meu ver.
no' me
adv. : forma do adv. negativo non, assimilada ao pronome-complemento {pers.} me 3283 -exactamente como nas fórmulas no-mais, ne-migalha, ainda usadas na época clássica. A não ser assim, houve omissão de til sôbre .

M. C. Barreiro (1995): A documentación notarial do concello de Noia (ss. XIV-XVI). Tese de doutoramento. Universidade de Santiago de Compostela [Glosario, pp. 155-456].
me
pers. .- pron. pers. átono de primeira persoa 'me, a min'. Pode funcionar como obxecto indirecto (dat.) ou como obxecto directo (acus.) sen preposición.
____ 1.- Como obx. indirecto. Me, "os quaes dineiros me forõ pagados en presença desste notario" 6.19 (1373); "huquer que a eu aia et me perteesca en toda a frijgesía" 7.14 (1376); "dá outoridade et outorgamento et me loa esto que se syge" 8.6 (1381); 8.18; 11.25; 12.25; 13.16, 25, 50, 86; 15.18, 25, 25, 27, 79; 16.13, 36; 18.15, 17; 19.21; 20.13, 20, 59; 21.14, 20, 58; 24.75, 144, 157; 25.18, 60; 34.22, 52; 35.50; 36.27, 38, 46; 40.27, 44; 41.32, 44, 48; 43.6, 27; 49.26; 50.59; 51.92, 101, 108, 115; 53.40, 48, 70, 74; 54.29, 88; 55.49, 91; 56.6, 20; 57.10, 13, 22; 58.6, 39, 57; 59.28, 40, 45; 60.28, 72, 80; 61.27, 36; 62.14, 18, 20, 27, 31; 63.17, 23, 31, 37; 64.37, 72, 72; 68.41, 56, 66; 69.39, 86.
________ Concorrencia de dous pron. personais de primeira persoa: un tónico, a min, e outro átono, me. Me, "ou en outra qualquer maneira que me a mỉ perteesçen et perteesçer deuẽ" 13.29 (1395); "así arrendo, a mẽtes et a fontes me vós et vosas vozes auedes de dar a mỉ" 25.23 (1409).
________ Dativo de interese, no que se implica á persoa afectada pola acción verbal. Me, "porque me fostes e sodes delo ben mereçedor" 42.21 (1445); "et y es así mjña vontade, porque me fostes et sodes dello ben meresçedores" 55.33 (1476); "et he así mjña voontade et porque me fostes et sodes delo ben meresçedores" 58.42 (1480).
________ 2.- Como obx. directo. Me, "fronto et rrequiro Afonso Gonçalues, juíz da Pobra, que me meta ẽno jur et posysóm das herdades" 14.20 (1395); "en maneira que me quitedes deles a paz et a saluo" 53.64 (1469) .
____refl. Me, pron. refl. que empregado xunto algúns verbos, dá lugar ó uso pron. destes. Vid. confesarse {confesar} darse {dar}, obligarse {obligar}, outorgarse {outorgar}. Me, "de que me confeso por ben pagada" 6.18 (1373); "dos quaees morauidís me outorgo por entrego et ben pago" 12.19 (1394); "da qual dita mjña moller me obligo a dar outorgamento desto" 15.8 (1395); 29.8, 15; 36.46; 38.5, 10, 56, 58, 62; 40.28, 55; 41.35, 71, 83; 43.67, 76; 44.15, 44, 54; 48.45; 49.19 (1459) "de que me dou et outorgo por entrego et ben pagado"; 50.76, 98; 54.51, 59; 55.70; 56.63; 57.39, 40, 45; 58.45; 59.36, 62, 68; 60.21, 91; 61.29, 57, 63; 62.22, 44, 48, 53; 64.56; 66.73; 69.75. Deste termo hai 156 ocorrencias vid. listado s.v. me.

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
me
mi
mj
me
me
mi
me
mi
mi
mi
me
mim
'me' , del lat. (REW 5449). Formas: me 36.27 "que - dedes o conde", 37.37,43,55,57, 41.56,61 (2 v.), 42.77,78, 43.13, 44.26,27,30, 84.29 (2 v.), 88.23, 89.33, 91.14, 92.47,48,49, 97.24 (3 v.),27, 105.27, 106.36,48,52, 107.70,79, 108.93 (3 v.), 114.86 (2 v.),90,94 (2 v.),95.96,98,101,102, 116.140,148, 119.22, 126.12, 128.72,75, 129.103,104,105, 132.38, 133.16 (2 v.),33,34 (2 v.), 134.44, 135.36, 140.11,13, 147.12,13, 148.48,50 (2 v.),51, 149.64 (2 v.),70,73,74,76,77, 151.41, 153.9, 167.17, 168.28,45,47,50, 169.53,59, 178.70,72, 180.19, 181.34, 184.32,33,34 (2 v.),41,48,49,50, 186.88, 187.13, 188.39,50, 189.52, 190.14,15,27, 193.29, 200.16,17 (2 v.),18, 201.52 (2 v.),61 (2 v.),64, 227.18,19, 261.26, 272.33, 283.51, 310.9 (2 v.), 315.34, 319.27, 326.36, 349.8, 352.25,26 (3 v.),28,29, 354.10, 355.24,32 (2 v.),36, 356.3,5,10,23 (2 v.), 357.13, 358.25, 360.17 (2 v.), 381.13,15, 362.24, 363.57,58, 369.16,19 (2 v.),20, 375.7 (c. 230),11 (c. 231), 376.35, 378.24, 379.43,44,6, 383.21,7,13,14, 384.23,24,33, 385.8, 388.12 (c. 240), 389.20,21,22,37, 390.38, 391.14 (c. 241), 394.48, 396.11, 398.9 (2 v.),10, 400.10, 402.4 (2 v.),5 (c. 251), 403.15,16,18 (2 v.), 404.14 (2 v.),17,18, 409.14,16,24, 420.4, 429.8,18, 431.6, 434.26, 449.12,13, 456.26, 481.7, 496.31 (2 v.),32,33, 546.16, 547.31,7, 549.14, 551.9, 555.23, 560.22, 572.25, 574.20, 588.14,22, 593.6, 603.19, 607.63, 609.14, 610.15,16 (2 v.),17,19, 614.16, 615.34, 616.7,15,18, 617.4,5 (2 v.),7, 620.16,17, 622.5, 623.22,23, 624.32, 630.21, 632.6, 640.19, 653.25 (2 v.), 655.11, 656.32.45,52,54, 677.11, 679.13,10 (c. 465), 680.17,18, 686.33,34, 703.39, 714.26,30,39, 724.18, 746.11, 765.9,10, 800.17, 810.147,149, 811.152,167,168,174,178, 812.187,193,205,208,210, 823.20, 824.47,58, 870.30, 895.15, 896.23, melo 621.34 "que - mandedes dar", me lo 437.20, me los 765.7 " - demanda", mj 133.19 "que - quer", 362.22, 380.31, 394.33, 402.6 (c. 251), 403.17, 415.19, 496.24, 546.17, 548.9,11,12,14, 549.15,17, 551.41, 555.14 ("para eu fazer o que - quiser dos corpos" ),21, 558.9,13,14, 559.9, 560.22, 575.20,22, 577.42,44, 578.47,60, 587.18, 595.30, 606.58,59, 608.14, 610.22, 615.33, 619.60, 620.17, 622.6,7, 623.24, 624.27,28, 626.20, 630.10,17, 634.27 "quando - quiser", 653.29, 654.29, 656.43, 658.52, 671.22, 675.38, 680.17, 697.15, 714.31, 765.9, 777.4 (c. 531), 812.203, 852.46, mj lo 623.34 "por que - pedirõ elles", mi 578.66, 610.18, 615.32. Hay que recordar, además, los casos en que se pospone y se une al verbo, pudiendo entonces apocoparse la e: 106.48 "querom'ir", etc. Véase también mha, mho, mjo en MO. La forma me es normal desde el XIII: CSM 5.31 "en esto me podedes muy grand' amor fazer", B.20 "rogolle que me queira por seu / trobador", etc. En muchos textos del XIII y también del XIV me se convierte en mi (me + vocal se hizo mi y después se generalizó). Es falso que mi proceda de MĪHI, como indica Machado (DELP1 1498a, DELP2 1575ab), en un artículo muy confuso. En el ej. que cita, la forma mi equivale a me y no a mim: D. Denis (82, 499) "mal mi venha daquel que pod' e ual" (2). Otros ejs.: a. 1214 "todas aquelas cousas que Deus mi deu en poder" (Test. Afonso II, 258); Fernan Garcia Esgaravunha (B 238) "nunca tal pesar / mj façades... ueer" (5), id. (B 242) "tod' outra ren mi fez escaecer" (15); Johan Nunez Camanes (B 224) "que mj digades que farey" (4); D. Denis (140, 537) "non / mi poderiades tolher... nenhun prazer" (4), etc., etc. Véase C. Michaëlis Gloss. CA p. 53; Magne Demanda Graal III, s.v. mi; en Morais y E. Rodríguez s.v. me.

K. M. Parker (1958): Vocabulario de la Crónica Troyana. Salamanca: Universidad.
me
pers. pron. {pers.} me, yo mismo; me, myself: I 93.1, I 104.20, I 92.25.

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
me
pers pron. pess. {pers.}: dat.: 5.31 en esto me podedes muy grand'amor fazer; 6.59, 15.33, 21.18, 22.28 || acus.: B.20 rogo-lle que me queira por seu / Trobador: 4.58, 5.142, 13.28, 16.76. Cf. mi.

M. Rodrigues Lapa (19702): Cantigas d'escarnho e de mal dizer dos cancioneiros medievais galego-portugueses. Vigo: Galaxia ["Vocabulário galego-português", pp. 1-111].
me
pers. . Forma no geral proclítica do pron. pessoal {pers.}: {Afonso X} Pois que me foi el furtar / meu podengu' e mi o negar 29.3; 39.11; 54.3, etc. || Como dativo ético: {Afonso X} se m' eu quisesse seer viltada, / ben acharia quen xe me viltasse 1.17; 10.39; 46.1; 52.13; 339.10; 361.6.

K. M. Parker (1977): Vocabulario clasificado de los folios gallegos de la Historia Troyana. Illinois: Applied Literature Press.
me
pers. pron. {pers.} me; to or for me: se lle pesou d' elo moyto, esto nõ m' o pregunte, 357.12, 23.25, 28.27.

M. de Miguel (1977): Vocabulario gallego medieval en documentos del s. XIII anteriores a 1275. Memoria de licenciatura. Universidad de Valladolid.
me
pers. .- pron. {pers.}, 'me'. Del latín ; a. 1257 "por todo isto que me fazem" (26.4); a. 1258-61, 39.19; a. 1270, 57.19; a. 1271, 61.5; a. 1274, 65.16.

M. C. Barreiro (1985): O léxico dos Miragres de Santiago. Memoria de licenciatura. Universidade de Santiago de Compostela.
me
pers. .- pron. pers. atono " me". 1.- Dat.: 8.1 "Tormento que me faças nõ me pode enpeeçer ca o señor Santiago me garda de ty"; 8.4 "Se o teu Santiago te pode liurar de miñas mãos esto me veerey eu"; 8.6 "Tomou logo hũa pertega [...] esta que me veede[s] trager"; 8.10 "-Et eu seẽdo asi vyn visiuelemente Santiago que me desasuxou o laço da gargãta"; 10.8 "Et a perna cõ a coyxa todo me secou"; 16.7 "- Oudon, por que me tolles a mĩa casa..."; 24.10 "-Por que me pregũtades do fillo de Deus?"; 74.2 "rrogote, Señor, que me des grraça"; 74.4 "Et Señor Santiago, se uerdade he que me tu aparesçiste gaaname poder..."; 86.13 "sabe que me perdoou Deus todo los meus pecados"; 105.6 "-Tu es Aigolando que me tomaste a mĩa terra por engano"; reflex. 105.8 "et despois que me eu volui a França mataste os cristiãos..."; 105.16 "-Rrogote que me digas por que a terra en que tu nõ as dereito..."; 112.3 "et ydeuos para o fogo do Inferno, ca me vistes aver fame et nõ me [destes] de comer"; 112.4 "et vistesme auer sede [et] nõ me destes de beber"; reflex. 112.9 "et asi me temo que os que nõ fezerẽ boas obras"; 122.9 "Et o gigãte lle diso: -Esto me demostra tu: com̃o tres pode seer hũu?"; 124.13 "-Por que me dizes atãtas parauoas vãas?"; 141.5 "-Se comigo fores et me mostrares Marsil leixart' ey viuo"; 150.4 "et San Rromão me quer dar o meu omẽ"; 174.2 "-Señor Santiago, que por la grraça que rreçebiste de Nostro Señor me gaanaste este fillo..."; 185.3 "-Ay moy nobre señor! eu te amei et porque me ameaças que me tolleras a mĩa presa?"; 198.17; 199.5,6,16; 201.17; 202.16,17,18; 203.4; 221.11,22; 222.8; 223.4; 224.21; 227.10,11; 232.9,15,19 "moy de grado farey esto que me tu mãdas; mais rrogote que me de[s] algũu synal por que me crean"; 232.21; 233.8,19.
____ 2.- Acus.: 7.2 "o marido d' aquela dona vio que eu me lle enfestaua cõ o castelo et queria mãteer a fieldade que prometera a seu sogro"; 7.4,5 "et nũca em al pensaua senõ en com̃o me poderia matar; ca coydaua se me matase que logo coydaria a tomar o castelo"; 8.2 "-Tormento que me faças nõ me pode enpeeçer ca o señor Santiago me garda de ty..."; 9.3,4 "-Nõ chores, mais pensa de me tirar d' aqui agina ca viuo soo et Santiago me tẽ aqui"; 11.12 "et mãdey gisar com̃o me leuasen alo en outro dia"; 11.11 "et chamei o seruente que me seruia"; 36.5 "-Se me tu nõ sãares eu te farey matar"; 36.12 "Creo eu, o que rresuçita os mortos, que me podera liurar d' esta enfirmidade"; 37.1 "-Certo soo que fillo de Deus he o que me d' esta door pode liurar"; 94.9 "-Pois ydeuos et dizede a Calrros que me atẽda"; reflex. 174.4 "et se o nõ fezeres eu me matarey agora, ou me soter[r]arey cõ el viua"; 182.1 "et disolle: -Yrmão, nõ me conoçes?"; 184.8 "pezcoche que me liures cõ todos estes yrmaãos que te chamã"; 185.3,5 "acorro aos que me chamã nos seus perigoos"; 195.12 "- Santiago, se a tua merçed for d' este perigoo tã grãde me tirares"; 198.18 "-Sabede que desque eu senti que me apertaua a door coydey en mãefestar os meus pecados, et en me fazer ongir"; 199.1,12,15; 210.3 "Et ajo grraça de Deus que todo los que me amasem et me chamasem de coraçon"; 222.2; 223.7,9; 225.13; 230.2; 232.6,13,14,20.

F. R. Tato Plaza (1999): Libro de notas de Álvaro Pérez, notario da terra de Rianxo e Postmarcos (1457). Santiago de Compostela: Consello da Cultura Galega [Glosario, pp. 237-711].
me
mo
pers. pron. pers. 1. "Me". Forma átona de P1 que expresa o obxecto directo {acus.} ou o indirecto {dat.}; equivale a "a min" ou "para min". Da contr. co pr. pers. átono o(s) resultan as formas mo, mos {mo}.
____ me (86): "o meu padroádego que me perteesçe aver" 707, "e me obligo cõ todos meus bẽes" 711, "me desapodero de jur e posesiõ" 712, 727, "me outorgo por entrega" 731, 735, 746, 761, 763, "por venta que dellas me fiso" 929, 931, 963, 967, 1001, 1002, 1004, 1043, "que me chamedes para vendimjar" 1046, 1052, 1075, 1079, 1090, 1179, 1180, 1219, 1248, 1276, 1279, 1285, 1296, 1327, 1330, 1332, 1341, 1343, 1394, 1397, 1400, 1425, 1430, 1439, 1458, 1533, 1534, 1535, 1575, 1586, 1587, 1594, 1596, 1597, 1598, "me / plase que sejã vosos" 1599, 1620, "¿tu darme ás estes diñeyros?" 1658, 1662, 1700, 1700, "se neçesario e conprideiro me he" 1843, "en aquelo que me posa perjudicar" 1852, 1858, 1860, 1861, 1965, 2007, 2012, 2032, "que por toda vosa vjda me nõ dedes a mỉ nẽ a mjnas boses foro nẽgũu dela" 2035, 2243, 2243, 2326, 2336, 2379, 2385, 2395, 2407, 2411, 2433, 2446, 2454, 2556, 2568, "des morauidís bellos que me prestastes" 2598, 2604, 2606, 2879; mo (1): "dígoche / que mo diserõ así" 2088; mos (1): "¿tu darmos ás?" 1664.
____dat. 2. "Me". dat. de interese; expresa a persoa subxectivamente afectada pola acción verbal.
____ me (1): "hũu colchón que lle eu prestey e se me foy cõ elo" 1967.
________ Do lat. . A forma me é normal desde o XIII, nas CSM. En moitos textos do XIII e do XIV aparece mi, trala xeneralización da forma mi, resultante de me + vocal, como ocorreu con che, lle e xe: véxase te, lle e se (Lorenzo Crónica s.v.).




Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022
O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

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